Segunda, 24 de julho de 2012
Luciene Cruz, repórter da Agência Brasil
Os representantes das instituições federais de ensino continuam insatisfeitos com a oferta do governo, depois de mais uma rodada de negociação. A nova proposta de reajustes foi apresentada hoje (24) e inclui reajustes que variam de 25% a 40% e a antecipação da vigência do plano de reestruturação de carreiras.
Os representantes das instituições federais de ensino continuam insatisfeitos com a oferta do governo, depois de mais uma rodada de negociação. A nova proposta de reajustes foi apresentada hoje (24) e inclui reajustes que variam de 25% a 40% e a antecipação da vigência do plano de reestruturação de carreiras.
Segundo a presidenta da Associação Nacional dos Docentes do Ensino
Superior (Andes), Marinalva Oliveira, a oferta governamental não teve
avanço. “É a mesma essência da proposta anterior, ou seja, não
reestrutura a carreira”, reclamou.
A nova proposta será levada às assembleias nos estados. O parecer da
categoria deve ser apresentado até a próxima semana. “Vamos levar a
proposta às nossas bases, realizar assembleias para que retornemos ao
governo com um posicionamento”, disse. Os representantes do Sindicato
Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e
Tecnológica (Sinasefe) também não concordaram com a nova oferta.
Já para o presidente da Federação de Sindicatos de Professores de
Instituições Federais de Ensino Superior, Eduardo Rolim, a proposta do
governo atendeu os 15 itens solicitados pela entidade. “O governo
atendeu integralmente nossa pauta. É um avanço. Agora, vamos fazer
análise e consultar os professores do país inteiro”.
Os professores universitários estão em greve há 69 dias. Dados da Andes
e do Sinasefe apontam que a paralisação atinge 57 das 59 universidades
federais, além de 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica.