Quinta, 12 de março de 2015
PSOL reafirma seu compromisso com a luta dos aposentados e trabalhadores brasileiros
Aposentados
e pensionistas lotaram o auditório Nereu Ramos, na Câmara dos
Deputados, nesta quarta-feira (11), para reivindicar a aprovação de
propostas que beneficiam a categoria e a rejeição de outras que
prejudicam os trabalhadores brasileiros. O PSOL é integrante desta luta,
e os deputados Chico Alencar, líder do partido, e Ivan Valente,
participaram do ato.
Para Ivan Valente, o governo federal não pode enviar para o Congresso
propostas que extinguem direitos trabalhistas ao mesmo tempo em que
edita outras que desoneram vários setores da economia. O deputado
destacou, neste sentido: o dinheiro que banqueiros levam da arrecadação
de impostos, o lucro de R$ 37 bilhões que bancos tiveram em 2014, os R$
910 milhões para pagamento de juros e amortizações da dívida pública –
que representam 42% do orçamento –, os R$ 500 bilhões de sonegação
fiscal. Ressaltou ainda a necessidade da auditoria da dívida pública.
Segundo ele, é preciso taxar as grandes fortunas do país e alterar radicalmente o modelo de economia brasileiro. “Medidas que espremem os trabalhadores e aposentados não são bem vindas. É preciso acabar com a perversidade da cobrança dos inativos”. E convocou para que a categoria não desanime: “Não podemos desanimar frente à crise. Temos que ir pra rua juntos e fazermos reivindicações que beneficiam a grande maioria do povo.”
O líder do PSOL, deputado Chico Alencar, também falou sobre a crise econômica pela qual passa o Brasil e, principalmente, sobre a profunda crise política. “Temos um cenário de ficção com juiz, procurador e ministros, e do outro lado dezenas de investigados que inventaram um esquema de corrupção escandaloso na maior estatal do país.”
Ele lembrou que, por várias vezes, ex-presidentes da Câmara prometeram a votação da PEC 555, mas que até agora nada aconteceu por ação do governo, que sempre se utiliza do argumento de ajuste fiscal. Sobre as MP's, o deputado afirmou que vão na contramão da posição da bancada do PSOL. “É uma tesoura no direito dos trabalhadores”, afirmou. “A cobrança dos aposentados têm que ser intensa e permanente. Nosso compromisso é pelo fim da cobrança dos inativos e rejeição à violência os direitos trabalhistas”.
“Nós não aceitamos e repudiamos que, toda vez que tem crise neste país,
o bode expiatório do ajuste fiscal seja sempre o trabalhador do setor
público e privado”, afirmou o deputado Ivan Valente. “Não vamos aceitar
que quem pague a conta sejam os da parte de baixo da pirâmide”.
O ato dos aposentados e pensionistas defendeu a aprovação das Propostas de Emenda à Constituição (PEC) 555/2006, que extingue a contribuição dos servidores aposentados, e 56/2014, que assegura aposentadoria integral por invalidez, e do Projeto de Lei 4434/2008, que reajusta os benefícios da previdência, e a rejeição das Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram para baixo o valor do auxílio doença e do seguro desemprego, respectivamente.
O ato dos aposentados e pensionistas defendeu a aprovação das Propostas de Emenda à Constituição (PEC) 555/2006, que extingue a contribuição dos servidores aposentados, e 56/2014, que assegura aposentadoria integral por invalidez, e do Projeto de Lei 4434/2008, que reajusta os benefícios da previdência, e a rejeição das Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram para baixo o valor do auxílio doença e do seguro desemprego, respectivamente.
Fonte: Liderança do PSOL na Câmara
Segundo ele, é preciso taxar as grandes fortunas do país e alterar radicalmente o modelo de economia brasileiro. “Medidas que espremem os trabalhadores e aposentados não são bem vindas. É preciso acabar com a perversidade da cobrança dos inativos”. E convocou para que a categoria não desanime: “Não podemos desanimar frente à crise. Temos que ir pra rua juntos e fazermos reivindicações que beneficiam a grande maioria do povo.”
O líder do PSOL, deputado Chico Alencar, também falou sobre a crise econômica pela qual passa o Brasil e, principalmente, sobre a profunda crise política. “Temos um cenário de ficção com juiz, procurador e ministros, e do outro lado dezenas de investigados que inventaram um esquema de corrupção escandaloso na maior estatal do país.”
Ele lembrou que, por várias vezes, ex-presidentes da Câmara prometeram a votação da PEC 555, mas que até agora nada aconteceu por ação do governo, que sempre se utiliza do argumento de ajuste fiscal. Sobre as MP's, o deputado afirmou que vão na contramão da posição da bancada do PSOL. “É uma tesoura no direito dos trabalhadores”, afirmou. “A cobrança dos aposentados têm que ser intensa e permanente. Nosso compromisso é pelo fim da cobrança dos inativos e rejeição à violência os direitos trabalhistas”.
Fonte: Liderança do PSOL na Câmara