Terça, 3 de março de 2015
Do Diário do Poder
Youssef entrega Ciro Nogueira e Eduardo da Fonte, e Odebrecht
O doleiro Alberto Youssef, que fez acordo de
delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato, afirmou em depoimento
que a empreiteira Odebrecht pagou R$ 30 milhões em subornos, decorrentes
do seu contrato de R$ 1,8 bilhão na obra da refinaria de Abreu e Lima
(PE), e que esse dinheiro foi divididos entre o então governador de
Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), já falecido; o senador Ciro Nogueira
(PI), atual presidente do PP, e o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE); e o
ex-diretor anterior do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele
confirmou que também o então presidente do PSDB, Sergio Guerra,
falecido, recebeu R$ 10 milhões do esquema, para não apoiar na ocasião a
oproposta de crição de uma CPI da Petrobras. Youssef disse que ele
próprio pagou parte do suborno ao senador Ciro Nogueira e ao deputado
Eduardo da Fonte.
O doleiro, que se encontra preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, contou que a propina para Ciro Nogueira e Eduardo da Fonte foi paga nos anos de 2010 e 2011 pea construtora Queiroz Galvão, que obteve contrato - por meio da máfia do Petrolão - no valor de R$ 2,7 bilhões para o fornecimento de tubovias para a refinaria.
Segundo o delator, o pagamento de propinas foi acertado em 2010, num hotel do Rio de Janeiro, numa reunião da empreiteira com representantes do PP, liderado pelo deputado José Janene (PT), já falecido. O grupo ameaçou a empresa apoiar uma CPI da Petrobras, que na ocasião havia sido proposta, Parte do dinheiro foi paga aos políticos por meio de doações oficiais.
Youssef confirmou outra informação já prestada por Paulo Roberto Costa: foram pagos R$ 10 milhões em propina para o então presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), já falecido, para que ele não apoiasse a CPI da Petrobras, e que um consórcio formado pelas empreiteiras OAS e Odebrecht pagou outros R$ 10 milhões ao então governador pernambucano Eduardo Campos, por meio de um "emissário".
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Leia também: Advogado amigo de Cardozo é sócio de Teixeira
O doleiro, que se encontra preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, contou que a propina para Ciro Nogueira e Eduardo da Fonte foi paga nos anos de 2010 e 2011 pea construtora Queiroz Galvão, que obteve contrato - por meio da máfia do Petrolão - no valor de R$ 2,7 bilhões para o fornecimento de tubovias para a refinaria.
Segundo o delator, o pagamento de propinas foi acertado em 2010, num hotel do Rio de Janeiro, numa reunião da empreiteira com representantes do PP, liderado pelo deputado José Janene (PT), já falecido. O grupo ameaçou a empresa apoiar uma CPI da Petrobras, que na ocasião havia sido proposta, Parte do dinheiro foi paga aos políticos por meio de doações oficiais.
Youssef confirmou outra informação já prestada por Paulo Roberto Costa: foram pagos R$ 10 milhões em propina para o então presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), já falecido, para que ele não apoiasse a CPI da Petrobras, e que um consórcio formado pelas empreiteiras OAS e Odebrecht pagou outros R$ 10 milhões ao então governador pernambucano Eduardo Campos, por meio de um "emissário".
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