Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 13 de maio de 2016

CST — Psol: Resolução Alternativa sobre a Situação Nacional

Sexta, 13 de maio de 2016
Da Corrente Socialista dos Trabalhadores – PSOL

Considerando o atual momento político, a CST propõe:


1- O PSOL é oposição de esquerda ao governo ilegítimo de Michel Temer e propõe aos trabalhadores e ao povo uma luta para derrubá-lo nas ruas, por meio de passeatas, ocupações, bloqueios de vias e greves.

2- O PSOL deve rever sua atuação, rompendo a frente social/política com o PT, PCdoB e as direções traidoras da CUT, UNE e MST, visando à construção de uma alternativa política de esquerda por fora dos blocos do PT e PMDB/PSDB. Deve lutar contra Temer, Renan, Dilma, Aécio, Serra e Lula e construir manifestações independentes e classistas pelo Fora Todos.

3- O PSOL deve abandonar o discurso sobre o suposto “golpe” e defesa da democracia burguesa. Deve lutar contra essa corrupta câmara dos deputados e esse senado reacionário e combater essa falsa democracia capitalista, onde quem manda são as empresas nacionais e multinacionais. Deve denunciar os retrocessos nas liberdades democráticas feitas pelos partidos tradicionais, como a recente lei antiterrorismo ou a lei da mordaça contra os partidos de esquerda na legislação eleitoral.

4- O PSOL deve propor a mais ampla unidade de ação pela defesa dos direitos dos trabalhadores, da juventude e do povo. Exigir que as centrais sindicais abandonem os pactos com os governos e patrões, unifiquem  as campanhas salariais de maio e realizem uma greve geral em junho para a defesa de nossos salários, condições de trabalho, direitos ameaçados e em solidariedade as lutas que estão acontecendo.

5- O PSOL deve propor aos sindicatos, comandos de greves, movimentos de ocupação de escola e grêmios estudantis, entidades de luta no campo e na cidade, organizações políticas de esquerda e movimentos combativos a realização de uma plenária nacional, sindical, popular e estudantil para debater uma saída operária e popular para a crise, construindo um programa econômico alternativo que comece pela imediata suspensão do pagamento da divida para ter recursos para as áreas sociais.

6- Deve realizar um congresso extraordinário, com delegados eleitos em plenárias de base em todo país, para discutir nosso posicionamento diante do novo governo.

Corrente Socialista dos Trabalhadores – PSOL