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(Millôr Fernandes)

domingo, 8 de janeiro de 2017

Máfia da Sucata em ação na Estrutural

Domingo, 8 de janeiro de 2017
Do Blog Brasília, por Chico Sant'Anna
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Na Estrutural, sucatas metálicas de propriedade do Poder Público são comercializadas diretamente a empresas de ferro-velho. E a receita da venda não reverte ao Estado. Trabalhadores terceirizados, servidores de instituições do GDF, do Governo Federal e até militares participam do esquema.
Por Chico Sant’Anna. Fotos de Alexandre Amaral Bedran.
Um verdadeiro esquema de vendas paralelas de sucata metálica de propriedade do Poder Público veio à tona na Estrutural. Ele envolve seis empresas de ferro-velho, trabalhadores terceirizados, servidores de instituições do GDF, do Governo Federal e até militares. Veio à tona a partir de queixas de catadores do lixão da Estrutural. Denunciam que sucatas metálicas (o filé mignon dos catadores) não estavam sendo despejadas no lixão e que iam direto para as empresas que compram e vendem ferro-velho.
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Dois caminhões com a logomarca da Novacap foram fotografados comercializando sucata metálica. A Novacap alegou tratar-se de caminhões terceirizados e que já não mais prestavam serviço a empresa, embora ainda estivessem portando “irregularmente” adesivo da empresa.
Documentação fotográfica feita pelo presidente da Associação das Micro e Pequenas Empresas da Estrutural – Ampec/Scia, Alexandre Amaral Bedran, flagrou a comercialização de metais recicláveis de diversos órgãos públicos. A meta de Bedran não era denunciar o desvio de patrimônio público. A preocupação era mostrar o prejuízo dos catadores. Segundo ele, esse esquema de receptação de sucata pública representaria cerca de R$ 18 mil a cada dois dias. Ao longo do mês, representaria quase R$ 300 mil, já que o negócio não parou nem pro Natal. Os recursos não iriam para os órgãos públicos.
Leia a íntegra no Blog Brasília, por Chico Sant'Anna