Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 29 de julho de 2018

Símbolos do 2 de Julho (Independência da Bahia) viram heróis nacionais

Domingo, 29 de julho de 2018

Da Coluna Tempo Presente de 28/7 — Jornal A Tarde

O Diário Oficial da União publicou ontem [sexta, 27 de julho] a Lei 13.697/2018, que inscreve no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria os nomes de Maria Quitéria de Jesus Medeiros, Sóror Joana Angélica de Jesus, Maria Felipa de Oliveira e João Francisco de Oliveira (João das Botas), mártires das batalhas pela Independência da Bahia. 
A lei foi originada de projeto de lei proposto pelos então senadores baianos Lídice da Mata (PSB),  Walter Pinheiro (PT), hoje licenciado, e  João Durval (PDT). O PL 535/2011 foi aprovado em 2015 no Senado e em 2018 remetido à Câmara dos Deputados.
Segundo informações da Agência Senado, na discussão da matéria na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, onde foi aprovada em caráter terminativo, Lídice relatou a atuação de cada um dos quatro símbolos da luta  pela Independência do Brasil no estado, citando o heroísmo de Maria Quitéria, que, travestida de soldado e incorporada ao Batalhão dos Periquitos, destacou-se em diversas batalhas contra as forças colonialistas; o papel da sóror Joana Angélica, freira que ofereceu a vida à defesa do convento e suas monjas do ataque de militares portugueses; a resistência de caráter popular protagonizada por Maria Felipa de Oliveira na Ilha de Itaparica; e a participação de João das Botas, marinheiro português que, convertido à causa da  independência, conquistou, como comandante da Flotilha Itaparicana, notáveis feitos bélicos nas águas da Baía de Todos-os-Santos.
Panteão – O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria está no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Ali, os heróis do 2 de Julho vão aparecer ao lado de nomes como Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Santos Dumont e Zuzu Angel. Quem é inscrito no livro é considerado herói nacional.
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