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(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

MPDFT e PCDF deflagram segunda fase de operação que apura irregularidades no Iprev. “Imprevidentes”. O DF está podre?

Quarta, 4 de outubro de 2023

Surgiram suspeitas da participação de outros indivíduos no crime de lavagem de dinheiro. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados no Distrito Federal e na sede do Iprev

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), e a Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Repressão à Corrupção vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (DRcor/Decor), deflagraram, nesta quarta-feira, 4 de outubro, a segunda fase da Operação “Imprevidentes”.

A ação visa apurar irregularidades no Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev), no chamamento para o credenciamento de fundos de investimento e instituições financeiras. Surgiram suspeitas da participação de outros indivíduos no crime de lavagem de dinheiro. Diante disso, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados no Distrito Federal e na sede do Iprev.

As buscas têm como objetivo a consolidação e o robustecimento dos elementos probatórios para conclusão do inquérito, além de comprovar a efetiva participação de cada integrante do grupo criminoso, a eventual identificação de outros envolvidos e a apreensão de bens e valores para ressarcimento dos cofres públicos.

Foi determinada, também, a suspensão de exercício da função pública e de proibição de acesso ou frequência às dependências da Iprev a um dos servidores públicos envolvidos.

As investigações apontam que, para ocultar valores obtidos de forma ilícita, contas de pessoas jurídicas vinculadas aos novos investigados são utilizadas para realizar movimentações financeiras e pagamentos de despesas pessoais de réus envolvidos na primeira fase da Operação “Imprevidentes”, deflagrada em 9 de fevereiro de 2023.

Os suspeitos são investigados pela possível prática de associação criminosa e crimes de lavagem de bens, direitos e valores. Caso condenados, a pena pode ser fixada em até 13 anos de prisão.

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