Amigo de Ciro Nogueira, Rogério Cavalheiro ocupa o disputado cargo do Legislativo local desde janeiro de 2017, sob a chancela do distrital Cristiano Araújo. Mãe do parlamentar do DF, Maria de Lourdes Nogueira Araújo era nomeada no cargo de secretária particular da 2ª Vice-Presidência da Câmara dos Deputados, ocupada atualmente pelo deputado federal André Fufuca (PP-MA), filiado ao partido comandado por Nogueira.
Do Metrópoles
Caio Barbiere
Vão muito além de meras coincidências as relações entre o servidor comissionado da Liderança do PSD na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) Rogério Cavalheiro, o deputado distrital Cristiano Araújo (PSD), a deputada federal Iracema Portella (PP-PI) e o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI). Uma aparente teia de relacionamentos foi construída entre esses personagens para que, sem a lupa das autoridades, conseguissem alcançar um possível proveito de suas posições públicas.
De acordo com o depoimento à Polícia Federal, Cavalheiro reconheceu entregar para a parlamentar mais de R$ 7 mil de sua remuneração e guardar os outros R$ 4 mil a pedido da congressista. O caso ainda é alvo de apuração.
Amigo de Ciro Nogueira, Rogério Cavalheiro ocupa o disputado cargo do Legislativo local desde janeiro de 2017, sob a chancela do distrital Cristiano Araújo. Mãe do parlamentar do DF, Maria de Lourdes Nogueira Araújo era nomeada no cargo de secretária particular da 2ª Vice-Presidência da Câmara dos Deputados, ocupada atualmente pelo deputado federal André Fufuca (PP-MA), filiado ao partido comandado por Nogueira.
Leia a íntegra em: https://www.metropoles.com/distrito-federal/politica-df/ciro-nogueira-a-mulher-e-o-enlace-de-cristiano-araujo-com-a-lava-jato
Adrianna Valverde, que trabalhou para Cristiano Araújo e Celina Leão, é citada no inquérito que apura suposta fraude em licitação no Detran
Fontes: Por Manoela Alcântara-Daniel Ferreira/Metrópoles
Blog do Sombra
Adrianna Troccoli Nogueira Valverde Morais, que está entre os 16 investigados por suposta fraude em uma licitação do Departamento de Trânsito do DF (Detran), é mãe dos donos da Global Segurança. A empresa dos filhos — Patrocínio Valverde e Leonardo Valverde — foi a vencedora do contrato de R$ 18,3 milhões para fornecer serviços de vigilância ao órgão. Adrianna já trabalhou nos gabinetes dos deputados Cristiano Araújo (PSD) e Celina Leão (PPS). Esta última, assim como a ex-funcionária e os filhos, são citados no Inquérito Civil Público aberto pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público Social (Prodep).
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apura se houve favorecimento na contratação da empresa que presta serviços de vigilância para o Detran. A suspeita é de que um comissionado indicado pela ex-presidente da Câmara Legislativa do DF teria direcionado o Pregão Eletrônico nº 21/2015, vencido pela Global Segurança. A Prodep ainda apura se o ex-deputado Leonardo Prudente seria o dono de fato da Global. Leonardo e o filho dele, o distrital Rafael Prudente (PMDB), também estão entre os investigados no inquérito aberto em novembro do ano passado.
A juíza da 2ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal, em ação de improbidade administrativa referente à Operação Pandora, determinou a intimação dos deputados distritais Cristiano Araújo e Bispo Renato, para que compareçam como testemunhas à audiência marcada para o dia 22 de setembro. Caso faltem, deverão ser conduzidos coercitivamente para próxima audiência que será remarcada ainda para o mesmo mês.
Por Helena Mader - Correio Braziliense ////Blog do Sombra
A Justiça determinou ontem o desmembramento da denúncia contra o
deputado distrital Cristiano Araújo (PSD). O Ministério Público do
Distrito Federal ofereceu ação penal contra o parlamentar e mais 31
pessoas, que são acusadas de fraude em licitações em um suposto esquema
de concessão irregular de bolsas da Fundação de Apoio à Pesquisa
(FAP-DF). ... A denúncia foi apresentada há mais de dois anos e
meio, mas, até agora, a Justiça ainda não decidiu se o distrital vai
virar réu. O MP imputou o crime de fraude à Lei de Licitações nove vezes
ao deputado. Continue lendo
O depoimento de Marli Rodrigues está previsto para ocorrer a partir das 10 horas na CPI da Saúde
Por Ana Maria Campos - CB.Poder //// Blog do Sombra
Nas gravações feitas pela presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, há citações a dois deputados que integram a CPI da Saúde.
Uma testemunha gravada se refere aos deputados Robério Negreiros (PSDB)
e Cristiano Araújo (PSD), ambos de família de empresas prestadoras de
serviço ao GDF.
O depoimento de Marli Rodrigues está previsto para ocorrer a partir das
10 horas na CPI da Saúde, mas pode ser que não ocorra. Até o momento,
ela não foi notificada a comparecer.
O juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública do
Distrito Federal recebeu ação ajuizada pelo MPDFT contra o Deputado
Distrital Christhianno Nogueira Araújo e a servidora da Câmara
Legislativa do Distrito Federal Ana Lúcia Pereira de Melo.
O MPDFT ajuizou ação civil para
apuração de ato de improbidade, na modalidade de nepotismo, praticado,
em tese, pelos réus, em razão da nomeação e da lotação de Ana Lúcia
Pereira de Melo, que é esposa do tio do deputado, para cargo especial
(CL-15) em seu próprio gabinete. Segundo o MPDFT, pelo fato da servidora
ser casada com Artur da Cunha Nogueira, irmão do pai do réu, conforme a
lei, ela seria parente por afinidade, em linha colateral do deputado,
caso que se enquadraria na vedação ao nepotismo.
Por Helena Mader — Correio Braziliense / Blog do Sombra
Desde o início do trâmite da ação de improbidade contra o distrital
Cristiano Araújo (PSD), acusado de nepotismo por empregar a própria tia
no gabinete, o Tribunal de Justiça do DF ainda não conseguiu notificar a
parente do parlamentar. ...
Ana Lúcia de Melo também foi denunciada pelo Ministério Público. Esta
semana, o juiz Jansen Fialho de Almeida determinou a notificação por
hora certa, medida adotada quando um oficial de justiça tenta localizar
um réu por mais de três vezes.
Parlamentar empregava a própria tia em seu gabinete com salário mensal de mais de R$ 14 mil
A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) ajuizou, em 17 de novembro, ação de improbidade administrativa contra o deputado distrital Cristiano Araújo (PTB) pela prática de nepotismo. No entendimento do Ministério Público, a nomeação e a permanência de Ana Lúcia Pereira de Melo, tia do parlamentar, em cargo em comissão no gabinete do deputado ofende a Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal (STF) e os dispositivos da Lei nº 8.429/92. Na ação, além das penas previstas na lei, o Ministério Público pede a condenação solidária do parlamentar e de sua tia, com ressarcimento integral do dano e pagamento de multa de até cem vezes o valor da remuneração total. Calcula-se que, até o momento, a servidora teria recebido mais de R$ 117 mil.
O deputado Cristiano Araújo (PTB) está em maus lençóis. Um processo
que tramita na esfera judicial contra o distrital pode levá-lo a perder o
mandato parlamentar. Trata-se de mais uma entre outras cerca de 300
ações. Agora, porém, o parlamentar extrapolou, ao tentar ludibriar a
Justiça do Trabalho.
A história pode ser resumida rapidamente. Cristiano Araújo teve um
dos seus bens levado a leilão, por ordem da 12ª Vara do Trabalho do
Distrito Federal. Tratava-se de um imóvel localizado no Centro de
Atividades (CA) 5 do Lago Norte, Bloco A, unidade 604. Avaliado em 450
mil reais, o apartamento tem a matrícula 101.745. Apesar disso, foi
arrematado por apenas 180 mil reais. Leia a íntegra
Projeto de lei que estabelece critérios e
horários para manifestações ao longo do Eixo Monumental foi aprovado
pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, nessa terça-feira (30). O
PL nº 572/2011, de autoria do deputado distrital distrital Cristiano
Araújo (PTB), prevê, entre outras normas, que atos ou manifestações e
eventos do tipo sejam comunicados com um mínimo de 48 horas de
antecedência à Secretaria de Segurança Pública e que aconteçam fora dos
horários de maior circulação de automóveis, das 7h às 9h e das 17h30 às
19h30.
No entendimento da CUT Brasília, a medida fere o direito
democrático de manifestação da população, especialmente dos
trabalhadores. “ Fica claro, que a medida visa apenas impedir que a
população dê visibilidade às suas justas reivindicações por melhores
condições de trabalho e de vida. Em vez de tratar as causas econômicas,
sociais e políticas das manifestações, que levam a população a
protestar em espaços públicos, o governo procura criminalizar e reprimir
o movimento sindical e popular”, avalia o secretário geral, Rodrigo
Rodrigues.
“Os trabalhadores não se intimidarão diante dessas medidas
que barram o direito constitucional de manifestação e expressão da
população e tentam impedir os trabalhadores de lutarem por aquilo que o
poder público e os empresários negam para o bem estar dos trabalhadores e
suas famílias”, completa Rodrigo Britto, presidente da CUT Brasília.
Chico Vigilante (PT-DF) comparou o projeto de Araújo como
uma medida ditatorial e antidemocrática, que afronta o direito das
pessoas se expressarem. “Na época da ditadura, o governo monitorava as
manifestações e limitava os espaços. A democracia prevê a liberdade de
manifestação”, ressaltou Chico.
Setores conservadores, empresariais e do governo têm
tentado cada vez mais fechar um cerco para enfraquecer e até impedir que
os movimentos sindical e sociais lutem por seus direitos e por
atendimento de reivindicações.
Recentemente outras duas medidas antidemocráticas foram
tomadas. Uma delas foi a aprovação do projeto de lei 1284/2012, que
virou a lei nº 5470, exigindo aos sindicatos a publicação via internet
de todas as ações e as prestações de contas relativas às contribuições e
demais verbas recebidas. A medida viola o direito à liberdade e
autonomia sindical das entidades, além do próprio direito dos
trabalhadores em fiscalizar a entidade a qual são filiados.
Outra medida nesse sentido partiu da Polícia Militar do DF,
em março, comunicando a decisão de passar a impedir manifestações em
espaços públicos, com uso até de “efetivo policial”, sob a alegação de
garantir a livre circulação de veículos.
Projeto de
lei absurdo, descabido, autoritário, apresentado em 2011 pelo distrital
Cristiano Araújo, do PTB de Gim, foi aprovado ontem (1/7/2015) pelos distritais.
Leia a
seguir texto publicado originalmente aqui no Gama Livre no dia 19 de setembro
de 2011. Com o título “Roubando a terra
ao Anteu”,a postagem abordava o projeto de lei nº 572/2011, que golpeava a democracia, e que foi aprovado finalmente agora, nos últimos instantes de funcionamento da CLDF antes
do recesso parlamentar de julho/início de agosto de 2015.
Castro Alves todos
guardam na memória, mas suponho que caiba, em benefício de um ou outro leitor
mais distraído, uma referência a Anteu, a quem o poeta, nesses versos,
identificou com o povo. Personagem da mitologia grega, Anteu era um deus, filho
de Posídon (o deus do mar, adotado pelos romanos sob o nome de Netuno) e Gaia
(a Terra). Sua característica principal era a capacidade de captar para si a
força da Terra, sua mãe, sempre que estivesse em contato com ela. Nessas
condições, era invencível. Se perdesse esse contato, tornava-se indefeso.
Tem político que
talvez por ser jovem, não ter vivido os tempos de chumbo, a ditadura imposta a
partir de primeiro de abril de 1964, e principalmente nunca ter precisado sair
às ruas para conseguir qualquer coisa na vida, agora brinca de querer proibir o
povo de se manifestar na principal via pública de Brasília. Para torná-lo
fraco, vulnerável, quer tirar-lhe o chão. Roubar a terra ao Anteu.
De acordo com o
projeto de lei apresentado, neste mês de setembro, pelo deputado distrital
Cristiano Araújo (PTB), todo o Eixo Monumental de Brasília (o eixo central do
avião) seria, na prática, proibido como local de manifestações de protestos. O
espaço compreende toda a extensão que vai da antiga rodoviária interestadual
até a Praça dos Três Poderes, passando pelo maior palco das manifestações populares,
que é a Esplanada dos Ministérios. Impedirá também a lei, caso seja aprovado o
projeto autoritário de sua excelência, que a Praça do Buriti, onde se localizam
o palácio do governador do Distrito Federal, a Câmara Legislativa do DF, o
Tribunal de Justiça do DF e o Ministério Público do DF, seja usada para
manifestações. Reinará, segundo as intenções do deputado, a mais perfeita calma
naquela região, mesmo que tudo o mais esteja explodindo.
Foi na Praça do
Buriti, por exemplo, que no dia 9 de dezembro de 2009 o povo se reuniu para
protestar contra o mensalão do DEM, bandalheira patrocinada pelo grupo do
governador José Roberto Arruda e denunciada pelo “produtor cinematográfico
especial” Durval Barbosa, que era um dos secretários de Estado do governador.
Foi aí que houve um verdadeiro teatro de guerra, onde a polícia do governador
sentou o pau nos manifestantes. Na praça, estudantes, sindicalistas, mulheres,
jovens, crianças e velhos. Não houve seletividade na carga da cavalaria, no
spray de pimenta, na bomba de efeito moral, nas balas de borracha, no
desrespeito ao direito de manifestação. Todos foram vítimas da arrogância e da
truculência do governador e de suas tropas.
Do lado de lá, na
trincheira do governador, estava o deputado Cristiano Araújo, parlamentar da
base de apoio de Arruda. Não estava nas ruas, não protestava, permanecia
omisso, se calava. E, claro, não gostava do que via.
Depois do naufrágio
político de Arruda, sabe-se lá por quais cargas d’água o antigo aliado é hoje
peça importante na base parlamentar do governo Agnelo/Filippelli, e em breve
será nomeado secretário de Desenvolvimento Econômico.
Nenhum governo gosta
de ver protestos nas ruas. Um protesto se inicia, mas ninguém é capaz de dizer
com exatidão quais as suas conseqüências, qual o rumo que tomará mais adiante.
É verdade que por
mais esquisito que possa parecer, temos assistido algumas manifestações que são
verdadeiros “protestos de apoio”, se é que assim podemos chamar algum protesto.
São centrais sindicais, sindicatos, entidades estudantis que foram domesticados
e amestrados pelos governantes. Mas mesmo sendo assim, há de se garantir o seu
direito de manifestação, de sair às ruas, de, sabe Deus, protestar ou aplaudir.
Anos depois que o PT inventou o “apoio crítico”, surge agora essa hilariante
onda de protestos de apoio.
Mas voltando ao
autoritarismo do projeto de lei apresentado pelo deputado distrital Cristiano
Araújo, ele estabelece critérios e horários para manifestações ao longo da Via
do Eixo Monumental. Claro que haveria ele, o deputado, de tentar não deixar
transparecer que era uma proibição e pronto. Assim, no artigo 2º do projeto de
lei, o deputado coloca que “É vedada a realização de manifestação através de
Carreata, passeata marchas outra da mesma natureza, nas faixas do Eixo
Monumental nos horários de trânsito intensivo” (sic). O deputado considera
horário de trânsito intenso aquele compreendido entre às 7 e 10 horas e entre
as 16 e 19 horas.
As manifestações,
assim, poderão ser realizadas a partir do primeiro segundo depois das 19 horas
até 6h59min59. A partir desse momento, nenhum manifestante pode estar na área.
Mas que bom, pois às 10 horas e mais um milésimo de segundo, um grito de guerra
poderá reorganizar rapidamente a manifestação. O povo reinicia o que eles
chamam de baderna, mas que terá que ser suspensa novamente às 15h59min59,
podendo ser retomada às 19 horas mais um milésimo de segundo. Parece até aquela
brincadeira de menino: “Vivo! Morto!”
A isso poderemos
chamar de manifestação quebrada. Está aí. A intenção maior é quebrar com as
manifestações, pois povo na rua é muito perigoso. Não para o país, mas para
aqueles que nos governam, e geralmente de forma muito mal e acham que o país é
deles. Incluindo o DF.
Engraçado — se não
fosse suspeito — é o artigo 4º do projeto de lei de sua excelência o deputado
distrital Cristiano Araújo. Ele faz uma ressalva, pois diz que a proibição
estabelecida no artigo 2º “não atingirá os eventos já previstos no Calendário
Oficial de Eventos do Distrito Federal, bem como as comemorações de datas
festivas”. Por exemplo, o desfile do Sete de Setembro pode ser realizado, mas a
Marcha Contra a Corrupção, a exemplo do que aconteceu no último dia em
comemoração à independência do Brasil (qual independência?), seria tratada na
base do cacete, do pit bull, do spray de pimenta, da cavalaria, do brucutu, do
Bope. É isso, ou pior do que isso, essa coisa que o deputado quer transformar
em lei.
Mas tem mais. Segundo
o Projeto de Lei 531/2011 — que leva o DNA do “monstro da lagoa” imaginado por
Chico Buarque — e que já foi lido no Plenário da CLDF, “os participantes
deverão efetuar a concentração pública próxima à área do evento, para evitar o
menor transtorno possível ao transito (sic) do local”. Está aí uma boa ideia.
Se estiver, por exemplo, previsto um ato junto ao Congresso, os manifestantes
teriam que se reunir a poucos metros do local. Caso fossem umas 100 mil
pessoas, umas se acomodariam sobre as outras, em camadas cuja altura poderia
causar transtornos ao tráfego aéreo, levando, da terra aos céus, as
complicações que o projeto diz querer evitar.
Você acha que
acabaram os absurdos colocados no projeto de lei? Não, a coisa vai longe. Reza
o texto, no seu artigo 6º, que “As manifestações ao longo do Eixo Monumental,
deverão ocorrer, preferencialmente, no canteiro central.” Já no artigo 7º, por
sua vez, é definido que “Não havendo condições de utilização na forma prevista
no artigo anterior, será permitida manifestação ao longo do Eixo Monumental,
desde que não ocupe mais do que uma faixa de rolamento da via, sem que haja
cruzamento entre uma faixa e outra, exceto, nas faixas de pedestres.”
A lei proposta pelo
distrital Cristiano Araújo, para ser realmente sincera e franca, poderia
resumir-se a três artigos:
Art. 1º. Fica
proibida em Brasília qualquer manifestação de protesto.
Art. 2º. Esta lei
entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º. Revogam-se
as disposições em contrário, especialmente aquelas que garantem o direito
constitucional de manifestação.
Bispo Renato decide exonerar namorada de Cristiano Araújo
O deputado Renato Rainha[Andrade] (PR) anunciou que vai exonerar a publicitária Mariana Lovis de seu gabinete. Em nota divulgada nesta tarde (11), a assessoria do distrital informa:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em relação à nota publicada hoje, vimos esclarecer que a servidora
Mariana Barbosa Lovis foi nomeada por ato anterior à posse do Deputado
Distrital Bispo Renato Andrade (Ato do Presidente nº 661/2014). Ao
entender do que se tratava, Bispo Renato providenciou imediatamente a
assinatura da exoneração da servidora, que deve ser publicada nesta
quinta-feira (12/02) no Diário da Câmara Legislativa.
A coluna Eixo Capital relata na edição de hoje (11) que a
publicitária Mariana Lovis, namorada e mãe do filho do deputado
Cristiano Araújo (PTB), tem cargo comissionado no gabinete de Renato
Andrade, com salário de R$ 11,5 mil. Até 31 de dezembro do ano passado, a
moça estava lotada no gabinete de Aylton Gomes (PR), que não se
reelegeu.
29/04/2014
- Com a venda de um imóvel em Angra dos Reis (RJ), pertencente ao Grupo
Fiança, a Justiça do Trabalho de Brasília arrecadou mais R$ 3,2 milhões
para que sejam quitadas dívidas trabalhistas de parte dos 1,9 mil
processos que já transitaram em julgado, e se encontram na fase de
execução. Os pagamentos começam a ser realizados em maio. Em abril foi
utilizado um total de R$ 2,1 milhões para pagamento de 717 processos,
obtidos com a venda de um imóvel do grupo, em Brasília.
Todos os
processos do Grupo Fiança foram ajuizados a partir de 2011, por
empregados que prestavam serviços de limpeza e vigilância para órgãos
públicos da União e do Distrito Federal. Os litígios estão em fase de
execução, etapa em que se cobram as dívidas trabalhistas depois da
condenação ou acordo judicial.
A arrecadação dos recursos tem
sido feita pela venda direta de imóveis do grupo. A estratégia acelera o
procedimento de execução. Nesse caso, ao contrário da penhora de bens, o
próprio devedor apresenta um comprador interessado no imóvel a ser
vendido. A Justiça do Trabalho avalia a regularidade da negociação e, em
seguida, autoriza ou não a venda.
Dessa forma, segundo o juiz
titular da 6ª Vara do Trabalho, Antônio Umberto, é possível obter mais
rapidamente os valores para o pagamento das dívidas trabalhistas. Para
as próximas negociações, o Grupo Fiança já indicou um posto de gasolina e
uma fazenda, que devem passar pelo mesmo procedimento de venda. “Assim é
bem mais rápido do que fazer o leilão dos bens”, disse o magistrado.
Deputado distrital Cristiano Araújo é denunciado à Justiça
Jovens sem qualificação para receber bolsas ganhavam até R$ 4 mil sem sair de casa
Ana Maria Campos e Helena Mader Correio Braziliense
O Ministério Público do Distrito Federal denunciou o deputado distrital
Cristiano Araújo (PTB) por fraude à Lei de Licitações. O caso será
analisado pelo Conselho Especial do Tribunal de Justiça, já que o
parlamentar tem foro privilegiado. Depois da conclusão do inquérito da
Polícia Civil que investigou um suposto esquema de concessão fraudulenta
de bolsas da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF), o MP decidiu
oferecer ação penal contra Cristiano Araújo e imputou o crime nove vezes
ao deputado. Investigações da Delegacia de Repressão ao Crime
Organizado (Deco) e interceptações telefônicas apontaram evidências da
participação do distrital na contratação de pessoas sem qualquer
qualificação para receberem bolsas de pesquisa de até R$ 4 mil, em
desrespeito aos critérios do edital. Jovens de boa aparência ganhavam a
mesada sem sair de casa.
A
Polícia Civil do Distrito Federal pediu à Justiça o indiciamento do
deputado Cristiano Araújo (PTB) pelo crime de fraude a licitação.
Segundo um relatório da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado
(Deco), há evidências de que o parlamentar participou de contratações
irregulares de pesquisadores para desenvolver projetos patrocinados pela
Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF), na época em que o PTB, partido
do distrital, exercia influência sobre a área de ciência e tecnologia. Leia a íntegra no Câmara em Pauta
Os deslocamentos dos manifestantes não poderão ocorrer entre 7h e 10h e entre 16h e 19h
Um projeto de lei
em tramitação na Câmara Legislativa do Distrito Federal pretende
estabelecer critérios para manifestações no Eixo Monumental e na
Esplanada dos Ministérios, evitando engarrafamentos nestas áreas.
Segundo
o texto do projeto de lei 531/2011, os deslocamentos dos manifestantes
não poderão ocorrer entre 7h e 10h e entre 16h e 19h. “Somos favoráveis
às manifestações, mas também nos preocupamos com o direito
constitucional de ir e vir dos demais cidadãos", afirma o deputado
Cristiano Araújo (PTB), autor da proposta. Leia a íntegra no Correio Braziliense
O
distrital Cristiano Araújo (PTB) integrou a comitiva do governador Agnelo que foi a
Cingapura, Sudeste Asiático, em julho de 2012, acertar a assinatura de uma
estranha –e contestada– consultoria para elaborar o Projeto "Brasília
2060", ao custo de cerca de R$8 milhões. Agora, não se sabe exatamente os
reais motivos, o distrital entrou na mira de tiro do governador.
O
Blog do Cafezinho noticia que hoje (27/12) a canetada do governador exonerou 21
ocupantes de cargos comissionado indicados pelo distrital e que trabalhavam (?) em administração regional.
Muitos
apontam que o deputado caiu em desgraça junto ao governador em razão de ter
contestado a imposição, por Agnelo, de uma chapa –afinal vencedora– para a Mesa
Diretora da Câmara Legislativa do DF. Mas dizem por aí que esse não foi o único
motivo para a perseguição aos cabos eleitorais do distrital e que estavam pendurados nos empregos
públicos.
Aliás,
Agnelo não foi o na época candidato a governador que declarava que não faria da
administração um cabide de emprego, priorizando os servidores concursados e por
critério baseado no mérito técnico? Como é que só numa administração regional colocou
21 comissionados ligados a um único distrital?
Bem
que tem muito gente torcendo para que o distrital esclareça o que exatamente
ocorreu naquela viagem por Cingapura, Emirados Árabes, Malásia, China, Alemanha
e Itália.
Mas
o distrital jamais abrirá a boca para falar alguma coisa, sofra o que sofrer.
O
governador Agnelo Queiroz começou a demonstrar publicamente o seu
rancor contra o grupo que o enfrentou nas eleições para a Mesa Diretora
da Câmara Legislativa.
Na
noite desta quarta-feira,19, um dos principais líderes do movimento no
Parlamento, o deputado distrital Cristiano Araújo (PTB), anunciou pelo
Twitter a sua exoneração do cargo de Secretário de Desenvolvimento
Econômico do DF, que ocupava desde setembro. "O governador Agnelo não
aceitou o processo democrático ocorrido nas eleições para a Presidência
da CLDF, do qual participei intensamente", afirmou o parlamentar no
microblog.
Ao
antecipar-se à publicação de seu afastamento do Executivo, Cristiano
afirmou que ele e seu partido foram punidos em razão do movimento que
liderou na Câmara Legislativa em busca do revezamento de partidos
aliados ao GDF no comando da Casa. O deputado foi um dos principais
articuladores do chamado "Blocão", que buscou eleger um nome alternativo
ao do petista Wasny de Roure na Presidência, indicado pelo governador
para o cargo.
Concordo que tem hora que não
resta ao administrador público alternativa, do que a de correr riscos ou a de
permanecer paralisado. Ou, então, de se meter numa saia justa para explicar o que pretende fazer.
Não é que o secretário de
Ciência, Tecnologia e Inovação do governo Agnelo, o deputado Cristiano Araújo,
que ainda não mostrou bem a que veio, agora está apostando numa tal pesquisa que
deve “perquirir o exame da compreensão do processo da linguagem animal, cujo
tema permanece até hoje no mundo do desconhecido”?
Como essa “perquirição” vai
acabar, certamente, consumindo dinheiro do GDF, seria melhor mesmo que tal processo
permanecesse por algum tempo como tema do mundo desconhecido.
O que o contribuinte quer saber primeiro
é a linguagem dos gestores públicos, não a dos animais.
Com tanta coisa para fazer em sua
área de atuação, vai lá o secretário de Ciência
e Tecnologia e dispara convites às autoridades para uma audiência pública que
teria como objetivo “clarear a efetividade do que se poderá denominar Código da
Linguagem Animal”.
Cerca de 80 motoristas da empresa, gerenciada pela família do
secretário Cristiano Araújo (foto), alegam não terem recebido pelo
serviço em janeiro; há 13 dias, mais de 200 funcionários da Fiança
cruzaram os braços pelo mesmo motivo
Foto: Sheyla Leal - 29.06.2011 e Divulgação/Fiança
Natalia Emerich _Brasília247 – Depois de
atrasar os salários de terceirizados que fazem o atendimento nos 190 e
193 – serviços de emergência do Centro Integrado de Atendimento e
Despacho (Ciade) – a empresa da família do secretário de Ciência e
Tecnologia, Cristiano Araújo (PTB), é acusada novamente de não pagar os
funcionários. Dessa vez, a denúncia envolve a Christiano Transportes,
gerenciada pela Fiança, que há mais de um mês estaria atrasando o
pagamento de 80 motoristas da viação. Leia a íntegra no Brasília247