André Richter - Repórter da
Agência Brasil
A Corte
Europeia de Direitos Humanos rejeitou hoje (6) a última tentativa de
recurso do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato
contra sua extradição para o Brasil e ele deve deixar a Itália amanhã (7),
escoltado por policiais federais, para cumprir em Brasília a pena determinada
no julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão.
O
ex-diretor foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e sete
meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato, mas, por ter dupla
cidadania, fugiu para a Itália em setembro de 2013, antes do fim do
julgamento. Ele foi preso em fevereiro do ano passado em Maranello, e
cumprirá pena na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal.
No recurso
protocolado na corte, a defesa de Pizzolato, como nas demais ações contra a
extradição, voltou a alegar que os direitos humanos não são respeitados nos
presídios brasileiros. O argumento foi usado pela defesa para pedir que o
ex-diretor do Banco do Brasil continuasse na Itália.
A
extradição foi formalmente autorizada no dia 22 de setembro pelo Conselho de
Estado da Itália, após várias decisões da Justiça italiana a favor e contra a
extradição. Segundo os juízes que analisaram o caso, existem no Brasil todas as
condições para garantir a segurança de Pizzolato em um presídio.
*Com
informações da Ansa