As manifestações foram
convocadas pelo movimento Assembleia do Povo contra a austeridade, sob o
lema "End Austerity Now" [Acabar com a Austeridade Agora]. Os protestos
juntam dezenas milhares de pessoas e os organizadores dizem que são os
maiores dos últimos anos e que as ações vão continuar.
20 de Junho, 2015
A
manifestação juntou milhares de pessoas em Londres e Sam Fairbairn da
Assembleia do Povo afirmou: “É o início de uma campanha de protestos,
greves, ação direta e desobediência civil por todo o país"
O movimento The People's Assembly Against Austerity
(Assembleia do Povo contra a austeridade) junta movimentos sociais,
ativistas sindicais e personalidades como a cantora Charlotte Church e o
comediante Russell Brand. O movimento critica a forma como os
principais partidos políticos (conservadores e trabalhistas,
nomeadamente) lançaram ou apoiaram medidas como os cortes orçamentais na
saúde ou na educação.
O lema das manifestações é "End Austerity Now" [Acabar a Austeridade
Agora] e estas ações pretendem ser o início de uma campanha de protestos
contra os novos cortes que o governo conservador pretende impor. Os
manifestantes exigem a suspensão e reversão dos cortes impostos pela
anterior coligação governamental e pelo atual governo do partido
conservador.
No protesto manifestou-se também a solidariedade com o povo grego.
Marina Prentoulis do Syriza, presente na manifestação de Londres,
denuncia no vídeo abaixo a “guerra contra a austeridade”.
A manifestação de Londres começou em clima de festa, com os
manifestantes transportando cartazes, balões e faixas e terminou junto
ao parlamento. A passagem junto ao Banco da Inglaterra foi assinalada
com sinais vermelhos e fumo.
Lindsey German da coligação “Stop the War” declarou à comunicação
social: “Estou farta que todos os principais partidos digam que vão
promover a austeridade. "Eles tornaram os ricos mais ricos e os pobres
mais pobres e vão continuar.”
A cantora Charlotte Church transportou um cartaz com o lema "Acabar
com a austeridade agora", mostrando a sua solidariedade com o protesto e
sublinhando que os cortes já foram longe de mais.
Sam Fairbairn da Assembleia do Povo afirmou à comunicação social:
“Este é o início de uma campanha de protestos, greves, ação direta e
desobediência civil por todo o país. Não vamos descansar até que a
austeridade passe à história, os nossos serviços públicos estejam de
volta às mãos do povo e as necessidades da maioria estejam em primeiro
lugar."