Sábado, 12 de junho de 2010
do jornal O Estado de São Paulo
Empresário que vinha ajudando comitê de Dilma recebeu dinheiro da DNA e SPM&B
A Gráfica Brasil, da família de Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, empresário brasiliense que até semana passada vinha atuando como uma espécie de gerente informal da campanha de Dilma Rousseff, aparece como destinatária de pagamentos das agências de publicidade DNA e SPM&B, dois dos principais dutos do mensalão do PT.
Levantamento feito pelo Estado na base de dados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, que apurou o esquema, indica que a gráfica recebeu R$ 1,9 milhão das agências do empresário Marcos Valério de janeiro de 2001 a junho de 2005.
Os valores constam das planilhas de entrada e saída de caixa das agências. Em tese, os pagamentos se referem a serviços supostamente prestados pela Gráfica Brasil às empresas de Marcos Valério.
A Gráfica Brasil chegou a ser incluída no rol de empresas suspeitas de emitir notas fiscais frias para a DNA e SMP&B. O próprio relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), apresentou requerimento pedindo que as agências apresentassem cópias dos contratos.
"Havia muitos pagamentos por serviços não realizados, feitos por meio de notas frias, só para fazer de conta", explica Serraglio. Os trabalhos da comissão foram encerrados sem que a investigação sobre a gráfica avançasse.
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Empresário que vinha ajudando comitê de Dilma recebeu dinheiro da DNA e SPM&B
A Gráfica Brasil, da família de Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, empresário brasiliense que até semana passada vinha atuando como uma espécie de gerente informal da campanha de Dilma Rousseff, aparece como destinatária de pagamentos das agências de publicidade DNA e SPM&B, dois dos principais dutos do mensalão do PT.
Levantamento feito pelo Estado na base de dados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, que apurou o esquema, indica que a gráfica recebeu R$ 1,9 milhão das agências do empresário Marcos Valério de janeiro de 2001 a junho de 2005.
Os valores constam das planilhas de entrada e saída de caixa das agências. Em tese, os pagamentos se referem a serviços supostamente prestados pela Gráfica Brasil às empresas de Marcos Valério.
A Gráfica Brasil chegou a ser incluída no rol de empresas suspeitas de emitir notas fiscais frias para a DNA e SMP&B. O próprio relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), apresentou requerimento pedindo que as agências apresentassem cópias dos contratos.
"Havia muitos pagamentos por serviços não realizados, feitos por meio de notas frias, só para fazer de conta", explica Serraglio. Os trabalhos da comissão foram encerrados sem que a investigação sobre a gráfica avançasse.
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