Segunda, 11 de outubro de 2010
Por Rafael Gagliano
Tem sido um recurso inveteradamente usado iniciar ou terminar o negócio com uma refeição, de modo que em seu curso, pela capacidade de relaxar os ânimos que um bom prato tem, se dissipem os modos agressivos das duras negociações ou até mesmo venha a propiciar o início da mesma.
Pode ser que os executivos e empresários tenham lido a antropóloga Mary Douglas, que adverte: “Aqueles que conhecemos por uma boa comida, logo os conheceremos por uma boa bebida. Aqueles que conhecemos por bebidas, pouco conhecemos intimamente. A comida expressa uma forte amizade.”
Mas para que a comida cumpra sua função social é necessário cercá-la do ambiente essencial, que pode ser alcançado mais facilmente em um restaurante, local neutro, em vez de em casa ou alguma outra configuração alternativa. Portanto, existem certos estabelecimentos que por sua decoração, sua carta e sua localização parecem predestinados ao que tem sido chamado de um almoço de negócios.
Os donos de restaurantes de Brasília, hoje elevada à condição de terceiro pólo gastronômico do país, estão cada vez mais antenados nessa constatação. Além do ambiente e da carta favorável, as casas vem se especializando nas chamadas salas reservadas de negócios. O atendimento é de primeiríssima e normalmente o grupo dispõe de um garçom exclusivo para atendimento.
Acredito que esse tipo de serviço será cada vez mais explorado pelos empresários do setor uma vez que na capital federal está concentrada grande parte das negociações de todo tipo. Resta saber, tratando-se de Brasília, se vão inventar o serviço “saída pelos fundos” caso algum participante tenha que deixar o evento de saco cheio...,de dinheiro é claro.
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Rafael Gagliano é jornalista.
Tem sido um recurso inveteradamente usado iniciar ou terminar o negócio com uma refeição, de modo que em seu curso, pela capacidade de relaxar os ânimos que um bom prato tem, se dissipem os modos agressivos das duras negociações ou até mesmo venha a propiciar o início da mesma.
Pode ser que os executivos e empresários tenham lido a antropóloga Mary Douglas, que adverte: “Aqueles que conhecemos por uma boa comida, logo os conheceremos por uma boa bebida. Aqueles que conhecemos por bebidas, pouco conhecemos intimamente. A comida expressa uma forte amizade.”
Mas para que a comida cumpra sua função social é necessário cercá-la do ambiente essencial, que pode ser alcançado mais facilmente em um restaurante, local neutro, em vez de em casa ou alguma outra configuração alternativa. Portanto, existem certos estabelecimentos que por sua decoração, sua carta e sua localização parecem predestinados ao que tem sido chamado de um almoço de negócios.
Os donos de restaurantes de Brasília, hoje elevada à condição de terceiro pólo gastronômico do país, estão cada vez mais antenados nessa constatação. Além do ambiente e da carta favorável, as casas vem se especializando nas chamadas salas reservadas de negócios. O atendimento é de primeiríssima e normalmente o grupo dispõe de um garçom exclusivo para atendimento.
Acredito que esse tipo de serviço será cada vez mais explorado pelos empresários do setor uma vez que na capital federal está concentrada grande parte das negociações de todo tipo. Resta saber, tratando-se de Brasília, se vão inventar o serviço “saída pelos fundos” caso algum participante tenha que deixar o evento de saco cheio...,de dinheiro é claro.
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Rafael Gagliano é jornalista.