Sexta, 29 de outubro de 2010
Joaquim Roriz, alcançado pela Lei da Ficha Limpa, impedido de concorrer ao governo do Distrito Federal, publicou hoje no site de campanha de Weslian Roriz, a seguinte carta.
Carta ao povo do Distrito Federal
JUSTIÇA - Rogo ao povo que eleja governadora minha amada esposa Weslian Roriz
Caiu a ficha. Desceu o pano. Após o último ato do teatro de absurdos protagonizado pelo julgamento desta semana, o Supremo Tribunal Federal, usou de dois pesos e duas medidas ao avaliar a situação dos candidatos em relação à chamada lei da “ficha limpa”.
Tratar situações iguais de forma desigual, “é o supra-sumo da iniqüidade”, já advertiam há milênios, os antigos pensadores do Direito. Por isso, o axioma tornou-se cláusula pétrea do sistema jurídico do mundo civilizado.
A um parlamentar que renunciou no andamento de uma Comissão Parlamentar de Inquérito lhe é garantido o direito de concorrer e a outros que renunciaram, com uma representação na Comissão de Ética, não o é.
Onde está a Justiça?
Como bem se expressou o ministro do STF, Gilmar Mendes, essa lei foi editada para atingir a minha candidatura ao Governo do Distrito Federal. Repito suas palavras proferidas na mais alta Corte do País: “No caso do DF é evidente. O que se tinha em mente era atingir um dado candidato em nome de uma suposta higidez moral. Essa lei tem nome, sobrenome e filiação ao PT”
O Brasil de hoje está diferente. O coordenador de campanha de Dilma, deputado José Eduardo Cardozo, é o autor da emenda que incluiu a letra “k”, que trata de renúncia, a pedido do PT do DF, temeroso de minha vitória certa nas urnas.
O poder do Governo e do PT é tão avassalador que já não reconhece limites, e a própria divisão e independência dos Poderes é apenas utopia. Os fatos comprovam isso!
Candidato a Governador do Distrito Federal, com ampla e consolidada margem de frente sobre o meu competidor, em todas as pesquisas, tive o registro barrado no Tribunal Regional Eleitoral, sem nenhuma justificativa, a não ser os interesses do PT e do Governo; já que nunca fui condenado por nenhum tribunal e nem sofri processo por quebra do decoro parlamentar, mesmo quando enojado com as infâmias, renunciei ao mandato de Senador.
Recorri ao Tribunal Superior Eleitoral, mas em vão. Entretanto, estava certo de que no Supremo Tribunal Federal encontraria amparo contra a nefanda campanha de mentiras, calúnias, perseguições e injustiças que venho sofrendo há muitos anos.
Para meu desapontamento, o empate de cinco a cinco, naquela Corte, não me deixou alternativa senão desistir de uma eleição vitoriosa e certa.
Agora, o Supremo decidiu que a Lei da Ficha Limpa vale para alguns e para outros, não. Assim, estão salvos os interesses do PT e do Governo.
Nada mais real e verdadeiro. Nada mais preciso e contundente. Criaram um artigo na lei que tinha como propósito impedir a minha candidatura e a reeleição certa para o Governo do Distrito Federal.
Estou desapontado e muito triste, mas não cabisbaixo e nem vencido. Recorro, agora, a mais alta de todas as cortes, a do Voto Popular, rogando ao povo que eleja governadora, minha amada esposa Weslian Roriz, que me substitui e assim, além de me lavar a alma diante de tantas injustiças e arbitrariedades. Vamos resgatar o Distrito Federal do caos e restaurar a dignidade da administração com os olhos no futuro, para alcançar progresso, paz e justiça social.
Joaquim Roriz
Carta ao povo do Distrito Federal
JUSTIÇA - Rogo ao povo que eleja governadora minha amada esposa Weslian Roriz
Caiu a ficha. Desceu o pano. Após o último ato do teatro de absurdos protagonizado pelo julgamento desta semana, o Supremo Tribunal Federal, usou de dois pesos e duas medidas ao avaliar a situação dos candidatos em relação à chamada lei da “ficha limpa”.
Tratar situações iguais de forma desigual, “é o supra-sumo da iniqüidade”, já advertiam há milênios, os antigos pensadores do Direito. Por isso, o axioma tornou-se cláusula pétrea do sistema jurídico do mundo civilizado.
A um parlamentar que renunciou no andamento de uma Comissão Parlamentar de Inquérito lhe é garantido o direito de concorrer e a outros que renunciaram, com uma representação na Comissão de Ética, não o é.
Onde está a Justiça?
Como bem se expressou o ministro do STF, Gilmar Mendes, essa lei foi editada para atingir a minha candidatura ao Governo do Distrito Federal. Repito suas palavras proferidas na mais alta Corte do País: “No caso do DF é evidente. O que se tinha em mente era atingir um dado candidato em nome de uma suposta higidez moral. Essa lei tem nome, sobrenome e filiação ao PT”
O Brasil de hoje está diferente. O coordenador de campanha de Dilma, deputado José Eduardo Cardozo, é o autor da emenda que incluiu a letra “k”, que trata de renúncia, a pedido do PT do DF, temeroso de minha vitória certa nas urnas.
O poder do Governo e do PT é tão avassalador que já não reconhece limites, e a própria divisão e independência dos Poderes é apenas utopia. Os fatos comprovam isso!
Candidato a Governador do Distrito Federal, com ampla e consolidada margem de frente sobre o meu competidor, em todas as pesquisas, tive o registro barrado no Tribunal Regional Eleitoral, sem nenhuma justificativa, a não ser os interesses do PT e do Governo; já que nunca fui condenado por nenhum tribunal e nem sofri processo por quebra do decoro parlamentar, mesmo quando enojado com as infâmias, renunciei ao mandato de Senador.
Recorri ao Tribunal Superior Eleitoral, mas em vão. Entretanto, estava certo de que no Supremo Tribunal Federal encontraria amparo contra a nefanda campanha de mentiras, calúnias, perseguições e injustiças que venho sofrendo há muitos anos.
Para meu desapontamento, o empate de cinco a cinco, naquela Corte, não me deixou alternativa senão desistir de uma eleição vitoriosa e certa.
Agora, o Supremo decidiu que a Lei da Ficha Limpa vale para alguns e para outros, não. Assim, estão salvos os interesses do PT e do Governo.
Nada mais real e verdadeiro. Nada mais preciso e contundente. Criaram um artigo na lei que tinha como propósito impedir a minha candidatura e a reeleição certa para o Governo do Distrito Federal.
Estou desapontado e muito triste, mas não cabisbaixo e nem vencido. Recorro, agora, a mais alta de todas as cortes, a do Voto Popular, rogando ao povo que eleja governadora, minha amada esposa Weslian Roriz, que me substitui e assim, além de me lavar a alma diante de tantas injustiças e arbitrariedades. Vamos resgatar o Distrito Federal do caos e restaurar a dignidade da administração com os olhos no futuro, para alcançar progresso, paz e justiça social.
Joaquim Roriz