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(Millôr Fernandes)

sábado, 10 de janeiro de 2015

Perto de 90 mil agentes armados franceses não conseguiram prender 3 terroristas! Mataram! Um fiasco!

Sábado, 10 de janeiro de 2015 
Tribuna da Internet
Jorge Béja
Nem Kouachi, nem Charlie, nem Gendarmerie. O que as forças de segurança francesas mostraram ao mundo foi um enorme fracasso. Não é crível que um exército de cerca de 90 mil agentes fortemente armados e com um só objetivo não conseguisse prender os três terroristas autores da tragédia em Paris. Descobertos dois deles escondidos dentro de uma indústria em Dammartin-en-Goele, os irmãos Chérif e Said, por mais armados que estivessem, não conseguiriam resistir por muito tempo. A munição deles acabaria. Era questão de horas. A resistência, também.


Faltaram às forças de segurança estratégia, equilíbrio e inteligência. A prisão dos dois era importantíssima para se obter informações que levassem a identificar de onde recebem recursos financeiros, quem os sustentava, com quem se relacionavam… E também para submetê-los a julgamento pela Justiça da França. Agora, estão mortos. E mortos não falam. Nem podem ser julgados. Era preciso capturá-los.

MUITO A APRENDER…

Nessa parte — inteligência policial para lidar com sequestradores enquanto dura o sequestro — a polícia francesa têm muito o que aprender com a polícia brasileira. Salvo um ou outro caso pontual, em quase todas as conversações e cerco a bandidos surpreendidos com refén(s) dominado(s), a polícia do Brasil tem obtido êxito. E sem disparar um tiro. Os reféns são libertados e os bandidos acabam se entregando.

O que ocorreu na França, na cidade de Paris, envolveu a elite da Gendarmerie, agentes do RAID (tropa de choque da polícia) e agentes de todas as forças de segurança da França. Não era para ter este final desastroso, tanto o covarde e abominável ataque à sede do jornal, quanto ao mercado de produto alimentício utilizado pelos judeus (Hyper Cacher). Neste, reféns perderam suas vidas e a polícia entrou atirando, para matar, criminosos e inocentes. O objetivo era matar.

Não custa lembrar que durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), uma jovem francesa, que ouvia as ordens que vinham dos santos Miguel, Catarina e Margarida, sem o menor preparo militar, conseguiu ingressar no exército francês e comandar a expulsão dos ingleses que haviam tomado a França. Seu nome: Joana D’Arc. JE SUIS JEANNE D’ARC.