Terça, 14 de junho de 2016
André Richter - Repórter da Agência Brasil
A Justiça Federal em Curitiba determinou hoje (14)
a indisponibilidade dos bens do presidente afastado da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da mulher dele, Cláudia Cruz, do
ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Jorge Zelada e mais dois
investigados. Ne mesma decisão, o juiz Augusto César Pansini, da 6ª Vara
Federal em Curitiba, determinou a quebra de sigilo fiscal de Cunha desde
2007.
A
decisão foi baseada no pedido feito ontem (13) pela força-tarefa dos
procuradores da Operação Lava Jato que pedem que Cunha seja condenado à
devolução de R$ 20 milhões, montante referente a valores movimentados em
contas não declaradas no exterior, além da suspensão dos direitos
políticos por dez anos. Se condenada, a mulher de Cunha deverá devolver o
equivalente R$ 4,4 milhões por ter sido beneficiada por valores
depositados em uma das contas.
O pedido de abertura da ação de
improbidade questão não foi decidida pelo juiz. A questão será decidida
após manifestação da defesa de Cunha.