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(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

OMS inclui mais duas vacinas contra COVID-19 na lista de uso emergencial

Quarta, 17 de fevereiro de 2021

Da OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) colocou duas versões da vacina contra a COVID-19 desenvolvidas pela AstraZeneca e Universidade de Oxford na lista de uso emergencial. A decisão permite que ambas sejam lançadas globalmente através da COVAX, a iniciativa da ONU para garantir que todos os países tenham acesso rápido e equitativo às vacinas.

Uma das versões é produzida pela AstraZeneca-SKBio, da Coreia do Sul, e a outra pelo Serum Institute, da Índia. Embora a vacina seja a mesma, as versões são feitas em unidades de produção diferentes, exigindo aprovações separadas.

A lista de uso emergencial da OMS avalia a qualidade, segurança e eficácia das vacinas e é um pré-requisito para ser distribuída pela COVAX. A vacina foi recomendada para todas as pessoas com mais de 18 anos e demonstrou ter 63,09% de eficácia. Segundo a OMS, a imunização é adequada para países de baixa e média renda, porque não precisa ser armazenada em temperaturas extremamente baixas e tem custo menor.  

Uso da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e Universidade de Oxford foi recomendado por especialistas da OMS.
Uso da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e Universidade de Oxford foi recomendado por especialistas da OMS.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) colocou duas versões da vacina contra a COVID-19 desenvolvidas pela AstraZeneca e Universidade de Oxford na lista de uso emergencial. A decisão permite que ambas sejam lançadas globalmente através da COVAX, a iniciativa da ONU para garantir que todos os países tenham acesso rápido e equitativo às vacinas.  

A lista de uso emergencial da OMS avalia a qualidade, segurança e eficácia das vacinas e é um pré-requisito para ser distribuída pela COVAX. A vacina foi recomendada para todas as pessoas com mais de 18 anos e demonstrou ter 63,09% de eficácia. Segundo a OMS, a imunização é adequada para países de baixa e média renda, porque não precisa ser armazenada em temperaturas extremamente baixas e tem custo menor.  

Em comunicado, a diretora-geral assistente da OMS, Mariângela Simão, disse que os países sem acesso às vacinas finalmente poderão começar a vacinar seus profissionais de saúde e populações em risco. Segundo a médica brasileira, é necessário “manter a pressão para atender às necessidades das populações prioritárias em todos os lugares e facilitar o acesso global.” 

Uma das versões incluídas na lista é produzida pela AstraZeneca-SKBio, da Coreia do Sul, e a outra pelo Serum Institute, da Índia. Embora a vacina seja a mesma, as versões são feitas em unidades de produção diferentes, exigindo aprovações separadas. 

Para acelerar a distribuição de vacinas, Mariângela Simão diz que é necessário aumentar a capacidade de produção e que os fabricantes entreguem informações para análise o mais rapidamente possível. Assim que os dados são enviados, a OMS pode reunir rapidamente sua equipe e reguladores de todo o mundo para avaliar as informações e, quando necessário, realizar inspeções nas fábricas. 

No caso das vacinas da AstraZeneca e Oxford, a OMS avaliou os dados de qualidade, segurança e eficácia, planos de gestão de risco e requisitos de rede de frio. O processo demorou menos de quatro semanas. 

A vacina foi revisada em 8 de fevereiro pelo Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (SAGE, na sigla em inglês), que fez várias recomendações, como faixas etárias, intervalos entre as duas doses e conselhos para grupos específicos, como mulheres grávidas e lactantes. 

O número de casos relatados de COVID-19 em todo o mundo diminuiu pela quinta semana consecutiva. Na semana passada houve o menor número de casos semanais desde outubro. Até agora, neste ano, o número de casos notificados semanalmente caiu quase pela metade, de mais de 5 milhões de casos na semana de 4 de janeiro para 2,6 milhões de casos na semana de 8 de fevereiro.