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(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

MEIO AMBIENTE —Distrito Federal ficará nove meses em estado de emergência ambiental

Sexta, 24 de fevereiro de 2923

Em setembro de 2022 o fogo consumiu mais de 3 mil hectares do Parque Nacional de Brasília - Divulgação/CBMDF

Decreto foi assinado pela governadora em exercício, Celina Leão

Redação
Brasil de Fato | Brasília (DF) | 24 de Fevereiro de 2023

O Distrito Federal ficará em estado de emergência ambiental entre os meses de março e novembro de 2023 devido às queimadas. Neste período o governo do DF poderá adotar as medidas necessárias para prevenir e minimizar as ocorrências e os efeitos dos incêndios florestais.

O decreto que define estado de emergência ambiental no DF foi assinado nesta quarta-feira (22), pela governadora em exercício, Celina Leão. O documento também determina que os órgãos que integram o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Distrito Federal (Ppcif) - executado pelo Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais.

O Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios funciona como um sistema de parcerias institucionais que visam à proteção do Cerrado e a articulação entre os órgãos com o objetivo de otimizar os recursos humanos e materiais para execução do plano de prevenção. Segundo o governo, a ocorrência de incêndios florestais no DF está associada às condições climáticas do cerrado, caracterizada por um longo período de estiagem.

Fazem parte do grupo a Secretaria do Meio Ambiente, o Jardim Botânico de Brasília, o Instituto Brasília Ambiental, a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, Secretaria de Saúde, Fundação Jardim Zoológico de Brasília, Novacap, Caesb, SLU, Seagri, Emater, administrações regionais, Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), UnB, Marinha, Aeronáutica, Exército e DER.

Incêndios

Em setembro de 2022, um incêndio de grandes proporções atingiu o Parque Nacional de Brasília. O fogo consumiu mais 3,5 mil hectares, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).


Edição: Flávia Quirino