Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Manifestantes incendeiam pneus, fecham pista e param trânsito na EPTG

Terça, 10 de janeiro de 2017
Do Metrópoles
Mirele Pinheiro
Por conta do horário de pico, um grande congestionamento se formou na via, que foi liberada por volta das 8h30 desta terça-feira (10/1)

Um grupo de manifestantes montou dois bloqueios na Estrada Parque Taguatinga (EPTG) na manhã desta terça-feira (10/1). As barreiras foram montadas na altura da CEB e no viaduto que dá acesso ao Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), sentido Plano Piloto.

Os manifestantes saíram do local logo após colocarem fogo nos pneus e divulgaram uma nota nas redes sociais:

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Contra o tarifaço de Rollembeg, Taguatinga se mobiliza hoje (5/1) na Praça do Relógio

Quinta, 5 de janeiro de 2017

Do MPL/DF (Movimento Passe Livre): Estaremos hoje no ato contra o aumento na Praça do Relógio em Taguatinga. Atividades e concentração na Ocupação Cultural Mercado Sul Vive. Bora derrubar esse aumento!

sábado, 30 de abril de 2016

MPL/DF: Carta da Ocupação do DFTRANS

Sábado, 30 de abril de 2016

Do MPL — DF
Movimento Passe Livre

O GDF (Diretor do DFTrans e chefe de gabinete do secretário dos transportes) estava se recusando a dialogar com a ocupação. Tentou desmoralizar, desmobilizar e enfraquecer o movimento, querendo isolar a comissão de estudamos do grupo maior da ocupação e só conversar com ela. 

Trataram os estudantes como moleques e como incapazes. Falaram de "berreiro" e deixaram claro que não acreditam na forma dos/as estudantes se organizaram para dialogar.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Impeachment não está no centro das preocupações do Passe Livre, diz militante

Sexta, 8 de abril de 2016
"Apanhamos do PT e do PSDB"

“O momento faz parecer que há uma briga entre a esquerda e a direita quando, na verdade, parece para a gente que já apanhou de governos tanto do PT quanto do PSDB, é uma coisa de gente igual brigando”

“Tendo impeachment ou não, o Estado vai bater nos movimentos sociais como sempre”
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Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

São Paulo - Movimento Passe Livre protesta em SP contra aumento de tarifas do transporte (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Movimento Passe Livre protesta em SP contra aumento de tarifas do transporte (Rovena Rosa/Agência Brasil)Rovena Rosa/Agência Brasil
O Movimento Passe Livre (MPL) deu início às mobilizações que, em junho de 2013, levaram milhares de pessoas às ruas em São Paulo e a passeatas em todo o país. Defensor do transporte público gratuito, o movimento organizou protestos contra o reajuste das tarifas de ônibus, trens e metrô na capital paulista. Os reflexos daquele momento podem ser percebidos ainda hoje, diz o filósofo e professor de gestão de políticas públicas da Universidade de São Paulo (USP), Pablo Ortellado, que coordena pesquisas sobre as manifestações de rua. “A partir de 2013, com a dimensão que ganhou, a mobilização de rua se volta para o repertório político”, afirma, em entrevista à Agência Brasil.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Nova velha fórmula: qual o trajeto?

Quarta, 3 de fevereiro de 2016
Do Correio da Cidadania

http://www.correiocidadania.com.br
A comunicação do trajeto é um mero subterfúgio. No dia seguinte do sétimo ato [do MPL], manifestantes do completo oposto do espectro político fecharam a Marginal Pinheiros, às 10h, reivindicando a volta do regime militar. Não precisaram comunicar o trajeto. Nem foram alvejados com bombas e tiros. Isso sem contar as manifestações pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que em São Paulo sempre contam com “uma tarde sem catracas” e uma cobertura quase em tom de convite às ruas de alguns meios de comunicação.
Imagem

Escrito por Raphael Sanz, da Redação do Correio da Cidadania
Muita gente se pergunta porque a tática do MPL de fechar as ruas deu certo em 2013 e não estaria tendo tanto sucesso três anos depois. A constatação faz sentido e tem tudo a ver com o novo mote para a repressão violenta: o trajeto.
O roteiro é sempre o mesmo enlatado: pessoas se juntam para se manifestar, o Estado diz que não concorda com o trajeto apresentado, diversos policiais infiltrados “provocam” os colegas fardados, e quando os manifestantes pisam um ladrilho fora do estipulado, chovem bombas, balas de borracha e gás de pimenta.

sábado, 30 de janeiro de 2016

A luta contra o aumento das passagens em São Paulo: muito além de trinta centavos

Sábado, 30 de janeiro de 2016
Assim, se conseguir estancar a luta pelo aumento das passagens, o prefeito Haddad atende um clamor da presidente Dilma e tenta se cacifar junto a um eleitorado conservador para se tornar competitivo.
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http://www.correiocidadania.com.br
Escrito por Marcelo Castañeda  
As lutas trazem consigo as possibilidades de constituir democracia num mundo em que a guerra e o controle dos pobres garantem o domínio pleno do mercado em conluio com os aparatos estatais. Por isso, autores como Antonio Negri enxergam as lutas como um poder constituinte que tensiona os marcos estabelecidos pelo poder (que está) constituído.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Luta contra aumento das passagens em SP mostra o que virá em 2016

Sábado, 23 de janeiro de 2016
Do Correio da Cidadania

Escrito por Raphael Sanz*
Não importa por onde comecemos a falar sobre as manifestações contra os aumentos da tarifa do transporte público de São Paulo; elas trazem características que provavelmente estarão presentes em todas as lutas sociais travadas nas ruas neste ano de 2016. E por isso é essencial entender o que está acontecendo, despindo-se de ideias pré-concebidas sobre os atores em questão. Podemos começar falando sobre a cobertura da imprensa, ou sobre a violência policial. Sobre a forma como se organiza o movimento, ou sobre a tática black bloc. Ou até mesmo sobre a ausência de espaços de diálogo entre o poder público e a sociedade. Todos são ingredientes já conhecidos, no senso comum, há pelo menos três anos.

O que temos de novo é o aprimoramento da repressão. O chacoalho que 2013 causou nas autoridades levou a uma escalada repressiva jamais vista. Um 2014 de Copa do Mundo e um 2015 de crise e ajuste fiscal também serviram para as aulas práticas dos agentes da “ordem”. E por falar em ajuste fiscal e crise econômica, o Movimento Passe Livre – responsável por convocar os atos – fez um levantamento de gastos em suas páginas da internet, no qual chegou à conclusão de que a crise existe em diversos setores, menos nos recursos da repressão.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Auditoria Cidadã da Dívida emite nota de repúdio à Polícia Militar do Estado de São Paulo

Sexta, 22 de janeiro de 2016

NOTA DE REPÚDIO À POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Pedimos licença para falar de um assunto que não está relacionado à questão da dívida pública, mas que implica diretamente a nossa cidadania.

Ontem, 21 de janeiro de 2016, a Polícia Militar do Estado de São Paulo agiu, mais uma vez, ao arrepio da Constituição, repetindo, nas ruas do centro da cidade, o que parece ser a regra de conduta no trato com os mais pobres [1].

Tarifas do transporte público: Repressão de manifestantes em São Paulo

Sexta, 22 de janeiro de 2016
Deu em https://www.facebook.com/midiaNINJA
O comandante da operação de hoje no ato contra o aumento da tarifa em São Paulo, tenente coronel Motta Neto, fala antes da saída dos manifestantes que, caso o MPL não seguisse o trajeto proposto pela PM, eles usariam "recursos gradativos de acordo com o que fosse acontecendo" e que tudo seria uma reação.

O trajeto divulgado nas redes sociais pelo MPL dizia que o Ato seguiria até a ALESP pela Av. 23 de Maio, porém o trajeto "liberado" pela PM era até a Praça da República.

Ao chegarem na Praça foram recebidos por um grande contingente da Tropa de Choque que os reprimiu e não permitiu que o ato avançasse, terminando por fim, sendo repreendido fortemente pela polícia.

Manifestantes saíram feridos e 9 pessoas foram levadas, possivelmente, para o 3o DP , localizado no centro da cidade.

Os manifestantes exigem a redução do preço da passagem do metrô, trem e ônibus, que de R$ 3,50 passaram a valer R$ 3,80, no dia 9 de janeiro.

‪#‎ContraTarifa‬ ‪#‎3e80Não‬
  ‪#‎RevogaOAumento‬
  ‪#‎TarifaZero‬

Veja o vídeo da Mídia NINJA
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Veja também:
PM usa bombas e balas de borracha contra protesto pelo aumento de tarifas em SP

Camila Boehm - Reporter da Agência Brasil
São Paulo - Manifestação pelo Passe Livre (Rovena Rosa/Agência Brasil)
No início da manifestação, a PM informou que a passeata deveria seguir itinerário decidido pela Secretaria da Segurança PúblicaRovena Rosa/Agência Brasil
Com bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha, a Polícia Militar (PM) dispersou novamente a manifestação do Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa do transporte público coletivo em São Paulo. Pelo menos três pessoas feridas. A polícia começou a disparar contra os manifestantes na Praça da República, na região central da capital.

Os ativistas pretendiam seguir com a passeata até a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, no Ibirapuera. No entanto, a polícia impediu que a caminhada passasse da Praça da República.

No início da manifestação, a PM informou que a passeata deveria seguir itinerário decidido pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), com encerramento na Praça da República e que o trajeto pretendido pelos manifestantes não seria autorizado.

A alegação da secretaria é que o percurso do MPL encontraria no outra manifestação, a dos motoristas de vans.

O grupo de manifestantes, que se reuniu às 17h no Terminal Parque Dom Pedro II, iniciou a passeata somente por volta das 20h por causa do impasse com a PM sobre o trajeto. A caminhada seguiu pelas ruas General Carneiro e Boa Vista, passando pelo Largo São Bento até a Rua Líbero Badaró, quando estourou a primeira bomba.

Após um princípio de tumulto, a manifestação seguiu em frente, passando pelo prédio da prefeitura, Viaduto do Chá e Teatro Municipal.

Por volta das 21h15, os manifestantes chegaram à Praça da República. Cerca de 20 minutos depois, bombas e balas de borracha começaram a ser lançadas contra a multidão e houve correria. A estação de metrô República teve seus acessos fechados durante o tempo em que os manifestantes ficaram no local.

Em sua página no Facebook, o MPL afirmou que a polícia impediu a manifestação de seguir seu percurso. “A Secretaria de Segurança Pública acha que pode decidir o trajeto da manifestação de um movimento social. E, para garantir sua decisão inconstitucional, agride manifestantes pacíficos que estavam com as mão para cima”, acrescentou o movimento.

De acordo com representantes do MPL, quatro pessoas foram detidas no 1º DP. Até as 23h08, a assessoria de imprensa da PM não tinha informações sobre o número de feridos ou de detidos na manifestação.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Manifestação contra aumento do transporte público em São Paulo: Depoimento de militante do PSOL que a PM obrigou a tirar a camisa do partido

Segunda, 18 de janeiro de 2016
Do site do Psol
Crédito da foto: Arquivo pessoal
Raul Santiago Rosa é militante do PSOL em São Paulo. Durante o ato desta terça-feira (12) contra o aumento das tarifas de transporte público, foi duramente reprimido pela Polícia Militar e, em meio a diversas ameaças, recebeu uma ordem de policiais para tirar a camisa que vestia, não por acaso com os símbolos do partido, que ficou como demonstra a foto. Leia abaixo o seu depoimento:
“Estava na concentração 40 minutos antes do ato ‘começar’. Mal os manifestantes se posicionaram para marchar já iniciou o bombardeio. A polícia estava visivelmente bem organizada, armada e fardada, e todas as vias foram fechadas de modo a nos encurralar.
Eu já estive em várias manifestações com repressão, mas nunca vi essa quantidade de bombas ser jogada no meio da multidão. Várias pessoas se machucaram muito seriamente.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Ato contra o aumento das passagens no Rio de Janeiro: Supervia deixa população na chuva, PM busca confusão e imprensa é agredida

Domingo, 17 de janeiro de 2016
Da Tribuna da Imprensa

Confira aqui o vídeo.
Mesmo sob forte chuva, os cariocas foram às ruas em mais um ato contra o hediondo aumento das tarifas de transportes promovido pelo poder público. Diante de uma diminuição no número de ônibus e linhas que está causando uma dificuldade enorme a quem mora em locais mais afastados, esse aumento foi a gota d’água para que a população se manifestasse.

Presenças não muito agradáveis foram notadas, como indivíduos segurando bandeiras que exaltavam o estado, algo que se tornou uma piada de mau gosto atualmente, quando a população se vê vítima desse mesmo estado e dos interesses dos poderosos.

Por onde passava, o ato era saudado e comemorado pela população que, indignada, se vê agredida pela política de imobilidade urbana. Ao se aproximar da central do Brasil – estando em um horário onde muitos trabalhadores estão indo para seus lares mesmo enfrentando o caos do transporte público – a Supervia mesmo não sendo o alvo imediato dos protestos tomou uma medida de ataque aos seus usuários, fechando os portões e deixando inúmeros trabalhadores cansados após suas respectivas jornadas de trabalho expostos à chuva e à possibilidade de violência oriunda do excesso de forças policiais que sabidamente atacam a população mais pobre.

Como os manifestantes não iniciaram confronto, indivíduos sabidamente agressivos nas fileiras das forças do estado iniciaram o confronto com revistas vexatórias e posteriormente agredindo fisicamente um membro da imprensa independente após falhar em destruir seu equipamento.

Não satisfeitos, deram voz de prisão a quem contestava o fato de jovens notoriamente negros estarem sendo parados para a revista vexatória e por último ainda intimaram um membro da imprensa que fazia transmissão ao vivo como testemunha.

No Rio de Janeiro, infelizmente, a liberdade de imprensa e de opinião está sob forte ataque.

TODO O APOIO À LUTA POPULAR!!!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

PSOL SP repudia violência policial em atos contra a tarifa

Quinta, 14 de de janeiro de 2016


PSOL SP repudia violência policial em atos contra a tarifa
Crédito da foto: Anderson Gores/FramePhoto/Folhapress

O PSOL repudia a ação da Polícia Militar nos ato contra o aumento das tarifas na cidade de São Paulo. A PM a mando do Governo do Estado vem atuando para reprimir e combater a realização de manifestações na cidade, se utilizando de violência abusiva e desproporcional, atingindo mesmo quem não é manifestante.

As ruas calarão a boca dos que querem calá-las. A nova prisão de Rafael Braga: Ilegal, odiosa, inaceitável

Quinta, 14 de janeiro de 2016
Tribuna da Imprensa
Igor Mendes
Aguarda-se para logo mais, com grande expectativa, o terceiro ato contra o aumento das passagens em São Paulo. Mais do que a revogação do aumento, a própria defesa do direito de manifestação ocupa o centro do embate entre os movimentos populares de um lado, e os governos fascistas de Haddad e Alckmin de outro. Sim, de nada adianta Haddad e os petistas fingirem que nada têm a ver com a história, porque é para garantir o aumento decretado pela Prefeitura, isto é, o lucro dos empresários de ônibus, que agem os Robocop’s do Estado. É uma relação de causa e consequência, inseparável.

Passe Livre critica violência policial e diz que resistirá à repressão; e hoje (14/1) fara dois atos simultâneos em São Paulo

Quinta, 14 de janeiro de 2016
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil


Polícia usou violência para dispersar protesto contra aumento de tarifas, diz MPL —Rovena Rosa/Agência Brasil

O Movimento Passe Livre (MPL) criticou a violência com que foi reprimida a manifestação de ontem (12) em São Paulo e prometeu continuar lutando contra o aumento das passagens de ônibus e metrô na capital. Os preços do transporte público subiram de R$ 3,50 para R$ 3,80.

“Defenderemos nosso direito à cidade e à manifestação. Se a polícia aumenta a repressão, aumentamos a resistência. Não vamos sair da luta até que caia a última catraca”, diz comunicado divulgado hoje (13) pelo MPL.
Sobre a ação da Polícia Militar, o movimento diz que a manifestação foi reprimida antes mesmo de sair da concentração. “A violência da polícia, que deixou mais de dez presos – sendo que um morador de rua foi ferido no pé por uma bala de verdade – mostra a verdadeira política de [Geraldo] Alckmin e [Fernando] Haddad: defender o lucro dos empresários a qualquer custo”, diz a nota em referência ao governador do estado e ao prefeito da capital.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Rapaz preso durante manifestação em SP é solto após decisão da Justiça

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Domingo, 10 de janeiro de 2016
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
A Justiça de São Paulo determinou a soltura de um rapaz mantido preso após a manifestação contra o aumento da tarifa no transporte público da última sexta-feira (8). Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele foi liberado na tarde de ontem (10).
Durante o protesto, 17 pessoas no total foram detidas. Dessas, 15 foram liberadas após assinatura de termos circunstanciados e outra precisou pagar fiança.
O manifestante mantido preso foi pego flagrante por supostamente ter atirado coquetéis molotov contra os policias que atuavam no protesto. A decisão da juíza Tonia Yuka Kôroku, apontou a inexistência de uma verdadeira situação que justificasse a prisão. “A prisão se baseou em um vídeo, cujas imagens não são conclusivas e há dúvidas quanto a se o indiciado realmente portava os explosivos”, diz o documento.
O jovem aparece em vídeo feito pelo coletivo Jornalistas Livres, que mostra policiais militares revistando manifestantes e um objeto sendo colocado pelos agentes na mochila de um dos presos. Para o grupo, a prova foi forjada.
Sobre as imagens, a secretaria informou ontem que “não há indícios de má conduta por parte dos policiais militares”. “A Polícia Civil aguarda as imagens sem edição que, de acordo com o advogado do preso, a repórter responsável pela divulgação do vídeo nas redes socais, prontificou-se a fornecer para investigação e perícia”, diz a nota.

Saiba Mais

Polícia entra em confronto com manifestantes e dispersa protesto do Passe Livre
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

MPL: Não vai ter tarifa

Sexta, 8 de janeiro de 2015
Na cidade do amanhã que a humanidade em transe construirá pra si o transporte é público, gratuito e de qualidade para todos.
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O ano mal começou e as ruas de todo Brasil lotaram para mostrar sua disposição de luta. O primeiro round de 2016, como não podia ser diferente, é a batalha dos transportes, aberta desde junho 2013 e ainda latente no país.
Ato contra o aumento no Rio de Janeiro. Foto: Mídia NINJA
E se o Brasil decidir que de fato o transporte é um direito de todos? E se as ruas da democracia decidirem que não vai ter tarifa e que o poder público precisa operar uma mudança na matriz econômica deste serviço público urbano para assegurar a gratuidade de sua prestação? É isto que o futuro insiste em dizer! A luta contra o aumento das tarifas e por um transporte público de qualidade já voltou a lotar as ruas do país na primeira semana de 2016.
Ato contra o aumento no Rio de Janeiro. Foto: Mídia NINJA
O ano mal começou e as ruas já mostram sua disposição de luta. O primeiro round, como não podia ser diferente, volta a ser a batalha dos transportes, aberta desde junho 2013 e ainda latente no país. Por enquanto, as máfias empresariais vão vencendo a guerra. A caixa-preta das contas do setor permanece fechada e os lucros intocados dos barões do transporte. A melhoria na qualidade dos serviços não deixou de ser uma promessa na maior parte das capitais e a paciência cidadã se esgota.
Ato contra o aumento no Rio de Janeiro. Foto: Mídia NINJA
O século XXI, para o transporte público brasileiro, está definitivamente longe de começar. Merecem destaque os esforços de Fernando Haddad em São Paulo e do prefeito Washington Quaquá que implantou o tarifa zero em Maricá, município do Rio de Janeiro. Mas de modo geral, verdade seja dita, a letargia dos poderes públicos prevaleceu pós-junho e pouca qualidade democrática foi agregada à gestão destes serviços públicos que permanecem como verdadeiros feudos empresariais.
Ato em Belo Horizonte. Foto: Mídia NINJA
A democracia, entretanto, é dinâmica e o direito à cidade já ninguém pode calar no Brasil. Animada pelo protagonismo feminino que dá o tom dos protestos, a rua voltou a lotar pra dizer que não vai ter tarifa.

Alguém aí achou que o Brasil ia desistir da luta pelo direito ao transporte? Alguém aí achou que junho não serviu pra nada? Não adianta reprimir os protestos simplesmente porque amanhã serão maiores. Não há outro caminho possível: tem que tirar o transporte público da mão das máfias empresariais e confiar na própria democracia!
Ato contra o aumento no Rio de Janeiro. Foto: Mídia NINJA
Só cabe ao poder público radicalizar na transparência dos orçamentos do setor e escancarar a participação cidadã para que uma gestão compartilhada passa ser capaz de operar uma verdadeira transição democrática neste setor vital dos serviços urbanos que os torne efetivamente públicos. Agora é que são elas! Quem tem coragem de abrir alas pro futuro?
Ato contra o aumento em Sao Paulo. Foto: MPL- SP
Na cidade do amanhã que a humanidade em transe construirá pra si o transporte é público, gratuito e de qualidade para todos. Quem viver, verá! O futuro é mesmo teimoso. Tanto bate até que fura as velhas estruturas. 2016 está só começando e não tem arrego!

Movimento Passe Livre protesta em SP contra aumento de tarifas do transporte

Sexta, 8 de janeiro de 2016
As imagens a seguir são da Mídia Ninja de São Paulo
Clique nas imagens para ampliá-las.





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Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
O Movimento Passe Livre (MPL) iniciou no fim da tarde de hoje (8) uma manifestação contra o aumento de 8,57% nas tarifas do transporte público em São Paulo. Eles protestam contra elevação do preço da passagem de ônibus, metrô e trem, que passam de R$ 3,50 para R$ 3,80 a partir de amanhã (9).