Quinta, 14 de de janeiro de 2016
Crédito da foto: Anderson Gores/FramePhoto/Folhapress
O PSOL repudia a ação da
Polícia Militar nos ato contra o aumento das tarifas na cidade de São
Paulo. A PM a mando do Governo do Estado vem atuando para reprimir e
combater a realização de manifestações na cidade, se utilizando de
violência abusiva e desproporcional, atingindo mesmo quem não é
manifestante.
Na terça-feira (12), por exemplo, um morador de rua foi atingido no
pé por bala de fogo e uma gestante levou chutes na barriga e precisou
ser socorrida às pressas. Até mesmo o direito de ir e vir, de se reunir e
manifestar vem sendo atacado, policiais impediram o ato de sair, além
de querer, de forma absurda, determinar qual o percurso que os
manifestantes deveriam seguir.
Diferentemente do que diz a PM, não são os manifestantes quem iniciam
o confronto. A repressão tem começado sem que haja qualquer confronto
ou confusão promovido pelos manifestantes, com a PM partindo para o
confronto mesmo durante negociação sobre o trajeto e o formato do ato.
Tanto o desenrolar da ação, com a PM atirando uma bomba a cada 7
segundos (segundo a Folha), quanto o resultado final, com cerca de 20
detidos e dezenas de feridos. A questão social não pode ser tratada,
como é desde a República do Café com Leite, como caso de polícia.
Apesar desse lamentável cenário acreditamos na força da unidade da
juventude e da classe trabalhadora, e estaremos com o povo defendendo
nossos direitos nas ruas! É preciso que sigamos lutando contra o aumento
inaceitável das tarifas do transporte e resistindo contra tamanha
violência. Não iremos recuar na batalha por uma sociedade democrática e
de direitos.
Juninho
Presidente estadual do PSOL de São Paulo
Presidente estadual do PSOL de São Paulo
Michele Vieira
Presidenta municipal do PSOL de São Paulo