Quinta, 28 de janeiro de 2010
A sessão de ontem na CLDF (Câmara Legislativa do DF) que iria eleger um presidente para substituir Leonardo Prudente (o deputado da meia), que renunciou à Presidência da Casa, foi o maior bafafá. A sessão foi aberta, mas depois foi encerrada pelo presidente em exercício, Cabo Patrício (PT).
O deputado petista alegou que não haveria como manter os trabalhos, uma vez que postagem no Blog de Noblat informava que haveria um esquema que pagaria, se fosse necessário, R$4 milhões a cada deputado distrital para que votasse contra o impeachment do ainda governador Arruda. Os deputados arrudistas ainda tentaram mais tarde realizar outra sessão. Por limitações impostas pelo Regimento Interno da CLDF a estratégia foi deixada de lado e a sessão para a escolha do novo presidente ficou mesmo para terça-feira (2/1).
No final da tarde de ontem a Assessoria de Imprensa do Governo do Distrito Federal divulgou nota em que informou que a Procuradoria do Distrito Federal e os advogados que representam o governador do DF vão ingressar com ações criminal e civil contra Noblat, pela postagem no blog.
A postagem de Noblat, com o título “Como transportar R$4 milhões em espécie?” diz que no meio político de Brasília corre a informação da disposição em se pagar R$4 milhões a cada distrital para que vote contra o impeachment do governador. Ainda segundo a postagem, haveria um problema para o pagamento dos R$4 milhões. Como se pagar várias vezes R$4 milhões em dinheiro vivo, forma de pagamento que teria, ainda segundo a nota do blog, sido a forma exigida por distritais? Os riscos de grampos e filmagens seriam grande.
Nesse bafafá, nessa lambança na CLDF, o que causa estranheza também é como a grande imprensa (grande?) tratou a ameaça de processos contra Noblat. Quando muito uma pequena matéria, sem maiores destaques. Queiramos ou não, o Blog de Noblat se tornou um dos mais importantes e bem informados da internet brasileira, mais informado do que muitos jornalões. Não que se exigisse a defesa do blogueiro, mas a repercussão maior de suas denúncias que, afinal, resultaram no encerramento de uma sessão do Poder Legislativo do DF, adiando por quase uma semana a eleição do presidente da CLDF.
O deputado petista alegou que não haveria como manter os trabalhos, uma vez que postagem no Blog de Noblat informava que haveria um esquema que pagaria, se fosse necessário, R$4 milhões a cada deputado distrital para que votasse contra o impeachment do ainda governador Arruda. Os deputados arrudistas ainda tentaram mais tarde realizar outra sessão. Por limitações impostas pelo Regimento Interno da CLDF a estratégia foi deixada de lado e a sessão para a escolha do novo presidente ficou mesmo para terça-feira (2/1).
No final da tarde de ontem a Assessoria de Imprensa do Governo do Distrito Federal divulgou nota em que informou que a Procuradoria do Distrito Federal e os advogados que representam o governador do DF vão ingressar com ações criminal e civil contra Noblat, pela postagem no blog.
A postagem de Noblat, com o título “Como transportar R$4 milhões em espécie?” diz que no meio político de Brasília corre a informação da disposição em se pagar R$4 milhões a cada distrital para que vote contra o impeachment do governador. Ainda segundo a postagem, haveria um problema para o pagamento dos R$4 milhões. Como se pagar várias vezes R$4 milhões em dinheiro vivo, forma de pagamento que teria, ainda segundo a nota do blog, sido a forma exigida por distritais? Os riscos de grampos e filmagens seriam grande.
Nesse bafafá, nessa lambança na CLDF, o que causa estranheza também é como a grande imprensa (grande?) tratou a ameaça de processos contra Noblat. Quando muito uma pequena matéria, sem maiores destaques. Queiramos ou não, o Blog de Noblat se tornou um dos mais importantes e bem informados da internet brasileira, mais informado do que muitos jornalões. Não que se exigisse a defesa do blogueiro, mas a repercussão maior de suas denúncias que, afinal, resultaram no encerramento de uma sessão do Poder Legislativo do DF, adiando por quase uma semana a eleição do presidente da CLDF.