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(Millôr Fernandes)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Ministério Público pede prorrogação da prisão de seis envolvidos em desvio de verbas no Amapá


Terça, 14 de setembro de 2010
Da  Agência Brasil
Débora Zampier

Repórter Brasília - O Ministério Público Federal (MPF) pediu a prorrogação da prisão temporária de seis das 18 pessoas que foram presas na última sexta-feira (10) devido à Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, que apura operações envolvendo desvio de dinheiro do Amapá e da União.
 
A assessoria da Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que não divulgará o nome das seis pessoas que devem continuar presas, porque o inquérito está correndo sob segredo de Justiça. “O pedido de prorrogação foi necessário para não comprometer os depoimentos em curso e o andamento das investigações”, informa a nota da PGR.
 
A medida foi solicitada ao Superior Tribunal de Justiça no Inquérito nº 681 (Operação Mãos Limpas), que está sob análise do ministro João Otávio Noronha. A assessoria do STJ disse que o ministro ainda não decidiu sobre o caso.
 
Mais cedo, a Polícia Federal informou que não pediria a revogação das prisões. A expectativa era que os 18 envolvidos fossem soltos hoje, após a meia-noite, quando expiravam os cinco dias de prisão preventiva, que começaram a ser contados na última sexta-feira (10).
 
No Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa, negou os pedidos de soltura do ex-governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), e de sua esposa Marília Xavier. Góes e a esposa foram os únicos dos 18 presos que pediram habeas corpus no STF.