Sábado, 11 de setembro de 2010
Da Agência Brasil
Daniella Jinkings - Repórter
O advogado do governador do Amapá, Cícero Bordalo Júnior, chegou agora [ontem] à noite à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, para tentar conversar com o seu cliente, Pedro Paulo Dias de Carvalho. Ele e mais 17 pessoas presas [ontem] hoje (10) no Amapá, pela Operação Mãos Limpas, chegaram ao aeroporto de Brasília e foram encaminhados para a Superintendência da PF.
Segundo a PF, a intenção é que todos sejam ouvidos até a madrugada deste sábado (11). Eles vão passar, agora, por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). A PF disse que esse é um procedimento padrão para garantir a integridade física dos presos durante a transferência de custódia, já que 16 deles vão ser levados para o Presídio da Papuda.
A prisão foi consequência da Operação Mãos Limpas, que desarticulou um esquema criminoso de desvio de dinheiro público envolvendo políticos, empresários e servidores públicos do Amapá.
Entre os presos, estão o ex-governador Waldez Góis (PDT) e o presidente do Tribunal de Contas do estado, José Júlio Miranda. Os dois permanecerão detidos na Superintendência da PF. O advogado, que também representa alguns empresários envolvidos no esquema, disse que se reuniu hoje com o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha. “O ministro informou que vai entregar [aos advogados] uma cópia da decisão judicial do STJ, impreterivelmente, na segunda-feira (13)”, disse.
Noronha foi quem expediu os 18 mandados de prisão temporária, 87 mandados de condução coercitiva e 94 mandados de busca e apreensão. Segundo Bordalo Júnior, a investigação é extremamente delicada, pois envolve acusações muito graves. Os acusados deverão permanecer presos em Brasília por cinco dias.
“Já estou ajuizando pedido de liberdade provisória e de revogação da prisão temporária”, disse. Até o momento, o advogado informou que só ingressou com o pedido de liberdade provisória em favor do empresário Eric Lucena. Ele está aguardando a conversa com o governador para saber como vai proceder em sua defesa.
Daniella Jinkings - Repórter
O advogado do governador do Amapá, Cícero Bordalo Júnior, chegou agora [ontem] à noite à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, para tentar conversar com o seu cliente, Pedro Paulo Dias de Carvalho. Ele e mais 17 pessoas presas [ontem] hoje (10) no Amapá, pela Operação Mãos Limpas, chegaram ao aeroporto de Brasília e foram encaminhados para a Superintendência da PF.
Segundo a PF, a intenção é que todos sejam ouvidos até a madrugada deste sábado (11). Eles vão passar, agora, por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). A PF disse que esse é um procedimento padrão para garantir a integridade física dos presos durante a transferência de custódia, já que 16 deles vão ser levados para o Presídio da Papuda.
A prisão foi consequência da Operação Mãos Limpas, que desarticulou um esquema criminoso de desvio de dinheiro público envolvendo políticos, empresários e servidores públicos do Amapá.
Entre os presos, estão o ex-governador Waldez Góis (PDT) e o presidente do Tribunal de Contas do estado, José Júlio Miranda. Os dois permanecerão detidos na Superintendência da PF. O advogado, que também representa alguns empresários envolvidos no esquema, disse que se reuniu hoje com o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha. “O ministro informou que vai entregar [aos advogados] uma cópia da decisão judicial do STJ, impreterivelmente, na segunda-feira (13)”, disse.
Noronha foi quem expediu os 18 mandados de prisão temporária, 87 mandados de condução coercitiva e 94 mandados de busca e apreensão. Segundo Bordalo Júnior, a investigação é extremamente delicada, pois envolve acusações muito graves. Os acusados deverão permanecer presos em Brasília por cinco dias.
“Já estou ajuizando pedido de liberdade provisória e de revogação da prisão temporária”, disse. Até o momento, o advogado informou que só ingressou com o pedido de liberdade provisória em favor do empresário Eric Lucena. Ele está aguardando a conversa com o governador para saber como vai proceder em sua defesa.