Sexta, 15 de julho de 2011
Do Blog Brasília em Off
O
governo de Agnelo Queiroz parece que não leva em consideração os
resultados das CPIs, muitas das quais presididas e relatadas por
parlamentares petistas. Para
não ser diferente, a Secretaria de Educação acaba de celebrar o 5º Termo
Aditivo ao Contrato nº 36/2007 com a empresa Moura Transportes Ltda,
prorrogando os serviços de transporte escolar urbano e rural de alunos
das escolas públicas por mais 12 meses. A herança é maldita mesmo, fruto
de investigação de uma CPI.
Geraldo
Alves de Moura, dono da empresa Moura Transportes e que assina os
contratos com a secretária Regina Vinhaes, foi indiciado pela CPI da Educação, instalada na Câmara Legislativa em 2006, com o objetivo de investigar
denúncias de irregularidades, ilegalidades e imoralidades na secretaria
de Estado de Educação, entre 1995 e 2005, relativas à contratação de
professores em regime temporário e às licitações para transporte de
alunos da rede pública de educação, bem como o envolvimento de
autoridades públicas dos Poderes Legislativo e Executivo do Distrito
Federal, materializadas em inquéritos do Ministério Público do Distrito
Federal e em diversas matérias veiculadas pela mídia local e nacional
. O então deputado distrital e hoje secretário de Governo Paulo Tadeu
(foto) foi o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito que sugeriu o
indiciamento de Geraldo Moura e demais envolvidos. Regina Vinhaes, a
secretária de Educação, é apadrinhada de Tadeu.