Sábado, 4 de fevereiro de 2012
Marco Prisco acusa Jacques Wagner e outros petistas de participarem de esquema em 2001
SALVADOR - Apontado como líder da greve dos PMs
baianos, o presidente da Associação de Policiais, Bombeiros e seus
Familiares da Bahia (Aspra), soldado Marco Prisco, disse que o
governador Jacques Wagner, quando ainda era deputado federal, participou
com outros parlamentares do PT e de partidos da base do esquema de
financiamento da paralisação dos policiais militares do estado em 2001.
Ele acrescentou que o Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia, que
tinha na direção o atual presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli,
alugou e cedeu, na época, seis carros para garantir a greve na Bahia,
onde diz que foi preseguido e ameaçado de prisão pelo então governador
carlista Cesar Borges.
- O motorista que me levou para Brasília era um funcionário do
sindicato, Nelson Souto. Na capital, foi recebido pelo então senador
petista Cristóvam Buarque - disse.
Prisco disse que, além de Jacques Wagnes, teriam apoiado e
contribuído para a greve de 2001 os parlamentares Nelson Pellegrino
(PT), Moema Gramacho (PT), Lídice da Mata (PSB), Alceu Portugal (PCdoB),
Daniel Almeida (PCdoB) e Eliel Santana (PSC). Segundo ele, a ajuda
garantiu a estrutura necessária ao movimento, incluindo o fornecimento
de alimentação para os grevistas.