Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Propina registrada na sombra

Quinta, 2 de fevereiro de 2012
Da Revista Eletrônica Quid Novi

delator do maior esquema de corrupção do país, que culminou com a queda do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, ainda assusta muita gente. Uma bomba de efeito moral foi ativada esta semana por Durval Barbosa e pelo jornalista Edson Sombra, atingindo com estilhaços o governador do DF Agnelo Queiroz, o vice Tadeu Filipelli, e o secretário de Saúde Rafael Barbosa. O pavio dessa bomba é o diretor da Polícia Civil do DF, Onofre Moraes, que aparece em diversos vídeos registrados pelo jornalista que começou a divulgá-los esta noite em seu site e que a nossa Revista Eletrônica reproduz na TV Quidnovi para os leitores.
A casa de Edson Sombra é monitorada 24 horas por dia com gravações de áudio e vídeo  para garantir a integridade física do jornalista e de sua família de um monstruoso esquema de corrupção entranhado no poder político de Brasília. Ao delatar para o Ministério Público  o episódio que ficou conhecido  como Operação Caixa de Pandora,  Durval e Sombra conquistaram inimigos conhecidos e desconhecidos que se alimentavam dos  milhões desviados dos cofres públicos. Alguns freqüentavam a residência do jornalista até a semana passada, quando a Revista Veja procurou Durval Barbosa para fazer uma matéria sobre pedofilia. O delator da Pandora foi envolvido numa trama  da ex-esposa  juntamente com um grupo de políticos e empresários do DF, num processo de pedofilia e enquanto conversava com o repórter Hugo Marques, confirmou que o diretor da Polícia Civil do DF Onofre Moraes tinha ido a casa de “seu amigo Sombra pra tentar corrompê-lo com R$ 150 mil, em troca dele não falar mais das mazelas do Governo Agnelo. Leia a íntegra