Quinta, 5 de abril de 2012
Relatório indica que muitos países
são contrários a produção de transgênicos e estabeleceram moratórias que
proíbem a produção de variedades de milho e batata geneticamente
modificados.
Organizações sociais de atuação internacional,
como a Via Campesina, divulgaram relatório que sinaliza uma crescente
resistência aos agrotóxicos e alimentos transgênicos nos mais variados
países. A Monsanto é a principal empresa de biotecnologia apontada como
adversária dos agricultores que têm preferência pela produção
agroecológica.
O relatório indica que muitos países são contrários a produção de
transgênicos e estabeleceram moratórias que proíbem a produção de
variedades de milho e batata geneticamente modificados.
Segundo informações da Agência Adital, na Índia está em vigor uma
moratória ao cultivo de berinjela Bt, uma versão transgênica desse
alimento. No país, está ganhando forma um movimento que pede a saída
definitiva da Monsanto. Situação parecida se verifica em países da
Europa, América Latina e Caribe.
No Peru, também vigora uma moratória de dez anos para impedir a
produção de transgênicos e em algumas regiões da Argentina há ordens
judiciais que impedem a utilização de agrotóxicos nas proximidades de
casas. No Brasil, está em curso uma campanha batizada de “Campanha
Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida”.
Os cultivos geneticamente modificados ocupam 3% das terras agrícolas
do mundo. Estima-se que 90% dessas produções estejam nos Estados Unidos,
Brasil, Argentina, Índia e Canadá. O relatório ainda destaca que, nos
países ricos, a produção é revertida para alimentar animais.
De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo.
05/04/12
*Com informações da Agência Adital