Quarta, 25 de setembro de 2013
Da coluna de Helio Fernandes na Tribuna da Imprensa
Ele não tem convicções, não se interessa pelo respeito ou
solidariedade dos outros, a não ser dos seus eleitores, logicamente
militares, que o elegem deputado desde a ditadura. Era capitão, não via
muito futuro na caserna, transferiu sua atividade para fora dela, está
aí e sendo “levado a sério” como deputado federal.
Com o mesmo eleitorado “cativo”, tem um filho deputado estadual e
outro vereador. Defende sua sobrevivência política e sua subsistência
familiar, o soldo militar é baixo, como em todo o serviço público.
Precisam se conscientizar. Bolsonaro não é estovado, irritado,
provocador. Muito ao contrário. Só que agora partiu para a agressão,
para a agressividade física na prestação de serviços. O PSOL entrará com
ação, enquadrando-o na falta de ética. Não conseguirá nada, o Congresso
tem maioria de bolsonaros civis.