Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 28 de setembro de 2013

O barro da ciclovia do Gama. E a água levou

Sábado, 28 de setembro de 2013
E a água levou! Metade do serviço de futura ciclovia foi levada hoje pelas águas da pequena chuva que caiu no Setor Leste do Gama. E com ela o nosso imposto. O local fica na Quadra 20, abaixo da Comercial das Quadras 23/24 (Antigo Setor Bancário). Dê um clique sobre a imagem para ampliá-la. Foto do Gama Livre


O Governo do DF parece que não leva a sério as previsões meteorológicas. Nem sequer olha para o céu. As chuvas estavam para cair, como de fato começaram a descer à terra.  Mas como está chegando o aniversário do Gama, no dia 12 de outubro, há a necessidade do governo do DF anunciar alguma coisa para a cidade. Rasgaram o solo em extensa dimensão, onde, informam, serão construídas ciclovias.

Pô! Mas não dava para fazer isso antes? No período de seca?

Agora a cidade está tomada por lama, barro, que as águas da chuva levam para as pistas de rolamento de veículos,  onde, inclusive, já houve alguns acidentes. Frear em cima de alguns centímetros de barro não é pra qualquer carro ou qualquer piloto.

Quando o sol aparece e o barro seca, o vento e os carros se encarregam de levantar a nuvem de poeira. É lama ou poeira. E vejam que essas obras (quem obrou tão ruim assim?) foram feitas há alguns dias. Mas pavimentação que é bom, nem um palmo.

Observe na foto, tirada neste sábado (28/9) às 18 horas,  alguns minutos após uma chuvinha, o dinheiro jogado fora pelo GDF, pois metade do barro da ciclovia foi levado para o asfalto. E, claro, ninguém do governo vai apanhar a terra que a água levou. Ela será espalhada pelos pneus dos carros. Quando seca, subirá aos ares e penetrará nos pulmões das pessoas. E nós os contribuintes pagaremos por novas cargas de barro.
Dê um clique sobre a imagem para ampliá-la.