Domingo, 6 de julho de 2014
O estudante Murilo Magalhães teria sido agredido dentro do prédio da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Defesa quer que policiais sejam identificados
A cena acima foi relatada por Murilo Magalhães, estudante do 2º ano
de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP),
que afirma ter sido torturado por policiais militares numa sala dentro
do prédio da Secretaria Estadual de Segurança Pública, em São Paulo, na
manhã do dia 9 de junho. O universitário diz que realizava um ato
simbólico ao tentar se acorrentar à grade da entrada do prédio, como
manifestação de apoio aos metroviários que estavam em greve, quando foi
imobilizado por três policiais e levado para dentro.
Lá, foi agredido e humilhado, segundo ele. “Não houve agressão por
parte dos policiais”, disse, em nota, a assessoria de imprensa da
Secretaria, que afirma que o jovem foi detido depois de “uma
manifestação de 15 pessoas que tentaram invadir o prédio”. Murilo foi
preso em flagrante por resistência e violação de domicílio e solto após
pagar fiança de R$ 1 mil. A Polícia Civil instaurou inquérito.