Segunda, 11
de agosto de 2014
Jornal do
Brasil
Basta. O Rio de Janeiro começou uma campanha
de basta contra a falta de segurança que supostamente havia em função da
ação de delinquentes, fundamentalmente traficantes de cocaína,
que espalhavam o terror na cidade.
Mas basta se
deve dizer mesmo é com relação aos escândalos que vêm à tona envolvendo homens
da política e grandes empresas. O que se vê nos
casos Rodrigo Bethlem, governo Collor, anões do orçamento, mensalão, Correios,
Metrô de São Paulo, fiscais do ISS, guardanapos... Elles são sempre os mesmos.
Prender os corruptos é o mesmo que prender os "aviões" das favelas, que vendem papelotes de cocaína, e deixar o grande traficante à solta. Prender o corrupto é prender os batedores de carteira, o trombadinha. Chega a ser covardia.
Os corruptores são os donos dos grandes bancos e empreiteiras envolvidos em escândalos. Estão há décadas roubando, e frequentemente estampam manchetes de revistas e jornais numa sucessão de denúncias, como nesta semana, na Veja. O Ministério Público não pode deixar de se pronunciar.
Alguns deles hoje até usina elétrica têm o privilegio de ter.
De que adianta querer acabar à força com as passeatas contra a corrupção com a pressão da grande mídia?
Basta. A lei que acaba de ser votada no Congresso exige que o corruptor seja o mais castigado. O país não pode assistir à covardia dos corruptores, há mais de 40 anos corrompendo e acabando com a possibilidade de o povo ver o Congresso como peça fundamental para o exercício da democracia. O Congresso vem sendo desmoralizado pelo corruptores há mais de 40 anos.
Sítio do dragão, amigo do sogro, donos das telecomunicações, donos das estradas... Basta!
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