Do resistir.info 
       
        
         por Edmilson Costa
        
       
Ao contrário do que os meios de comunicações procuram divulgar, o Plano Real foi uma tragédia para o conjunto dos trabalhadores e para a economia nacional. Em contrapartida, um paraíso para os banqueiros nacionais e internacionais, os especuladores financeiros, os grandes monopólios e o agronegócio. Enquanto os salários eram reduzidos a cada ano, o desemprego aumentava extraordinariamente e a renda [NR] se concentrava, as grandes empresas, as empresas agrícolas e pecuárias e, principalmente, os bancos ganhavam rios de dinheiro e se apropriavam do patrimônio nacional a preços irrisórios.
       Os trabalhadores começaram a perder com a conversão dos
       salários para a nova moeda, cujo princípio foi o reajuste pela
       média dos quatro meses anteriores, o que representou de saída um
       grande confisco salarial. A partir daí as perdas continuaram, pois as
       recomposições salariais se tornaram mais difíceis, uma vez
       que o governo e os empresários argumentavam que, com a estabilidade da
       economia e a queda da inflação, não se justificavam
       aumentos salariais. Vale ressaltar ainda que os funcionários
       públicos foram os mais prejudicados, pois durante todo o Plano
       não obtiveram reajuste salarial.
       
 
 
 
