Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A posse do segundo Joaquim, vista do ângulo do Planalto. O rodízio dos mesmos embaixadores. Renan, sem cacife para ela e para o PMDB



Quarta, 7 de janeiro de 2014
Da Tribuna da Imprensa
Helio Fernandes
Assombrada e isolada, Dona Dilma assistiu e ouviu o discurso de posse do Ministro da Fazenda. Já comentei alguns pontos dessa importante afirmação, falta mostrar a reação da presidente. Uma das curiosidades dela e de toda a comunidade palaciana e subserviente, era como identificaria Dilma: presidente ou presidentA.
Usou a primeira forma, determinada e deixando a determinação de que fará concessões simplesmente para manter o cargo.
Joaquim Levy quis passar a impressão para todos, assessores, outros ministros, áulicos, seja quem fosse, que "ele não é o chefe da equipe econômica, ele é a equipe. E quem movimentará a economia será ele, somente ele".
O segundo Joaquim foi incisivo, conclusivo, definitivo. Não sabe até quando. Mas Dona Dilma também não sabe. Assim que desligou a televisão, com uma porção se folhas rabiscadas, a presidente chamou o insuficiente Mercadante para com ele mercadejar opiniões, já não se interessam muito por opinião.