Segunda, 5 de janeiro de 2014
Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou o mês
de dezembro com alta de 0,75%, o que representa avanço sobre o
fechamento de novembro (0,65%) e ligeiro decréscimo na comparação com a
última medição, referente à terceira prévia do mês (0,76%). Com essa
variação, a taxa acumula alta de 6,87% entre janeiro e dezembro de 2014.
O
levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da
Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que cinco dos oito grupos de
despesas pesquisados tiveram elevação de preços com taxas abaixo do
registrado na apuração anterior. Entre eles habitação, que causou o
maior impacto sobre o resultado (de 0,8% para 0,7%. Nessa classe de
despesa, a maior influência foi da eletricidade residencial (de 3,24%
para 2,65%).
Em educação, leitura e recreação, o índice variou
0,89% ante 1,19% sob o efeito da passagem aérea (de 21,60% para 14,7%) .
No grupo transportes, a taxa ficou em 0,66% ante 0,73% e o principal
motivo foi a perda de força do preço da gasolina (de 1,16% para 0,17%).
Em
comunicação, houve alta de 0,49% ante 0,58% com destaque para a tarifa
de telefone móvel (de 1,42% para 1%). No grupo despesas diversas , a
taxa passou de 0,21% para 0,20% e entre os itens que contribuíram para
esse leve decréscimo foram os alimentos para animais domésticos (de
1,13% para 0,83%).
Já os alimentos seguiram em direção oposta e
subiram 1,06% acima do período anterior (0,85%). A elevação foi puxada
pelos laticínios – cujos preços caíram com taxa menor do que na terceira
prévia de dezembro (de -2,30% para -1,65%).
No grupo vestuário o
aumento foi 0,72% ante 0,62% e as roupas masculinas foram as que mais
subiram (de 0,9% para 1,18%). Em saúde e cuidados pessoais foi
registrada a mesma taxa de variação apurada anteriormente (0,52%).
Os
cinco itens que mais pressionaram a inflação no período foram: tarifa
de eletricidade residencial (2,65%); batata-inglesa (19,44%); tarifa de
táxi (8,67%) ; aluguel residencial (0,85%) e refeições em bares e
restaurantes (0,48%). Já no período de janeiro a dezembro, os principais
itens foram: refeições em bares e restaurantes (0,59%); tarifa de
eletricidade residencial (0,38%); aluguel residencial (0,35%); plano e
seguro de saúde (0,32%) e condomínio residencial (0,19%).