Quarta, 4 de março de 2015
Foto: internet
O velho caudilho (‘chefe’) Leonel Brizola a cada dia que passa se contorce mais ainda no seu túmulo. Querem, parece, atazanar até a alma do “velho Briza”, como era carinhosamente chamado por alguns.
Vemos agora nas páginas dos jornais que o ministro do Trabalho e Emprego do governo Dilma, Manoel Dias, ex-companheiro do político gaúcho morto em 21 de junho de 2004, se curva, mais uma vez, ao neoliberalismo do atual governo, e se presta novamente a fazer o que para Brizola seria um sacrilégio: justificar a retirada de direitos sociais do trabalhador.
O ministro —noticia os jornais— iniciou uma série de reuniões com as bancadas de partidos da base aliada de Dilma para “esclarecer dúvidas” sobre as medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que retiram benefícios trabalhistas e previdenciários. E o pior é que ele tenta convencer, nesse joguinho de faz de conta, que as reformas neoliberais de Dilma são boas para o trabalhador.
Velho Briza, não perdoai os traidores. Eles sabem o que fazem. E porque fazem.