Segunda, 22 de fevereiro de 2016
              André Richter – Repórter da Agência Brasil
          
O
 Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu novo pedido de abertura de 
investigação sobre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). De
 acordo com pedido enviado ao Supremo na sexta-feira (19), a 
Procuradoria-Geral da República (PGR) pede para investigar o senador 
pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato.
O relator do caso é o ministro Edson Fachin.
O relator do caso é o ministro Edson Fachin.
O
 pedido de investigação tem 1,9 mil páginas e está relacionado com outra
 investigação em curso na Corte e que também envolve o senador. Segundo o
 inquérito, Renan teria, supostamente, usado o lobista de uma 
empreiteira para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento. Na
 ação, o presidente do Senado é acusado também de ter adulterado 
documentos para justificar os pagamentos. O caso veio à tona em 2007 e, 
desde 2013, está no Supremo.
A defesa de Renan sustenta, no novo 
pedido de inquérito, que todas as operações financeiras do senador foram
 devidamente registradas e contabilizadas.
Segundo o advogado Eugênio Pacelli, não há nada no processo que possa ser caracterizado como “mascaramento de ganhos ou perdas em favor de quem quer que seja”.
“Não há um único centavo que tenha transitado nas contas bancárias que não seja resultante dos subsídios parlamentares, verba indenizatória, venda de imóveis, empréstimos financeiros e venda de gado”, diz o advogado.
Segundo o advogado Eugênio Pacelli, não há nada no processo que possa ser caracterizado como “mascaramento de ganhos ou perdas em favor de quem quer que seja”.
“Não há um único centavo que tenha transitado nas contas bancárias que não seja resultante dos subsídios parlamentares, verba indenizatória, venda de imóveis, empréstimos financeiros e venda de gado”, diz o advogado.
