Sexta, 25 de agosto de 2017
"O IMPRUDENTE E CORRUPTO TEMER"
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Do Blog Oficial do Jornal da Tribuna da Imprensa
Por
Helio Fernandes
Coloquei entre aspas porque venho escrevendo sobre isso há 10 dias. Também para não parecer incógnita ou contradição, destaquei duas palavras para explicar os 308 deputados indispensáveis, que seriam obtidos por CONVICÇÃO e os supostos 400, por COOPTAÇÃO.
Depois de vários adiamentos, ontem finalmente aceitaram a derrota por "consenso". Às 8 da noite, 441 deputados retiraram o sonho do Fundão de quase 4 bilhões. Maia deu por encerrada a votação da reforma, foi jantar na mansão faraônica. Voltou quase às 10, presidiu até o fim, já na madrugada desta quinta. Tratando de um tema clamoroso: autorização para que o BNDES empreste a juros bem mais baixos do que os do mercado.
O PLANALTO, DERROTADÍSSIMO
Não só ele coletivamente mas seu corregedor, Rodrigo Maia, individualmente. O presidente da Câmara estava convencido que utilizando o fatiamento dos três itens (como foi feito no mensalão), obteria vitórias fáceis. Naturalmente começou com o Fundão, vitória que considerava fácil e se transformou em derrota implacável.
Há 5 anos esse Fundo era de 300 milhões, há 3 anos dobrou para 600 milhões. Agora foi estabelecido em 0,5% do PIB, FIXO. E com a imposição desavergonhosa e desafiadora: "Se não houvesse verbas para esse Fundão, seriam retiradas da Educação, Saúde, Segurança". Perderam no voto, no rumo, na orientação. E os quase 4 bilhões, nunca mais.
O Fundão pode ser reanimado na Comissão, não de forma fixa, mas sim amenizada, o que mesmo Temer e Maia consideram difícil, praticamente impossível. E o que arruína ainda mais os objetivos e as esperanças: a derrota de ontem, com item único, prenuncia recuos e derrotas na múltipla e revoltante reforma da politicalha.
São tantos os conflitos e divergências, que muita coisa será recusada, isso já está teoricamente garantido. E a REELEIÇÃO obrigatória dos que pretendem se manter eternamente, até sem votos, ameaçadíssima, muitos choram e se lamentam nos corredores. Ou bastidores.
A derrota tem um alcance tão grande, que até a mudança vingança do mandato dos Ministros do judiciário, foi abandonada. Tida como garantida por unanimidade, agora saiu até das cogitações e votações. Nos dias que faltam até a próxima semana, o governo terá que fazer mágica. E já não confia tanto em Cesar Maia. Qualquer dúvida ele pode levar ao plenário, 1 dos 25 pedidos de impeachment para Temer.
Como foi ligado a Eduardo Cunha, Maia pode repetir o que ele disse, quando ocupava essa presidência da Câmara: "Recebi 26 pedidos de impeachment para Dilma, só levei ao plenário 1". A sorte está lançada, só que em Brasília não tem Rubicon. Pelo menos visível.
APROVEITARAM PARA LEVAR À FALÊNCIA O BNDES
Assim que encerrou a sessão, para discutir o primeiro item da reforma da politicalha, Maia abriu outra para tratar também de assunto único: autorização para o BNDES emprestar a juros bem mais baixos do que os do mercado. Discutiram por mais de 6 horas, era e é uma iniquidade, devassidão, a tão conhecida corrupção.
Ninguém é contra a redução, juro é o fruto de uma árvore que nunca foi plantada. Mas de acordo como foi estabelecido e pelas exigências, estão premeditadamente excluídas, as micro, pequenas e medias empresas, que somam mais de 80% das empresas brasileiras. E todos sabem o progresso que produzirão com juros baixos. Progresso e emprego.
Se for aprovado como está, só os bilionários empresários serão beneficiados. Seu rico dinheirinho, que não investem no desenvolvimento, será preservado para se multiplicar nas várias formas de aplicação sem risco.
QUE REPÚBLICA.
LUCIO FUNARO ASSUSTADOR
Depois de ter recusado e rejeitado a delação de Eduardo Cunha, o MP de Curitiba, aceitou até com entusiasmo, a delação do doleiro. Acreditavam que o alvo principal das suas denuncias, seria o ex-presidente da Câmara, a quem era muito ligado.
Está no segundo depoimento, garantiu que era o coordenador das propinas e das transferências de recursos do PMDB. Cita muitos nomes com provas. Começando pelo presidente Temer e predominância de nomes de senadores do partido. Mas nada de surgir Eduardo Cunha.
O IMPRUDENTE E CORRUPTO TEMER
As acusações contra o AINDA presidente, aparecem de todos os lados. Agora foi flagrado, visitando uma empresa que tem contrato de 44 milhões com o Planalto. É do setor de comunicação. Justificativa dele: "Fui verificar os planos que tem para o governo".
Disse que o contrato é com o governo e não com ele, pessoalmente. Mas não conseguiu explicar a razão de intimíssimos amigos, prestarem serviço a essa empresa. Apesar do contrato ser de antes dele chegar ao Planalto.
AS PRIVATIZAÇÕES DO TEMER
Ainda vou escrever muito sobre isso. Só para antecipar: 57 empresas, foi o que ele anunciou. E a maior parte lucrativa. Como vários aeroportos, a Casa da Moeda, Infraero, e mais e mais. A Casa da Moeda vem do século 17, em plena monarquia.
Nos 128 anos da República, só o genial Temer, descobriu que vendê-la era um grande negócio. A Infraero é altamente lucrativa. Sua direção informou: "Mesmo depois de vendida, a Infraero terá que pagar 3 bilhões por ano".
A derrota tem um alcance tão grande, que até a mudança vingança do mandato dos Ministros do judiciário, foi abandonada. Tida como garantida por unanimidade, agora saiu até das cogitações e votações. Nos dias que faltam até a próxima semana, o governo terá que fazer mágica. E já não confia tanto em Cesar Maia. Qualquer dúvida ele pode levar ao plenário, 1 dos 25 pedidos de impeachment para Temer.
Como foi ligado a Eduardo Cunha, Maia pode repetir o que ele disse, quando ocupava essa presidência da Câmara: "Recebi 26 pedidos de impeachment para Dilma, só levei ao plenário 1". A sorte está lançada, só que em Brasília não tem Rubicon. Pelo menos visível.
APROVEITARAM PARA LEVAR À FALÊNCIA O BNDES
Assim que encerrou a sessão, para discutir o primeiro item da reforma da politicalha, Maia abriu outra para tratar também de assunto único: autorização para o BNDES emprestar a juros bem mais baixos do que os do mercado. Discutiram por mais de 6 horas, era e é uma iniquidade, devassidão, a tão conhecida corrupção.
Ninguém é contra a redução, juro é o fruto de uma árvore que nunca foi plantada. Mas de acordo como foi estabelecido e pelas exigências, estão premeditadamente excluídas, as micro, pequenas e medias empresas, que somam mais de 80% das empresas brasileiras. E todos sabem o progresso que produzirão com juros baixos. Progresso e emprego.
Se for aprovado como está, só os bilionários empresários serão beneficiados. Seu rico dinheirinho, que não investem no desenvolvimento, será preservado para se multiplicar nas várias formas de aplicação sem risco.
QUE REPÚBLICA.
LUCIO FUNARO ASSUSTADOR
Depois de ter recusado e rejeitado a delação de Eduardo Cunha, o MP de Curitiba, aceitou até com entusiasmo, a delação do doleiro. Acreditavam que o alvo principal das suas denuncias, seria o ex-presidente da Câmara, a quem era muito ligado.
Está no segundo depoimento, garantiu que era o coordenador das propinas e das transferências de recursos do PMDB. Cita muitos nomes com provas. Começando pelo presidente Temer e predominância de nomes de senadores do partido. Mas nada de surgir Eduardo Cunha.
O IMPRUDENTE E CORRUPTO TEMER
As acusações contra o AINDA presidente, aparecem de todos os lados. Agora foi flagrado, visitando uma empresa que tem contrato de 44 milhões com o Planalto. É do setor de comunicação. Justificativa dele: "Fui verificar os planos que tem para o governo".
Disse que o contrato é com o governo e não com ele, pessoalmente. Mas não conseguiu explicar a razão de intimíssimos amigos, prestarem serviço a essa empresa. Apesar do contrato ser de antes dele chegar ao Planalto.
AS PRIVATIZAÇÕES DO TEMER
Ainda vou escrever muito sobre isso. Só para antecipar: 57 empresas, foi o que ele anunciou. E a maior parte lucrativa. Como vários aeroportos, a Casa da Moeda, Infraero, e mais e mais. A Casa da Moeda vem do século 17, em plena monarquia.
Nos 128 anos da República, só o genial Temer, descobriu que vendê-la era um grande negócio. A Infraero é altamente lucrativa. Sua direção informou: "Mesmo depois de vendida, a Infraero terá que pagar 3 bilhões por ano".
