Sábado, 9 de julho de 2022
Por Cida Torneros*. Publicado em sexta (8/7) no 'Blog Descansando o Coração'
Sextou no mundo. Os escândalos pululam à nossa volta de um mundo conturbado. Lembrei de Jojo Todynho, a carioca que canta " que tiro foi esse?". O ex-premier japonês Shinzo Abe morreu com um tiro certeiro. Não foi uma bala perdida. Esta acontece aos montes. O dele foi um tiro encontrado. O Japão que conheci em 1972 era doído por causa da segunda guerra e das bombas atômicas. Por aqui a confusão do orçamento secreto que através de emendas distribuídas aos senhores do congresso, detona tiros no escuro disparados por desesperados amantes do poder em ritmo de velho toma lá da cá. Isso elegeu Pacheco e Alcolumbre. O presidente faz motociatas estilo fascismo italiano de Mussoline, ao passo que tudo nos traz o terror da manipulação eleitoreira da PEC das bondades. Sofre o povão que se agarra ao que lhes for doado em tempos de fome e desemprego. Que tiro foi esse? Foi um petardo direcionado aos nossos corações. O executivo passeia de moto. O Congresso surfa na onda da imoralidade e o Japão choca o planeta com o atentado ao político que o comandou por nove anos. Os tiros seguem fazendo vítimas de um sistema violento. São tiros da fome, da saúde e da Educação. Jojo é antenada. O tiro é esse mesmo. O da misericórdia. Aquele desferido para matar indigenistas e jornalistas, primeiros ministros e jovens das periferias. Vou providenciar meu porte de arma. Afinal, quem sabe, terei que me defender desses doidos que frequentam clubes de tiros pra alvejar criaturas como nós, pobres eleitores enganados e manipulados, quiçá atirados no pais da gratidão. Foi como justificou o senador do Espírito Santo que recebeu 50 milhões em emendas para votar em PACHECO. Parece piada? No fundo é a piada pronta. Nada mudou. Cida Torneros
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*Maria Aparecida Torneros, a Cida Torneros, é jornalista aposentada e publica no Rio de Janeiro o Blog Descansando o Coração
