Desmoralizada por causa das taxas de juros estratosféricas cobradas pelos bancos, a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) pagou página inteira do Jornal Correio Braziliense dessa semana para tentar mostrar que os bancos estariam cumprindo seu papel de financiar pessoas e empresas.
No espaço pago, citaram “15 trilhões de reais ofertados em crédito durante a pandemia”, mas omitem o fato de que esse já era praticamente o volume de crédito ofertado nos anos de 2020 e 2021. Assim, na realidade, o volume de crédito ficou praticamente estagnado, apesar da imensa necessidade por financiamentos para as pessoas e empresas sobreviverem naquela situação, e apesar de o Banco Central ter liberado R$ 1,2 trilhão em liquidez aos bancos em março de 2020, além de outros mecanismos, conforme denunciado pela Auditoria Cidadã da Dívida (ACD).