Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quarta-feira, 15 de abril de 2020

Nota pública da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) sobre ato da PGR contra a independência funcional dos membros do MPF

Quarta, 15 de abril de 2020
Da ANPR
Brasília, 14/04/2020 - A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público manifestar profunda discordância de ato do procurador-geral da República e defender a independência funcional de todos os membros do Ministério Público Federal nos termos a seguir.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Associação de procuradores critica Segóvia e diz que arquivamento cabe ao MP; leia a íntegra da nota da ANPR

Sábado, 10 de fevereiro de 2018
Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti, publicou nota lamentando as declarações do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, sobre um possível arquivamento do inquérito que investiga o presidente Michel Temer. De acordo com ele, decisões desse tipo são atribuições "exclusivas" da Procuradoria-Geral da República, e o trabalho policial deve continuar sendo "técnico e independente".

"Quando o País se vê diante do espetáculo dantesco de um diretor-geral de polícia dando declarações no lugar dos responsáveis por uma investigação percebe-se que é sorte para a sociedade brasileira que quem determina se um inquérito policial terá proposta de arquivamento, ou se a investigação continuará em busca de novas diligências não é a polícia, e sim o Ministério Público”, afirmou. No comunicado, a entidade elogia a decisão deste sábado (10) do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, que intimou Segóvia a prestar esclarecimentos.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Nota de esclarecimento e apoio: Atuação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão; ANPR repudia o procedimento para apurar a atuação da PFDC no CNMP

Terça, 28 de novembro de 2017
Da ANPR

Nota de esclarecimento e apoio: Atuação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão

ANPR repudia o procedimento para apurar a atuação da PFDC no CNMP


Em razão da notícia de que teria sido instaurado no âmbito do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) procedimento para apurar a atuação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) – órgão do Ministério Público Federal (MPF) previsto em Lei e com destacada atuação há décadas na promoção e proteção aos direitos fundamentais no País –, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), representando os mais de 1300 Membros do Ministério Público Federal ativos e inativos, vem a público veementemente repudiar o citado procedimento do Conselho Nacional. A ANPR destaca que a titular da PFDC, Subprocuradora-Geral da República Deborah Duprat, e o Coordenador do Grupo de Trabalho Direitos Sexuais e Reprodutivos da PFDC, Procurador da República Sergio Suiama, agiram no mais lídimo desempenho de suas funções constitucionais e legais e não cometeram qualquer falta funcional ao publicar a Nota Técnica nº 11/2017/PFDC/MPF, de 31 de outubro de 2017.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Procuradores da República repudiam ataques pessoais de Gilmar Mendes a Rodrigo Janot

Terça, 7 de agosto de 2017
Não é o comportamento digno que se esperaria de uma autoridade da República.

Confira a íntegra da nota de repúdio



Representante de 1.300 membros do Ministério Público Federal, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público repudiar os ataques absolutamente sem base e pessoais ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, proferidos em deliberada série de declarações, nos últimos dias, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e Presidente do Tribunal Superior Eleitoral,  Gilmar Mendes.

Em primeiro lugar, e desde logo, é deplorável que um Magistrado, membro da mais alta Corte do País, esqueça reiteradamente de sua posição para tomar posições políticas (muito próximas da política partidária) e ignore o respeito que tem de existir entre as instituições, para atacar em termos pessoais o Chefe do Ministério Público Federal. Não é o comportamento digno que se esperaria de uma autoridade da República. O furor mal contido nas declarações de Gilmar Mendes revela objetivos e opiniões pessoais (além de descabidas), e não cuidado com o interesse público.


Rodrigo Janot foi duas vezes nomeado para o cargo de PGR depois de escolhido em Lista Tríplice pelos seus pares, a última delas com consagradora votação de quase 80% de sua classe. Em ambas as indicações foi aprovado pelo Senado Federal por larga margem, tudo isso a demonstrar o apoio interno e externo que teve, mercê de seu preparo técnico, liderança e história no Ministério Público Federal. O trabalho do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, nestes quase quatro anos de mandato, por outro lado, foi sempre impessoal, objetivo, intimorato e de qualidade. Não por outro motivo tem o apoio da população brasileira.


O Ministério Público não age para perseguir ninguém, e não tem agendas que não o cumprimento de sua missão constitucional. Tampouco, todavia, teme ou hesita o MPF em desagradar quem quer que seja, quando trabalha para o cumprimento da lei e promove a justiça. O Procurador-Geral da República assim tem agido em todas as esferas de sua competência, promovendo o combate à corrupção e liderando o Ministério Público Federal na complexa tarefa de defender a sociedade. Se isto incomoda a alguns, que assim seja. O MPF e suas lideranças jamais se intimidarão. Estamos em uma República, e ninguém nela está acima da Lei.


José Robalinho Cavalcanti
Procurador Regional da República
Presidente da ANPR

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Nota de desagravo ao procurador da República Deltan Dallagnol. Ação de Lula contra o procurador tem claro propósito intimidatório, diz a nota

Sexta, 16 de dezembro de 2016
Procurador Deltan Dallagnol. Foto: EBC
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A seguir a nota da ANPR


Não existe abuso de autoridade na atuação do procurador

Brasília (15/12/2016) – A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público desagravar o procurador da República Deltan Martinazzo Dallagnol. Coordenador da Força-tarefa Lava Jato, ele é alvo de uma ação judicial, proposta pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na qual se pede indenização por danos morais no valor de R$ 1 milhão em função de entrevista coletiva concedida em 14 de setembro.
Numa estratégia que busca, nitidamente, inverter os papéis, pessoa acusada por crimes objetiva penalizar agentes do Estado, em caráter pessoal, pelo normal e autêntico exercício de sua missão constitucional. Ao alegar de forma tardia um suposto e absolutamente inexistente abuso de autoridade, pretende-se punir o trabalho de um membro do Ministério Público Federal que cumpriu regularmente o dever e o direito de informar a população sobre os atos relativos à operação.
O direito de petição é livre e as estratégias de defesa estão abertas a qualquer um, mas a mesma Justiça que presentemente julga o ex-presidente Lula - inclusive pelos fatos noticiados na referida entrevista - saberá com certeza reconhecer e rechaçar o que consiste em mal disfarçada intenção de inibir e retaliar a ação de membros do Ministério Público. Trata-se de iniciativa de mesmo gênero das propostas em trâmite no Congresso Nacional que pretendem criminalizar atos que constituem exercício legítimo da atividade do Ministério Público e de juízes como se fossem supostos abusos. A ação visa também amordaçar o Ministério Público e outros agentes do estado que legitimamente explicaram sua atuação à opinião pública, prestando esclarecimentos sobre fatos que não estão cobertos por sigilo.
Assim como já o fez nos demais momentos das investigações, ao conceder a entrevista, Deltan Dallagnol, acompanhado de todos os demais membros da Força-tarefa, prestou esclarecimentos cabíveis e necessários à sociedade. A estratégia de processar Deltan isoladamente, e não a União ou os membros da Força Tarefa, denota claro propósito intimidatório. Se o real propósito fosse a indenização por supostos prejuízos à imagem, o caminho natural seria acionar o Estado, diante das facilidades jurídicas desse tipo de ação quando comparada à ação contra o servidor público.
Vale salientar, novamente, que os responsáveis pela Lava Jato têm sido exemplo sólido no cumprimento da lei de forma imparcial e técnica. A atuação da Força-tarefa fundamenta-se em provas robustas reunidas ao longo de mais de dois anos de investigações que se tornaram referência no Brasil e no mundo no que concerne o combate efetivo à corrupção, premiada nacional e internacionalmente.
O Ministério Público é um só, e o ataque pessoal a um de seus membros apenas acentua esta unidade. O procurador da República Deltan Dallagnol tem o respeito e o apoio de seus colegas de Ministério Público Federal ao conduzir-se de forma profissional e competente, nas investigações da Lava Jato. Nada nem ninguém afastará os membros do MPF do cumprimento equilibrado, impessoal e destemido de seus deveres.

José Robalinho Cavalcanti
Procurador Regional da República
Presidente da ANPR

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Lava Jato: Nota de repúdio à deturpação de esclarecimentos feitos pela Força Tarefa

Sexta, 16 de setembro de 2016
"A convicção da Força Tarefa fundamenta-se em provas robustas reunidas em investigações sérias."
 
"Lula seria responsável pelos sete crimes de corrupção passiva e 64 crimes de lavagem de dinheiro descritos na denúncia."
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A ANPR, Associação Nacional dos Procuradores da República, divulgou ontem (15/9) nota em que repudia a deturpação dos esclarecimento prestados em entrevista coletiva na última quarta (14/9) pelos procuradores da Força Tarefa Lava Jato.

Confira  a íntegra do texto publicado nesta quinta (15/9) pela ANPR

 

Brasília (15/09/2016) - A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público repudiar a deturpação de alguns dos esclarecimentos prestados pelos Procuradores da República na Operação Lava Jato em entrevista coletiva concedida ontem, 14. Cumprindo legitimamente o dever e o direito de informar a população, a Força Tarefa Lava Jato tão somente apresentou a acusação contra o ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, dentre outros, como o fez em já numerosas outras ocasiões, sempre nos momentos nodais dos processos, nos quais impõe-se o esclarecimento à opinião pública.

É sob o olhar de seu povo que se constrói um país realmente democrático. E para isso a liberdade de imprensa, o amplo acesso às informações e o livre debate público são essenciais. Entretanto, nesse contexto, não se configura legítima qualquer manipulação ou deturpação de frases ditas no exercício do dever de esclarecimento à população. Os procuradores da República foram didáticos e extensivos em sua exposição precisamente para que o entendimento da população sobre a denúncia fosse completo, podendo a partir daí terem o conhecimento para exercerem a cidadania e o senso crítico. Configura-se em discurso político e/ou em estratégia de defesa, sem compromisso com a verdade, deturpar falas dos Procuradores da República nesta ocasião.

Nenhuma verdade pode ser construída pela edição de frases e repetição de uma mentira. A convicção da Força Tarefa fundamenta-se em provas robustas reunidas em investigações sérias. Em mais de dois anos, atuaram na operação – sob as vistas e aplausos de todo o País – mais de 300 agentes públicos de diversos órgãos, especialmente do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Receita Federal, todos idôneos e sem qualquer vinculação partidária. A atividade da Lava Jato vem sendo exemplo cabal de cumprimento isento da lei. 

O Ministério Público Federal, por seus treze Procuradores da República que assinam a acusação, apenas cumpriu sua obrigação constitucional. Em especial no que se refere ao crime de organização criminosa, é juridicamente correta – e necessária – a contextualização realizada na acusação, pois teve como objetivo ressaltar todas as provas levantadas, historicamente organizadas, de que Lula seria responsável pelos sete crimes de corrupção passiva e 64 crimes de lavagem de dinheiro descritos na denúncia. O fato do delito de organização criminosa estar em persecução junto ao Supremo Tribunal Federal em nada afasta a necessidade e a pertinência de sua exposição para que se compreenda o contexto do delito do qual acusado pela Força Tarefa.

A Força Tarefa apresentou as provas de autoria dos crimes que apontam, neste caso, para o pagamento de propina de mais de R$ 87 milhões pela empreiteira OAS a diversas pessoas e partidos. A corrupção política, com o poder econômico dela decorrente, deturpa a democracia pela subversão da necessária igualdade de oportunidade entre todos os atores políticos.

O trabalho desenvolvido pelos Procuradores da República na Operação Lava Jato é profissional, e republicano, além de submetido à contínua observância do devido processo legal, e estar sob supervisão do Poder Judiciário independente e técnico do País, em especial a 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, a quem cabe a análise do recebimento da denúncia.

José Robalinho Cavalcanti
Procurador Regional da República
Presidente da ANPR

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Nota de apoio ao PGR e à Força Tarefa Lava Jato

O juiz da 4ª Vara Cível de Taguatinga condenou a casa de festas V&R Bar, Restaurante e Entretenimento Ltda - Me, conhecida pelo nome fantasia de  Santa Fé Hall, a pagar a cada um dos autores a importância de R$ 40 reais como danos materiais, e o valor de R$ 20 mil reais, a título de danos morais, decorrentes da conduta ilícita do estabelecimento comercial, que por meio de seus seguranças, promoveu condutas agressivas e coagiu os autores a pagarem valores indevidos.
Os autores ajuizaram ação, na qual alegam que na madrugada do dia 26 de fevereiro de 2016 estavam na referida casa de shows, quando um dos autores iniciou conversa com uma mulher, sendo imediatamente interrompido por seguranças da casa noturna que lhe proibiram de continuar o bate-papo. Segundo os autores, alguns instantes depois, os seguranças voltaram e os forçaram, mediante agressões físicas, a deixarem o estabelecimento, mas antes de serem expulsos, foram obrigados a pagar o valor de um ingresso cada um. 
Apesar de citada, a parte ré não apresentou defesa. 
O magistrado registrou que, como o réu não apresentou contestação, os fatos alegados pelos autores possuem presunção de veracidade, que os laudos apontam lesão corporal e que há documento demonstrando a cobrança indevida, assim, ficou comprovada a conduta ilícita que gerou o dano moral: “Estabelecidos os contornos jurídicos, pelos elementos indiciários presentes nos autos, agregados aos efeitos da revelia - presunção da veracidade dos fatos afirmados pela parte autora, sem contraprova da parte ré, é de se reconhecer a existência do fato da vida ensejador de responsabilidade civil. Com efeito, sem motivos esclarecedores, como verdade formal, seguranças do estabelecimento comercial, prepostos do réu, que têm o dever de prestar serviço de segurança, abordaram os autores quando estes conversavam com uma determinada pessoa, apartando-se o diálogo, e, posteriormente, determinaram a saída do estabelecimento. Ato contínuo, com eventual início de discussão, prepostos dos réus passaram a agredir fisicamente os autores, provocando-lhe lesões corporais, conforme ateste laudo acostado aos autos, bem como exigiram pagamento de valor, sem causa subjacente à cobrança”.
A decisão não é definitiva e pode ser objeto de recurso.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Em Brasília: Frente convoca para segunda-feira (8/8) grande Ato em Defesa da Independência e da Valorização da Magistratura e do Ministério Público

Quinta, 4 de agosto de 2016
Da ANPR
A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), juntamente com as demais entidades integrantes da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), promove, na próxima segunda-feira, 8, ato em defesa da independência e da valorização da Magistratura e do Ministério Público. A programação inclui ato, às 14h, no Congresso Nacional, e uma audiência conjunta com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, prevista para as 16h.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Associações de procuradores da República divulgam nota de apoio a Janot contra agressões verbais de Renan; leia a íntegra

Quinta, 16 de junho de 2016
Resultado de imagem para foto renan boca torta 
Foto: internet

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Andre Richter - Repórter da Agência Brasil

Procurador Rodrigo Janot
Procuradores da República repudiaram “tentativas de desqualificar” a atuação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nas investigações da Operação Lava Jato —José Cruz/Agência Brasil

Seis associações de procuradores da República divulgaram nota à imprensa para repudiar “tentativas de desqualificar” a atuação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nas investigações da Operação Lava Jato, que estão em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).

domingo, 12 de junho de 2016

ANPR divulga Nota de Desagravo ao procurador da República Kelston Pinheiro Lages

Domingo, 12 de junho de 2016
Da ANPR — Associação Nacional dos Procuradores da República 

Documento foi enviado à imprensa
Brasília (09/06/2016) – A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público desagravar o procurador da República Kelston Pinheiro Lages, que atua no Ministério Público Federal no Piauí (MPF/PI), em razão de críticas infundadas que lhe foram indevidamente dirigidas pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal. O procurador da República Kelston Pinheiro Lages coordena o Grupo de Controle Externo da Atividade Policial, e nesse mister, tomou providências para assegurar que a Polícia Federal no Piauí não descumpra requisições ministeriais.

sexta-feira, 4 de março de 2016

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) emite nota sobre a Lava-Jato

Sexta, 4 de março de 2016

Procuradores da República repudiam suposta politização da Operação Lava Jato

Brasília (04/03/2016) - A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público rechaçar os ataques à 24ª fase da Operação Lava Jato. Ao contrário do que querem fazer crer algumas lideranças políticas, os procuradores da República à frente do caso – bem como a Justiça Federal, a Polícia Federal e a Receita Federal – atuaram novamente de acordo com a mais rígida e cuidadosa observância dos preceitos legais, sem violência ou desrespeito aos investigados. 
O pleno funcionamento das instituições do país não deve ser confundido com questões de cunho político ou midiático. Do mesmo modo, não se pode confundir fatos diametralmente distintos. São por completo distantes, no conceito e na execução, condução coercitiva de um investigado (frise-se, determinada pela Justiça e com ampla justificativa em provas, em pleno estado democrático de direito, dentro de investigação de graves crimes contra a administração pública, organização criminosa e lavagem de dinheiro) e prisões ocasionadas por motivos políticos de outras épocas.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Caso Neymar: ANPR refuta críticas ao trabalho do procurador da República Thiago Lacerda Nobre

Quarta, 3 de fevereiro de 2016
Da ANPR
Em nota, Associação afirma que investigação está sendo conduzia com critérios técnicos

Brasília, 02/02/2016 – A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público rebater as críticas ao membro do Ministério Público Federal (MPF) responsável pelas investigações de sonegação fiscal e falsidade ideológica por parte do jogador de futebol Neymar Júnior e de seu pai. Em declarações recentes à imprensa, o pai de Neymar Jr. sugere que o procurador da República Thiago Lacerda Nobre poderia ter supostos interesses “extra campo” e que “procura desesperadamente os holofotes da mídia”. Nada mais equivocado e distante da realidade.

sábado, 16 de janeiro de 2016

ANPR: Procuradores da República reafirmam que Lava Jato está sendo conduzida de forma criteriosa e isenta; nota de repúdio à carta de advogados dos investigados na Operação

Sábado, 16 de janeiro de 2016
Da ANPR
Confira a íntegra da nota de repúdio à carta de advogados dos investigados na Operação
Brasília (15/01/2015) - A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público rechaçar os ataques à atuação do Ministério Público Federal (MPF) e da Justiça Brasileira feitos em informe publicitário sob o título “Carta aberta em repúdio ao regime de supressão episódica de direitos e garantias verificado na Operação Lava Jato”. A publicação paga, veiculada em vários jornais do Brasil, é de autoria de muitos dos advogados dos próprios investigados na Lava Jato, que se revelou como o maior caso de corrupção da história do país.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Zelotes: ANPR manifesta apoio ao procurador da República Frederico Paiva

Segunda, 9 de novembro de 2015
Da ANPR
Associação Nacional dos Procuradores da República
Desde o início da Operação Zelotes, Paiva não se esquivou de suas funções constitucionais de zelar pelo patrimônio público


Brasília (08/11/2015) - A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público manifestar irrestrito apoio a Frederico Paiva, membro do Ministério Público Federal responsável pela Operação Zelotes, que investiga desvios fiscais de cerca de R$ 19 bilhões.

Legalidade, impessoalidade e competência são características que claramente norteiam o trabalho do procurador da República. Desde o início das investigações, Paiva não se esquivou de suas funções constitucionais de zelar pelo patrimônio público e fazer com que os órgãos que têm atribuição semelhante façam o mesmo.

Nesse contexto, a campanha agressiva e completamente desligada da realidade que vem sendo veiculada contra um procurador da República – que com serenidade resume-se a cumprir sua missão – merece desde já o repúdio dos procuradores da República e de toda a sociedade. Porém, ainda mais espantoso e verdadeiramente teratológico é saber que, no âmbito de ação judicial, sob argumento de pretensa agressão à honra, pretenda-se a quebra do sigilo de e-mails e dos dados telefônicos de Frederico Paiva. Esta medida, acaso deferida for, ferirá de morte as prerrogativas da instituição ministerial para investigar este e qualquer outro caso, por vulnerabilizar suas comunicações estratégicas. Em um momento em que o Ministério Público, por força de seu dever, avança em investigações contra grandes empresas e contra membros de destaque do mundo político, deve ser questionado a quem interessa, sob pretexto absolutamente vazio, abrir este tipo de precedente.  Anomalias de tal sorte, que podem por em risco informações estratégicas para a investigação, não devem ter lugar num Estado Democrático de Direito tampouco podem servir de instrumento para coagir o trabalho de qualquer procurador da República.

Como entidade de classe que representa mais de 1.200 membros do Ministério Público Federal, a ANPR assegura à sociedade brasileira que os procuradores da República não medirão esforços no cumprimento de suas atribuições nem se intimidarão por qualquer iniciativa que vise tolher sua atividade ministerial. O procurador da República Frederico Paiva tem a seu lado o apoio integral de cada um de seus colegas para que continue o irrepreensível trabalho que vem executando com os demais membros da Força Tarefa da Operação Zelotes.

José Robalinho Cavalcanti

Procurador Regional da República

Presidente da ANPR

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Carta de Caucaia: Procuradores da República estabelecem compromissos no combate à corrupção

Quarta, 4 de novembro de 2015
Da ANPR 
Associação Nacional dos Procuradores da República

Documento foi elaborado com base nas discussões feitar durante a programação científica do 32º ENPR, no Ceará.
Mais de 270 membros do Ministério Público Federal (MPF) estabeleceram 17 pontos para tornar mais eficiente o enfrentamento à corrupção. Esses compromissos foram firmados na Carta de Caucaia, documento que traz as principais conclusões da classe, após debates promovidos na programação científica do 32º Encontro Nacional dos Procuradores da República (ENPR). O evento, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), ocorreu entre os dias 28 de outubro e 2 de novembro, no município de Caucaia (CE).
Para os membros do MPF, “os avanços institucionais percebidos nas recentes operações devem fortalecer a compreensão de que o poder econômico não pode servir de obstáculo para a punição dos atos de improbidade e de corrupção, devendo a atuação do Ministério Público se orientar para a punição irrestrita das organizações criminosas, abrangendo tanto corruptos quanto corruptores”.
Entre os compromissos firmados no evento também está a mobilização nacional na coleta de assinaturas para as 10 Medidas Contra a Corrupção do MPF. Eles deverão envidar esforços para conseguir amplo apoio à campanha, “de forma a conscientizar e mobilizar a população acerca de sua importância na luta pela prevenção e repressão dos crimes de corrupção”. Está previsto, ainda, o apoio à sociedade civil e a atuação conjunta na fiscalização e controle da gestão pública.
Além disso, foram estabelecidos compromissos, para melhorar o diálogo com a própria carreira, com o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e com o Poder Judiciário. Também dever ser mais bem divulgados e sistematizados os métodos e estratégias utilizados em operações de sucesso da instituição para que possam orientar a atuação dos colegas, permitindo sua replicação.
Confira a íntegra da Carta de Caucaia.
Saiba mais – O Encontro Nacional dos Procuradores da República é realizado anualmente pela ANPR e, neste ano, debateu o tema “O controle social e o combate à corrupção”. Os membros do MPF participaram de palestras proferidas por especialistas, como o ministro do STF Luiz Fux; a jornalista Míriam Leitão; os procuradores da República integrantes da Força-Tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol e Diogo Castor; a organização não governamental Observatório Social do Brasil; e representantes do Conselho Nacional do Ministério Público. Os painéis ajudaram na elaboração da Carta de Caucaia.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Procuradores da República apoiam a Justiça Federal e a Operação Lava Jato; é uma resposta à entrevista da advogada de defesa da Odebrecht , empresa envolvida até o talo no Petrolão

Segunda, 29 de junho de 2015
Da ANPR  — Associação Nacional dos Procuradores da República
ANPR apoia atuação de membros da magistratura judicial e ministerial


Brasília (29/06/2015) – A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público manifestar irrestrito apoio aos membros da magistratura judicial e ministerial e também aos policias federais que vêm conduzindo de maneira exemplar, impessoal, profissional e irrepreensível a Operação Lava Jato. O juiz federal Sérgio Moro, os componentes da Força Tarefa da Lava Jato do MPF e Policiais Federais têm demonstrado o elevado grau de maturidade das instituições de Justiça brasileiras.
Pautada invariavelmente pelo rigor técnico – com a coleta de amplo e robusto acervo probatório – e pelos princípios da impessoalidade e da legalidade, a Operação Lava Jato adentrou recentemente a sua 14ª fase, comprovando mais uma vez que a lei deve valer para todos, característica típica de países democráticos e fiéis aos mais caros valores republicanos.
Pressupor que instituições fundamentais para a democracia e pela via de profissionais experientes e sem mácula poderiam se nortear, eventualmente, por qualquer orientação pessoal ou por qualquer objetivo que não o da Justiça e do interesse público é desconhecer os fatos, o direito e os resultados concretos já alcançados pela Operação Lava Jato, sempre por meio de minuciosa coleta de provas e através de medidas legais sancionadas por todas as instâncias da Justiça e do Estado de Direito. 
Estratégias de defesa que invocam a violação do direitos humanos dos investigados no presente caso - o que absolutamente não ocorreu -, denotam desconhecimento e enfrentamento a todo sistema judicial brasileiro e às suas diversas instâncias recursais. O Brasil não mais suporta ou se coaduna com a impunidade dos poderosos. A lei existe para todos.
Os procuradores da República repudiam qualquer tentativa infundada de desacreditar o trabalho dos agentes públicos envolvidos na Lava Jato e reafirmam sua inteira confiança de que juízes, membros do Ministério Público e policiais federais não extrapolaram os seus deveres constitucionais e agiram com absoluto respeito pelos direitos e garantias individuais.
José Robalinho Cavalcanti 
Procurador Regional da República 
Presidente da ANPR

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Caso Lula: Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) repudia ataques a procuradores da República

Quarta, 6 de maio de 2015
Da ANPR
Em nota, a Associação reitera confiança no trabalho do procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes
A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público reiterar sua confiança no trabalho do procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, bem como no dos demais membros do Ministério Público Federal no Distrito Federal. Após a publicação da reportagem "Lula, o operador", pela Revista Época, no dia 2 de maio, Cordeiro tornou-se alvo de críticas infundadas, calúnias e difamações na internet.
A ANPR repudia qualquer ataque de cunho pessoal à atuação funcional dos procuradores da República, em especial quando se caracterizam pela falta de conhecimento dos fatos. Cabe esclarecer, primeiramente, que o procurador da República Anselmo Cordeiro não é o responsável pela investigação de suposto tráfico internacional de influência que teria sido cometido pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva - o procedimento está sob a direção de outro membro do MPF.
É importante frisar também que os membros do Ministério Público Federal não têm qualquer interesse em retaliar, perseguir ou prejudicar os investigados. Ao promover as medidas legais cabíveis para levar ao conhecimento das autoridades competentes fatos de extrema gravidade, os procuradores da República visam à defesa da ordem jurídica e do Estado Democrático de Direito. Eles tão-somente exercem seu dever constitucional de fazer com que a lei seja efetivamente cumprida por todos, sempre respeitando o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa, no desempenho de suas funções.
A Associação defenderá em todas as instâncias a atuação funcional dos procuradores da República, na forma que garantem a Constituição e a lei, evitando qualquer expediente de diminuição do Ministério Público na defesa dos princípios da República, da sociedade e do bem comum.
Alexandre Camanho de Assis
Procurador Regional da República
Presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República

terça-feira, 24 de junho de 2014

Nota de Esclarecimento da ANPR sobre Segurança Pública

Terça, 24 de junho de 2014
Da Associação Nacional dos Procuradores da República
A ANPR publicou nesta sexta-feira, 20, nota de esclarecimento sobre sua atuação no Congresso Nacional em favor de melhorias para a segurança pública. Confira a íntegra do texto:

Às vésperas do primeiro aniversário do funeral da PEC da Impunidade, consolidou-se, por senso comum, a percepção de que a segurança pública está em crise, motivando intenso e profícuo diálogo dos mais variados setores públicos – carreiras policiais civis e militares, Parlamento, Ministério Público – em favor de novas perspectivas que ocasionem o aprimoramento do exaurido modelo atual, para o bem da sociedade brasileira.
A Polícia Federal é tradicional parceira do Ministério Público Federal no enfrentamento da criminalidade e detentora de inegável prestígio junto a este. Todavia, a permanente e sólida interlocução que se estabeleceu com seus policiais escrivães, papiloscopistas e agentes (EPAs) não se verificou com o estamento dos delegados, cujo grêmio associativo vem recusando sistematicamente qualquer diálogo com aquelas importantes carreiras policiais – aliás a justo título fundamentais ao bom desempenho da atividade policial –, e insiste, infelizmente, em estratégias de desinformação e de pura e simples intimidação das demais categorias policiais.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Agora é também a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) que repudia nota ofensiva de associações de delegados à ANPR

Quarta, 18 de junho de 2014
A Federação Nacional dos Policiais Federais vem a público defender o profissionalismo na Polícia Federal, ao apoiar a Nota Técnica nº 021/2014 da ANPR e repudiar a visão retrógada, fantasiosa e burocrática contida numa nota emitida por entidades de delegados.
Para a maioria absoluta dos policiais federais, um chefe deve provar competência e ter experiência antes de liderar numerosas equipes em investigações complexas ou administrar orçamentos milionários. E os maiores responsáveis pela crise institucional da Polícia Federal são seus péssimos gestores, bacharéis em Direito, que não possuem uma formação acadêmica que possibilite a capacidade gerencial.
Os argumentos utilizados pelas associações confundem qualquer leitor, com uma hermenêutica carente de técnica jurídica, e recheada de anseios corporativistas que ignoram a necessidade gritante de modernização da segurança pública.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Operação Ararath: Nota de Desagravo da Associação Nacional dos Procuradores da República

Terça, 27 de maio de 2014
Nota de Desagravo – Operação Ararath
26.05.2014

ANPR rechaça críticas ao trabalho de membros do Ministério Público Federal em Mato Grosso feitas pelo Deputado Estadual José Geraldo Riva (PSD-MT).
A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público desagravar a procuradora da República Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani, lotada no Ministério Público Federal no Mato Grosso, das críticas infundadas feitas pelo Deputado Estadual José Geraldo Riva (PSD-MT). Investigado em inquérito que tramita perante o STF, o parlamentar foi preso na última terça-feira, 20, durante a execução da Operação Ararath. A ANPR rechaça qualquer tentativa de intimidação, bem como de afronta à independência, autonomia e isenção de membros do MPF.
Na qualidade de representante da classe de procuradores da República, a ANPR esclarece que a investigação e as prisões dela decorrentes são fruto de um trabalho articulado do Ministério Público Federal, através da Procuradoria da República em Mato Grosso e da Procuradoria Geral da República, e da Polícia Federal. Além disso, todas as medidas executadas foram autorizadas judicialmente, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal. Causam repulsa, portanto, as hipóteses de suposta conduta suspeita e mentirosa por parte da procuradora da República em questão. Da mesma forma, merece repúdio a afirmação de que o MPF atua com motivações políticas e sob influência de quem quer que seja.
A ANPR manifesta seu inteiro apoio e confiança ao trabalho técnico e isento dos procuradores da República envolvidos na Operação Ararath. No cumprimento do seu dever constitucional, eles promoveram as medidas legais cabíveis para levar ao conhecimento das autoridades competentes fatos de extrema gravidade.
Por essas razões, a ANPR deplora veementemente as afirmações do deputado estadual José Geraldo Riva. A Associação reafirma que o Ministério Público Federal, como bem demonstraram o Procurador Geral da República e os Procuradores da República de Mato Grosso, não transigirá no seu dever institucional de defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Alexandre Camanho de Assis
Procurador Regional da República
Presidente da ANPR

Fonte: ANPR
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