Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Façam ciclovia em Águas Claras! #cicloviaemAC

Sexta, 4 de dezembro de 2015
Pressionando Órgão que trata de Águas Claras no GDF Administração de Águas Claras - e 3 outros

Façam ciclovia em Águas Claras! #cicloviaemAC

Sou morador de Águas Claras há 10 anos e uso a bicicleta tanto para esporte como para locomoção.

Águas Claras é um bairro novo, mas já congestionado, o que mostra que precisamos investir em alternativas além do carro como meio de transporte.

Uma contagem feita pela ONG Rodas da Paz mostrou que, mesmo sem nenhum incentivo, circulam mais de 260 ciclistas em apenas um dia pelos cruzamentos da Rua das Pitangueiras com a Boulevard Sul e da Rua das Pitangueiras com a Avenida das Araucárias. Já são menos 260 carros nas ruas.

Existe um projeto para implantar um sistema cicloviário, elaborado pela Secretaria de Gestão do Território e Habitação, que começaria a ser executado pela Avenida Araucárias.

O projeto também prevê calçadas e melhora o acesso de pedestres e ciclistas até as estações de metrô, facilitando tanto o deslocamento dentro da cidade como para outros locais do DF através da integração com o metrô.

Administração, tire esse projeto do papel!
Não podemos deixar acontecer com Águas Claras o mesmo que aconteceu com a EPTG, que tinha uma ciclovia prevista mas que nunca virou realidade.

Com as ciclovias, mais moradores e pessoas que frequentam Águas Claras usarão a bicicleta, reduzindo o congestionamento, a poluição e aumentando sua segurança. Esse projeto pode também influenciar positivamente a mobilidade em todas as cidades do DF.

Assine e divulgue este abaixo-assinado.
Por mais qualidade de vida em Águas Claras e em todo o Distrito Federal!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Inscrições abertas para o Passeio Anual Rodas da Paz 2015

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Quarta, 15 de julho de 2015






No dia 26 de julho de 2015, a ONG Rodas da Paz realizará mais uma edição do seu tradicional passeio ciclístico. Além do percurso tradicional até à Ponte JK, haverá pela segunda vez o circuito menor na Esplanada, especialmente para as famílias que irão pedalar com crianças pequenas, o Passeio Rodinhas da Paz!
Todo ano, o evento reúne milhares de ciclistas. Trata-se de um momento importante de garantir visibilidade para a causa da mobilidade sustentável e da paz no trânsito e também para reforçar o compromisso do governo com melhorias nas condições de mobilidade da população.
O passeio se transforma numa verdadeira festa, que conta com a presença de ciclistas de todas as idades e, também, de patinadores, skatistas e corredores. Além disso, é gratuito, aberto para toda população do Distrito Federal e independe da inscrição prévia, mas apenas os inscritos participam da distribuição de camisetas.
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domingo, 16 de março de 2014

'Brasília agora é referência de locomoção de bicicleta para Copenhague', diz a propaganda do GDF

Domingo, 16 de março de 2014
por Pedro Gontijo Menezes
O Governo do Distrito Federal publicou uma nota curiosa no seu perfil de Facebook no último dia 11 de março. Diz que o DF, com 433 km de ciclovias “concluídas ou em conclusão”, é agora referência nacional e internacional em ciclovias, e que o projeto de mobilidade com transporte cicloviário do governador Agnelo “coloca o Distrito Federal em situação igualitária ou superior à de outras grandes capitais do exterior, como Copenhagen”.

Não posso deixar de dizer que a nota me impactou. Fiquei curiosíssimo para conhecer Copenhague, a cidade com fama de uma das mais ciclísticas do mundo. Essa informação do GDF pode fazer de Brasília a nova cidade mais ciclística do mundo! Devo confessar que, pedalando nas ruas da capital há quatorze anos (há cinco quase diariamente), não fui atento o suficiente para notar um salto de qualidade tão estupendo na mobilidade por bicicleta.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Ciclovias no Gama, obras vergonhosas; uma imagem vale mais do que . . . um milhão de reais gasto em propaganda oficial

Sábado, 22 de fevereiro de 2014
Para ampliar as  imagens seguintes, dê um clique sobre cada uma delas.

 

 

 

 

 

 

 

 

Em 28 de setembro de 2013 uma chuvinha caiu no Gama e levou a camada de piche da ciclovia, no trecho abaixo da Quadra 23 Leste, final da Quadra 20 do mesmo setor.

 

 

 



Em 8 de dezembro o Gama Livre mostrou a "qualidade" do piso da ciclovia, no mesmo trecho da primeira imagem acima. A pista foi "entregue" naquela semana. Na imagem já se observa o asfalto estourando. 




A imagem acima é do mesmo trecho da 'ciclovia' das duas primeiras imagens. A foto é deste sábado (22/2/14) e mostra o estrago de dinheiro público, em razão de serviços ruins e não fiscalizados como deveriam ser. E esse buraco se formou ainda no mês de dezembro. Formou? Qualquer dia desses faz doutorado.

 




A imagem acima mostra como se encontra hoje (22/2/14) o trecho de outra ciclovia no Gama.  Fica próximo ao prédio da antiga LBA.

 

 

 

A foto acima mostra como o trecho de ciclovia está deteriorado. Serviço ruim, fiscalização pior.  Abaixo, outra imagem deste sábado revela o que se divulga na TV como ciclovia. Observe que não se vê ciclista em nenhuma das fotos. Afinal, se alguém passa por esses trechos tem que ser praticante de bicicross.


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

TCDF reitera determinações ao GDF relacionadas às ciclovias

Sexta, 21 de fevereiro de 2014 
Relatório apontou falhas na construção das vias destinadas à circulação de bicicletas e divergências de informações entre órgãos do Governo

Do TCDF

   O Tribunal de Contas do Distrito Federal decidiu reiterar à Casa Civil, órgão responsável pela coordenação do Comitê Gestor da Política de Mobilidade Urbana por Bicicletas no DF, que indique cada um dos locais onde houve a necessidade de destruição e reconstrução de trechos das ciclovias do Plano Piloto, bem como, em cada caso, os motivos para o retrabalho. O órgão também deverá indicar as diferenças de erro de execução e erro de projeto e apontar o valor pago à contratada por conta de cada trecho refeito.
   O TCDF ainda determinou que a Casa Civil se manifeste sobre as objeções levantadas pela sociedade civil, mediante vistoria cidadã realizada pela Associação Rodas da Paz. Entre as possíveis irregularidades estão: a existência de fissuras, trincas e ondulações em alguns trechos; danos às redes de infraestrutura, principalmente de água e de telefonia; prejuízos causados às faixas verdes nas Superquadras Norte e Sul; o compartilhamento de calçadas de pedestres e ciclovias sem a observância da faixa mínima projetada de 3m e a ausência de previsão de rede de iluminação das ciclovias.
   Nessa fiscalização, foram apontadas falhas que o corpo técnico do TCDF também identificou. Entre elas, a não-realização de uma audiência pública com a população; falta de aprovação prévia dos projetos das ciclovias pelo Detran/DF.
Processo Nº 17317/12
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Comentário do Gama Livre: Imagina se o TCDF apurar problemas em ciclovias (???) do Gama. Trajetos em que o usuário fica exposto ao risco de atropelamento por automóveis e caminhões, pois a ciclovia chega a passar por cima do meio fio. Quanto à fissuras, trincas e ondulações, e até buracos, a coisa também merece uma fiscalização rigorosa do TCDF.
Fotos: Gama Livre



Dê um clique sobre as imagens para ampliá-las.

Leia também: 
"Análise Final da ciclovia do Gama", texto da Rodas da Paz.
Ciclovia no Gama é coisa fina. Finiiinha!


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

R7: Problemas em ciclovias do DF são motivos de revolta e piada no Facebook

Segunda, 6 de janeiro de 2014
Imagem R7

Interrupções, poste no meio do caminho, erros de sinalização, mau planejamento e problemas na estrutura são alguns dos principais problemas apontados nas ciclovias que cortam o DF. Alguns casos viram piada nas redes sociais
Veja mais no R7

domingo, 8 de dezembro de 2013

Ciclovia Padrão GDF

Domingo, 8 de dezembro de 2013
Piso de ciclovia no Gama, Distrito Federal, na semana em que foi 'asfaltada' pelo GDF. Dê um clique sobre a imagem para ampliá-la e observar melhor.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Padrão Fifa? Nada, é Padrão GDF nas ciclovias do Gama

Sexta, 6 de dezembro de 2013
Este blog postou em 28 de setembro passado ‘O barro da ciclovia do Gama. E a água levou’. Mostrava ali o que é o Padrão GDF na construção de ciclovias no Gama. Pois bem, no início da atual semana, e no mesmo local, ponta da Quadra 23 com a Quadra 20 do Leste,  jogaram um visgo de betume sobre o barro. Choveu fino, e foi embora o betume, parte do barro e, claro, nosso dinheiro.

Correram lá. E na quarta-feira asfaltaram o pedaço da ciclovia. Mas como o Padrão GDF é do jeito que conhecemos, veja a seguir o que hoje (6/12) começou a acontecer em razão da pequena chuva que caiu no Gama esta manhã.

Clique na imagem para ampliá-la.
Acima, setas indicam pedaço de asfalto, asfalto ‘estourando’, pedra dentro de buraco. Um caco só!




quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Essencial carros na ciclovia?

Quinta, 28 de novembro de 2013
Não bastasse a incompetência na realização das obras de um obsoleto sistema de transporte público, o VLP, pernosticamente chamado de BRT (o governador havia prometido o metrô), é flagrante o desprezo do GDF pela segurança naquela área da Park Way.

Hoje pela manhã o engarrafamento era brutal. A fiscalização e orientação do trânsito, ZERO. Motoristas, inclusive de caminhões, usaram a ciclovia, disputando o espaço com ciclistas e pedestres. Numa boa, pois policiamento que era necessário não existia.

Os carros branco, preto e amarelo que aparecem na primeira foto, rodam pela ciclovia recentemente construída. Encontraram pela frente um caminhão que vinha em sentido contrário, não qualquer fiscalização.

Clique nas imagens para ampliá-las.
Veículos usando a ciclovia da Park Way (parte superior da foto).

Veículo passando por cima de pista de pedestres e indo para a ciclovia.

Automóvel rodando pela ciclovia.


Motoristas deixam a pista de carros e dirigem na ciclovia.

Moto indo pela ciclovia.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

GDF: Ciclovia e muito barro nas pistas do Gama


Segunda, 30 de setembro de 2013
Sábado (27/9) o Gama Livre postou texto (O barro da ciclovia do Gama. E a água levou) sobre o caos que está sendo a construção de ciclovia no Gama. Hoje posta mais essas duas imagens, tiradas há pouco. Veja a melequeira, e o risco de acidentes. Observe como 'escorre', e enterram, o nosso imposto. Clique sobre as imagens para ampliá-las.

                                        Imagens: Gama Livre

sábado, 28 de setembro de 2013

O barro da ciclovia do Gama. E a água levou

Sábado, 28 de setembro de 2013
E a água levou! Metade do serviço de futura ciclovia foi levada hoje pelas águas da pequena chuva que caiu no Setor Leste do Gama. E com ela o nosso imposto. O local fica na Quadra 20, abaixo da Comercial das Quadras 23/24 (Antigo Setor Bancário). Dê um clique sobre a imagem para ampliá-la. Foto do Gama Livre


O Governo do DF parece que não leva a sério as previsões meteorológicas. Nem sequer olha para o céu. As chuvas estavam para cair, como de fato começaram a descer à terra.  Mas como está chegando o aniversário do Gama, no dia 12 de outubro, há a necessidade do governo do DF anunciar alguma coisa para a cidade. Rasgaram o solo em extensa dimensão, onde, informam, serão construídas ciclovias.

Pô! Mas não dava para fazer isso antes? No período de seca?

Agora a cidade está tomada por lama, barro, que as águas da chuva levam para as pistas de rolamento de veículos,  onde, inclusive, já houve alguns acidentes. Frear em cima de alguns centímetros de barro não é pra qualquer carro ou qualquer piloto.

Quando o sol aparece e o barro seca, o vento e os carros se encarregam de levantar a nuvem de poeira. É lama ou poeira. E vejam que essas obras (quem obrou tão ruim assim?) foram feitas há alguns dias. Mas pavimentação que é bom, nem um palmo.

Observe na foto, tirada neste sábado (28/9) às 18 horas,  alguns minutos após uma chuvinha, o dinheiro jogado fora pelo GDF, pois metade do barro da ciclovia foi levado para o asfalto. E, claro, ninguém do governo vai apanhar a terra que a água levou. Ela será espalhada pelos pneus dos carros. Quando seca, subirá aos ares e penetrará nos pulmões das pessoas. E nós os contribuintes pagaremos por novas cargas de barro.
Dê um clique sobre a imagem para ampliá-la.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Secretaria de obras deverá explicar falhas graves em obras de ciclovia

Quarta, 20 de março de 2013
Diante dos indícios de ilegalidades na construção das ciclovias no Plano Piloto decorrentes da Concorrência Pública n° 039/2009 – ASCAL/PRES, o Tribunal de Contas do Distrito Federal determinou à Secretaria de Estado de Obras do Distrito Federal que preste, em até 15 dias, esclarecimentos sobre as falhas apontadas pelo corpo técnico do TCDF.

Entre as possíveis irregularidades estão: a má execução dos serviços de implantação e de concretagem das ciclovias, em virtude de fissuras, trincas e ondulações em alguns trechos; a reexecução dos serviços nas Superquadras 215 e 216 Sul; danos às redes de infraestrutura, principalmente de água e de telefonia; danos causados às faixas verdes das Superquadras 200 e 400 Norte e Sul, uma vez que raízes de árvores estariam sendo cortadas de maneira indiscriminada; danos causados às calçadas de pedestres existentes, causando prejuízo aos cofres públicos; o compartilhamento de calçadas de pedestres e ciclovias sem a observância da faixa mínima projetada de 3m; a ausência de previsão de rede de iluminação das ciclovias; e a omissão do Comitê Gestor da Política de Mobilidade Urbana por Bicicletas do DF em cumprir com as competências a ele atribuídas pelo Decreto n° 32.245/10.

Também foram apontadas falhas como alteração no Plano Piloto sem autorização federal; violação ao patrimônio histórico e artístico nacional e ao tombamento da cidade, por conta da instalação das ciclovias sobre as molduras verdes das Superquadras; não aprovação dos projetos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan; ausência de realização de audiência pública com a população interessada, em desrespeito ao Estatuto das Cidades e à Lei Orgânica do Distrito Federal; falta de aprovação prévia dos projetos das ciclovias pelo Detran/DF e ausência de licenciamento ambiental.

A SO/DF também deverá elencar os eventuais casos em que tenha sido verificada a necessidade de destruição e reconstrução de trechos da ciclovia devido a erro ou inadequação de traçado ou de projeto, detalhando as ocorrências e as medidas adotadas. A Casa Civil da Governadoria do Distrito Federal também tem prazo de 15 dias para encaminhar ao Tribunal as alegações que entender pertinentes.

Processo nº: 17317/12
Fonte: TCDF
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O TCDF deve fiscalizar também a ciclovia do Gama. Coisa bem pior do que a do Plano Piloto.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Ciclovia no Gama é coisa fina. Finiiinha!

Sexta, 15 de março de 2013

Na última terça (12/3) o Gama Livre reproduziu postagem do Blog da Leiliane com o título "Ciclovias do Governo Agnelo: Imagens falam mais do que mil palavras". Além de reproduzir a postagem, fizemos alguns comentários sobre as porcarias das ciclovias que construíram, e outras em construção, na cidade do Gama.

Frisamos naquele dia, que os traçados das ciclovias não podiam ter sido piores, pois colocavam em risco a vida de ciclistas, pedestres, motoristas e passageiros de carros.

Alertamos para o fato de que muitos trechos de ciclovias da cidade beiravam a pista de rolamento dos carros e que em muitos lugares a ciclovia se confundia com o meio-fio. Isso, claro, coloca a vida de pessoas em risco, pois qualquer descuido ou derrapada da bicicleta faria com que o ciclista se espatifasse na pista de rolamento de automóveis. 

Teve gente que não gostou desse alerta, afirmando que isso seria um exagero e uma crítica dura à construção das ciclovias no Gama.

Como bem lembrou Leiliane Rebouças em sua postagem da última terça-feira, imagens falam mais do que mil palavras. As imagens abaixo, mostra a ciclovia (??) construída (???) na Avenida dos Pioneiros –a que passa em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros do Gama. As imagens falam mais do que mil palavras. Vejam a seguir os riscos que correm os ciclistas, pedestres e motoristas.

Para ver as imagens em tamanho maior, clique sobre elas
Olha só a "cusparada" de asfalto, já desmanchando, que também cobre o meio-fio que separa as pistas de rolamento de carros e a ciclovia.

Veja a carga pesada lambendo a beirada da ciclovia.

A blogueira Leiliane reclama das ciclovias do Plano Piloto. Mas no Gama ciclovia é "coisa fina". Olha só a finura da "cusparada" de asfalto, e isso sobre o barro. Já está desmanchando.

Fininha, fininha.

Fininha, mal-acabada, mais alta que o meio-fio, que é engolido por ela.

Carros "lambem" a ciclovia. 

Agora, porcaria também no sentido Bombeiros-Praça da Bíblia

Leia ainda a "Análise Final da ciclovia do Gama", texto da Rodas da Paz, sociedade civil sem fins lucrativos. Este link foi acrescentado à postagem original do Gama Livre às 16h35 desta sexta (15/3). É uma excelente análise.

terça-feira, 12 de março de 2013

Ciclovias do Governo Agnelo: Imagens falam mais do que mil palavras

Terça, 12 de março de 2013
Do Blog da Leiliane

Caros Leitores,

Convido vocês a analisarem as imagens das ciclovias no mundo e compararem com a "caca" que o governo Agnelo está fazendo nas ruas de Brasília, ao custo de mais de 30 milhões de |Reais:

Ciclovia no Abaeté
 Ciclovia no Rio de Janeiro
Ciclovia na Europa
Ciclovia na Europa

Agora vamos às ciclovias construídas em Brasília, em fase de "acabamento", reparem na qualidade da obra:





E para concluir com chave de ouro, governo Agnelo corta o gramado da Esplanada dos Ministérios sem a autorização do IPHAN e faz essa "beleza" de ciclovia :
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Comentário do Gama Livre: Vocês precisam ver é as porcarias de ciclovias –que dizem ser também área para pedestres– que o GDF está construindo no Gama. Horríveis, com traçado que agride a segurança de ciclistas e pedestres que a toda hora têm que cruzar uma pista de automóveis. A do centro do Gama, a que passa pela frente da sede da Administração Regional, não pode ter pior. Outras, tem trechos que beiram a pista de rolamento dos carros. Qualquer descuido do ciclista, que passa rente ao meio-fio, até porque a largura da ciclovia dificulta a passagem de duas bicicletas, pode ele cair na pista dos carros, ou algum motorista se assustar com a curva que o ciclista fez e, num reflexo, puxar o carro para a direita. A batida será inevitával com outro carro.

No Plano Piloto a pista da ciclovia é de cimento, concreto. No Gama, uma fina camada de asfalto, uma vergonha. Alguns dizem aqui na cidade que a ciclovia do Gama foi feita com cusparadas de asfalto.

Ah! Depois da porcaria feita, "convocaram" para uma audiência pública. Mal divulgada, a audiência foi realizada em 31 de janeiro, e contou com a presença de apenas 32 pessoas. Isso contando com a mesa das autoridades, que foi composta pelo administrador regional, pelos representantes da Casa Civil do GDF, da Novacap, da Sedhab, pelo diretor de Engenharia do Detran e ainda pela representante da construtora encarregada de executar as obras. Agora, audiência pública para quê? Para receber o aval da porcaria feita e a fazer? Mas mesmo assim as "ciclovias" foram duramente criticadas, especialmente pelo arquiteto urbanista Ariomar da Luz Nogueira.


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

MPDFT ajuíza ação para paralisar obras da ciclovia de Ceilândia

Segunda, 1 de outubro de 2012
A atuação foi motivada por matéria veiculada no DFTV 1ª Edição, no dia 20, sobre a insegurança das ciclovias na cidade

A 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb) e a 2ª Promotoria de Justiça de Delitos de Trânsito ajuizaram, na quinta-feira, dia 27, ação civil pública com pedido de antecipação da tutela contra o GDF, a Novacap e a empresa Brasília Pavimentadora e Construtora Ltda. (Braspac). O objetivo é paralisar as obras de implantação da ciclovia em Ceilândia e interditar as etapas já implantadas até que o projeto esteja adequado à legislação ambiental, de trânsito e de ordem urbanística.

De acordo com a ação, nenhum dos projetos da ciclovia foi encaminhado ao Departamento de Trânsito (Detran-DF) para aprovação e não houve qualquer manifestação do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Também não há informações de que a CEB, a Caesb e as empresas de telefonia foram consultadas acerca da interferência nas redes de infraestrutura urbana já implantadas, como escoamento de águas pluviais, cabeamento para telefonia e energia elétrica e sistema de tubulação de abastecimento de água potável. Além disso, não foram feitos estudos, disponibilizados documentos para consulta pública e realizada audiência pública para viabilizar a participação de todos os segmentos da população, como determina o princípio da gestão democrática da cidade.

O MP requer a imediata interdição dos trechos da ciclovia já implantados e a paralisação das obras. O intuito é evitar novos acidentes e perigo à vida e integridade física dos pedestres e ciclistas, conforme matéria divulgada na TV Globo – usada na ação. “O Ministério Público está agindo prontamente ao saber dos fatos que comprometem a segurança no trânsito, o ordenamento urbano e a qualidade de vida”, ressaltou a promotora de Justiça Marisa Isar.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Comunidade será ouvida sobre obras da ciclovia do Guará

Sexta, 14 de setembro de 2012
Em junho, o MPDFT ajuizou ação para paralisar a construção até que fosse marcada audiência pública, feito inventário das espécies arbóreas e consultado o Detran  

Está marcada para o dia 18 audiência pública com o objetivo de ouvir a população sobre as obras da ciclovia do Guará. A reunião será às 18h30 no auditório da Administração Regional da cidade - Área Especial do Cave – Guara II. Em julho, as 3ª, 5ª e 6ª Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb) ajuizaram ação civil pública, com pedido de liminar, contra o DF, a Novacap e a Construtora Artec S.A. para paralisar as obras de implantação da ciclovia. Segundo o MP, não houve audiência pública para ouvir a população, conforme prevê o Estatuto da Cidade e o Plano Diretor de Ordenamento Territorial e a Lei Orgânica do DF, nem a aprovação do projeto pelos órgãos ambiental e de trânsito. 

As promotoras de Justiça Luciana Medeiros, Maria Elda Fernandes, Marisa Isar e Yara Maciel afirmam na ação que “a implantação de ciclovias – um sistema de transporte ecológico – abrange várias questões como gasto de dinheiro público, escolha de trajeto, intervenções viárias, segurança da população, retirada de área verde, impermeabilização do solo, necessidade de integração com outros sistemas, educação da população. A audiência pública é importante para viabilizar a participação de todos os segmentos da população, a fim de propiciar a gestão democrática da cidade e a proteção do patrimônio público”. 

Responsável por garantir a segurança e a fluidez do tráfego, o Detran também não foi consultado. “As ciclovias se inserem no sistema de trânsito, com interferência nas vias e interface com os pedestres, ciclistas e veículos motorizados, o que requer um processo formal, documentado”, diz a peça processual. Para o MPDFT é imprescindível a atuação do Detran para evitar acidentes e educar a população sobre as mudanças nas vias. 

Outro ponto que não foi analisado é o impacto direto e indireto nas áreas verdes, importantes para a manutenção do clima: auxílio ao isolamento acústico, permeabilização do solo, oxigenação do ar, manutenção da temperatura. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e o Departamento de Parques e Jardins (DPJ), da Novacap, não se manifestaram. 

Na ação o MPDFT anexou a Carta de Esclarecimento, subscrita pelas associações de ciclistas Rodas da Paz e Sociedade das Bicicletas. O documento demonstra que, apesar do interesse na instalação de ciclovias, as organizações se posicionam contrárias às obras em áreas verdes, sem estudo ou contagem de bicicletas. Elas cobram a sustentabilidade das ciclovias com planejamento. 

Para o MPDFT, o projeto parece ecológico, mas não é. “Envolve alterações significativas nas áreas construídas. Foi elaborado às pressas, sem o devido zelo. Está defasado em termos de pesquisa porque data de 2005 e sequer há detalhamento.” 

Entenda o caso

Em 2011, a Novacap contratou por concorrência pública a Construtora Artec S.A. para a execução de diversos trechos de ciclovia no DF. Em algumas regiões administrativas, como Sudoeste, Ceilândia e Brasília, as obras já começaram. No Guará, está na iminência de iniciar-se. 

De acordo com informações do Jornal do Guará, a obra na cidade foi paralisada pela Administração Regional a pedido dos moradores que alegaram a falta de participação popular e estudos técnicos. O Detran e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) não aprovaram o projeto. Nem mesmo as concessionárias de serviços públicos – CEB, Caesb e empresas de telefonia – foram consultadas. 

Para ler a ação, clique aqui.

Fonte: MPDF

quarta-feira, 30 de maio de 2012

MPF/DF recomenda suspender construção de ciclovias no Plano Piloto

Quarta, 30 de maio de 2012
Mesmo após embargo do Iphan, as obras não foram paralisadas pela Secretaria de Obras do DF
 
O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) enviou ontem, 29 de maio, recomendação à Secretaria de Obras do Distrito Federal para suspender a implantação das ciclovias em construção no Plano Piloto, em Brasília. A paralisação já havia sido determinada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que embargou as obras em 10 de maio. Mesmo após essa restrição, elas continuaram sendo executadas.

O projeto da Secretaria prevê a construção de pistas para ciclistas nas vias W1, W4, L1, L2, L4 e já foi iniciada na Asa Norte. O estudo do Iphan, que serviu de base para o pedido de paralisação, apontou irregularidades no serviço, como falta de segurança para os usuários e de falta de levantamento dos impactos ambientais acarretados na área tombada do trajeto. Além disso, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) ainda não avaliou as possíveis consequências das obras para o trânsito da região.

O MPF utilizou-se, ainda, de relatos de associações de ciclistas que se mostraram contrárias a pontos específicos das construções. Os grupos pedem que o projeto seja revisto, já que alguns trechos do trajeto não dão segurança para o ciclista. Caso o embargo não seja respeitado, as autoridades podem ser responsabilizadas por improbidade administrativa.
 
Fonte: MPF