Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quarta-feira, 29 de março de 2017

Operação Saqueador: TRF2 mantém R$ 370 milhões da Delta bloqueados

Quarta, 29 de março de 2017
Do MPF
MPF acusa diretores e executivos de construtora de desviar verbas e pagar propinas

Seguindo parecer do Ministério Público Federal (MPF), o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (PRR2) manteve bloqueados os bens da Delta Construções S.A e outras cinco empresas do mesmo grupo, investigadas na Operação Saqueador, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro. Diretores, executivos e funcionários da construtora são acusados de desviar mais de R$ 370 milhões dos cofres públicos e de pagar propina a agentes públicos.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Cavendish, Carlinhos Cachoeira: Justiça Federal começa a ouvir testemunhas em processo da Operação Saqueador

Terça, 14 de fevereiro de 2017


Cristina Indio do Brasil - da Agência Brasil

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, da Justiça Federal no Rio de Janeiro começou a ouvir hoje (13), depoimentos de testemunhas de acusação do processo da Operação Saqueador, que investiga esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, no valor de R$ 370 milhões. Foram ouvidos como testemunha de acusação o delegado da Polícia Federal Tácio Muzzi e o perito da PF Sérgio Ricardo Perrone Poerner.

Além dos principais acusados, o empresário dono da Construtora Delta, Fernando Cavendish; e o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, foram denunciadas 21 pessoas, entre executivos, diretores, tesoureira e conselheiros da empreiteira e proprietários e contadores de empresas fantasmas, criadas por Carlinhos Cachoeira e os empresários Adir Assad e Marcelo Abbud.

sábado, 2 de julho de 2016

Operação Saqueador: Fernando Cavendish é preso pela PF ao desembarcar no Rio

Sábado, 2 de julho de 2016
Da Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) prendeu na madrugada de hoje (2) o empresário Fernando Cavendish, ex-dono da empreiteira Delta Construção, assim que ele desembarcou no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio. Cavendish estava na Europa e teve a prisão decretada na quinta-feira (30), no âmbito da Operação Saqueador, quando foram presas quatro pessoas acusadas de participar de esquema de corrupção e lavagem de dinheiro por meio de obras públicas, envolvendo a construtora.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Operação Saqueador: Carlinhos Cachoeira e Fernando Cavendish são alvos de operação da PF

Quinta, 30 de junho de 2016
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
No âmbito na Operação Saqueador, Policiais federais cumprem hoje (30) mandados de prisão de acusados de participação em um esquema de desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro, no valor de R$ 370 milhões. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os principais acusados são o empresário Fernando Cavendish, presidente da empreiteira Delta, e o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Além dele, foram denunciadas 22 pessoas – executivos, diretores, tesoureira e conselheiros da empreiteira, além de proprietários e contadores de empresas fantasmas, criadas por Carlinhos Cachoeira, Adir Assad e Marcelo Abbud.
Segundo o MPF, foram reastreados os pagamentos feitos pela Delta a empresas de fachada. Foi verificado ainda aumento dos valores dessas transferências em anos de eleições. Foram feitas transferências, por exemplo, de R$ 80 milhões para uma obra inexistente chamada Transposição do Rio Turvo, no Rio de Janeiro.
As empresas, que só existiam no papel, recebiam o dinheiro, mas não executaram o serviço. De acordo com o MPF, as empresas de Adir Assad e Marcelo Abbud emitiam notas frias não só para a Delta, mas para muitas outras empresas. Segundo as investigações, o esquema também serviu de suporte à corrupção na Petrobras.
Neste momento, os policiais cumprem os mandados de prisão e de busca e apreensão em endereços no Rio de Janeiro, Goiânia e São Paulo.
O MPF divulgará mais detalhes da Operação Saqueador, às 10h, em entrevista coletiva no Rio.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Justiça decide que HD externo da Delta será periciado com auxílio dos EUA

Quinta, 11 de junho de 2015
Do MPF
TRF2 segue entendimento do MPF e considera lícita cooperação técnica
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) considerou lícita a realização de perícia por meio de cooperação técnica com os Estados Unidos em HD externo apreendido na Delta Construções. A decisão acompanha o entendimento da Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2).
A construtora impetrou mandado de segurança para alegar que não há respaldo jurídico na cooperação técnica, e que a perícia seria ilegal por ter sido delegada a peritos não oficiais, além de desnecessária por já estar em andamento no Brasil.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Computadores da Delta continuarão à disposição da Justiça

Quinta, 23 de abril de 2015
Do STJ
notebook e a CPU apreendidos no escritório da construtora Delta, em Brasília, continuarão à disposição da Justiça. Por unanimidade, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido da empresa para a imediata restituição dos bens de sua propriedade.

Os equipamentos foram apreendidos por ordem da 5ª Vara Criminal de Brasília no âmbito da operação Saint Michel, realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal. Posteriormente, a 3ª Vara Criminal aproveitou os equipamentos para aprofundar a investigação de outra ação penal em andamento.

domingo, 10 de agosto de 2014

Empresas-fantasmas do caso Delta doaram dinheiro ao PDT de Carlos Lupi

Domingo, 10 de agosto de 2014 
Ministro demitido durante a “faxina ética” de Dilma Rousseff, Lupi concorre a uma vaga no Senado

HUDSON CORRÊA
Da Revista Época
No mês de junho, a Justiça autorizou a Polícia Federal a pedir ajuda aos Estados Unidos para decifrar o conteúdo de um disco rígido externo. Repleto de arquivos codificados, o HD fora apreendido pelos agentes federais na sede da construtora Delta, no Rio de Janeiro, em outubro de 2013. A PF acredita que os arquivos possam ser abertos por fabricantes de softwares de criptografia dos Estados Unidos. O HD, diz a PF, pode conter novas pistas sobre o destino de R$ 360 milhões, segundo a PF, desviados de obras públicas pela Delta entre 2007 e 2012. Já se sabe que a quantia foi transferida para contas bancárias de empresas de fachada, que só existem no papel. O destino final da dinheirama ainda permanece um mistério. Os investigadores suspeitam que o dinheiro foi parar no bolso de políticos. Seguindo essa trilha, ÉPOCA comparou documentos da investigação a papéis da Justiça Eleitoral. Do cruzamento de informações, surge o envolvimento de um ex-ministro dos governos Lula e Dilma, que até aqui não aparecera no escândalo da Delta. Trata-se de Carlos Lupi, presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e ministro do Trabalho entre 2007 e 2011.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

STJ mantém proibição de contratos entre Delta Construções e o setor público

Quarta, 14 de maio de 2014
Do STJ
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou mandado de segurança à empresa Delta Construções, que pretendia ver anulado ato da Controladoria-Geral da União (CGU) que a declarou inidônea para licitar e contratar com a administração pública. Seguindo voto do relator, ministro Ari Pargendler (foto), a Primeira Seção, por maioria, reconheceu a competência da CGU para aplicar a sanção, bem como a inexistência de cerceamento de defesa e a regularidade do processo administrativo.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

CGU estende inidoneidade da Delta à subsidiária Técnica Construções

Quarta, 18 de dezembro de 2013
Pedro Peduzzi, repórter da Agência Brasil
A Controladoria-Geral da União (CGU) estendeu a declaração de inidoneidade da Delta Construções à empresa Técnica Construções, sua subsidiária. Com isso, a exemplo da matriz, ela será proibida de firmar contratos com órgãos e entidades da adminstração pública. Estima-se que a Delta tenha desviado R$ 300 milhões para 19 empresas de fachada entre 2007 e 2012, todas ligadas ao ramo da construção civil.

sábado, 6 de julho de 2013

Veja: Delta, de Cavendish, abre subsidiária para tentar 'vida nova' em São Paulo

Sábado, 6 de julho de 2013

Técnica Construções foi criada em fevereiro e já participa de duas licitações no estado: um contrato de 3,8 bilhões de reais para uma Parceria Público-Privada que deve operar na bacia do Tietê e outro de 54,6 milhões de reais para a duplicação de uma rodovia

Ana Clara Costa
Fernando Cavendish, dono da DELTA
Fernando Cavendish, dono da Delta - e, consequentemente, da Técnica (Eduardo Knapp/Folhapress)

Aos que acreditavam que a participação no esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira seria suficiente para sepultar a atuação de Fernando Cavendish no setor de infraestrutura, uma nova construtora foi criada para provar o contrário. A Delta, utilizada pelo empresário como veículo de desvio de recursos públicos, deu origem a uma nova empresa: a Técnica Construções, subsidiária integral da empreiteira de Cavendish, que está em recuperação judicial, deve cerca de 500 milhões de reais e, por ser inidônea, é proibida de participar de licitações. A criação da empresa foi noticiada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Criada em fevereiro deste ano, a Técnica tem seu breve histórico imaculado e está pronta para mergulhar em todos os certames aos quais for elegível - mesmo que seja uma cópia exata de sua controladora 'ficha-suja'. A Delta teve de transferir recursos para dar origem à nova 'herdeira', que já nasceu rica: seu capital social é da ordem de 79 milhões de reais. A Técnica foi desenhada para ser o novo braço "limpo, enxuto e idôneo" da antiga empresa, segundo a juíza Maria da Penha Nobre Mauro, da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que aprovou o plano de recuperação judicial da Delta. Segundo o documento ao qual o site de VEJA teve acesso, a juíza chegou a afirmar que a Técnica será “uma vigorosa sucessora da Delta”. 

Para suceder empreiteira com ficha tão chamuscada, a Técnica teve de direcionar sua atuação para fora do Rio de Janeiro. A empresa foi registrada na Junta Comercial de São Paulo e sua sede também se encontra na capital. Não à toa, os primeiros processos licitatórios nos quais se inscreveu ocorrem no estado. O primeiro visa a duplicação da rodovia SP-304, num contrato de 54,6 milhões de reais. E o segundo é uma Parceria Público-Privada (PPP) para operação, manutenção e expansão do sistema de reservatórios da Bacia do Alto Tietê. Neste caso, o contrato tem prazo de 20 anos, no valor de 3,8 bilhões de reais.

Os bilhões em questão atiçaram a ira dos consórcios concorrentes, que tentaram impugnar a participação da Técnica alegando a ligação da empresa com a Delta. "Ao criar uma ‘nova empresa’ e integralizar o capital social transferindo todo acervo técnico, a Delta pretende valer-se do novo número de CNPJ (supostamente limpo) para burlar o seu impedimento de participar do certame licitatório. A empresa Técnica Construções possui o mesmo endereço da empresa Delta, o quadro societário é o mesmo e o principal objeto social de ambas as empresas é idêntico", afirmou a Odebrecht, uma das rivais, em recurso protocolado na Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo. Leia a íntegra

terça-feira, 25 de junho de 2013

Ministério Público de Goiás apresenta denúncia contra Demóstenes Torres, Carlos Cachoeira e Cláudio Abreu

Terça, 25 de junho de 2013
Do MP de Goiás

Denúncia foi divulgada nesta segunda-feira
Denúncia foi divulgada nesta segunda-feira

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) denunciou hoje (24) o procurador de Justiça e ex-senador Demóstenes Torres pela prática de oito crimes de corrupção passiva em concurso material (art. 317, caput, combinado com o art. 69, ambos do CP), bem como do crime de advocacia administrativa (art. 321 do CP). Também foram denunciados Carlos Augusto de Almeida Ramos (Carlinhos Cachoeira) e Cláudio Dias de Abreu pela prática do crime de corrupção ativa, previsto no artigo 333 do CP. De acordo com o procurador-geral de Justiça de Goiás, Lauro Machado Nogueira, esta denúncia é fruto da investigação e da análise das provas dos autos remetidos ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) pelo Supremo Tribunal Federal, trabalho executado por uma equipe de oito promotores de Justiça por ele designados.

Entre outros fatos, apurou-se que no período de junho de 2009 a fevereiro de 2012 Demóstenes Torres recebeu por diversas vezes, em razão da função de senador, que ocupava à época, vantagens indevidas que consistiram de viagens em aeronaves particulares, quantias em dinheiro (R$ 5,1 milhões em uma oportunidade, R$ 20 mil e R$ 3 mil em outras), garrafas de bebidas de alto valor e eletrodomésticos de luxo.

Há ainda prova nos autos de que, em 9 de julho de 2011, o ex-senador patrocinou diretamente interesses de Carlinhos Cachoeira e Cláudio Abreu perante o prefeito de Anápolis, a quem os dois últimos ofereceram quantia em dinheiro para que determinasse o pagamento de um crédito de R$ 20 milhões da Construtora Queiroz Galvão S/A e que a Delta Construtora tencionava comprar. Não há indício do pagamento nem de que o prefeito tenha aceitado o valor oferecido.

A pena prevista para o crime de corrupção passiva imputado a Demóstenes varia de 2 a 12 anos de reclusão e multa (o pedido do MP-GO é que as penas para cada crime sejam somadas, o que daria no mínimo 16 anos). Já a pena prevista para o crime de advocacia administrativa varia de 1 a 3 meses de detenção ou multa. Para o crime de corrupção ativa, imputado a Carlinhos Cachoeira e Cláudio Abreu, a pena varia de 2 a 12 anos de reclusão e multa. 

Durante as investigações no Procedimento Investigatório Criminal (PIC), foi obtido o compartilhamento das provas constantes na ação penal atinente à Operação Monte Carlo, após o deferimento de pedido feito pelo MP-GO à 11ª Vara da Circunscrição Judiciária da Justiça Federal de Goiás. Também foi protocolado junto ao TJGO o pedido de quebra de sigilo fiscal de Demóstenes Torres, ainda não analisado.

Juntamente com a denúncia, foi reiterada pelo Ministério Público a suspensão cautelar da função pública do procurador de Justiça Demóstenes Torres. O fundamento, em síntese, é de que ficou demonstrada a prática, pelo procurador de Justiça, de inúmeras condutas típicas de extrema gravidade. Atualmente, ele está afastado temporariamente de suas funções ministeriais pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em processo administrativo disciplinar. Apesar do CNMP vir prorrogando o prazo da suspensão administrativa, a referida medida pode, a qualquer momento, deixar de ser renovada, daí a necessidade do pedido feito pelo MP-GO. De acordo com Lauro Nogueira, a investigação continua em relação a outros fatos que ainda necessitam de diligências probatórias.

Veja o histórico das investigações acerca do ex-senador:

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Cavendish (da Delta e amigo de Cabral) condenado à prisão por desvio de verba

Segunda, 27 de maio de 2013
Da Tribuna da Imprensa

 
Grandes amigos…

Deu no Globo
A Justiça Federal condenou o sócio da Delta Fernando Cavendish e o ex-prefeito de Iguaba Grande Hugo Canellas a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, por desvio de verba destinada à despoluição da Lagoa de Araruama, na Região dos Lagos. Somente para mobilizar e desmobilizar equipamentos para a obra a empresa cobrou R$ 191 mil, apesar de o valor de mercado para o serviço ser de R$ 14 mil. Ainda cabe recurso.

Mário Erly Aguiar Souza, secretário de fazenda de Iguaba Grande e responsável por acompanhar a execução financeira do contrato à época dos fatos , foi condenado também a 4 anos e 6 meses, em regime semiaberto.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Ministério Público Federal é contra participação da construtora Delta em licitação

Segunda, 15 de abril de 2013
Segundo parecer enviado ao STJ, não há qualquer nulidade na declaração de inidoneidade da empresa, baseada no vasto conjunto probatório de processos criminais
A subprocuradora-geral da República Denise Vinci Túlio enviou parecer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), na semana passada, pela denegação do Mandado de Segurança 19.269/DF, impetrado pela Delta Construções S/A contra ato do ministro de Estado chefe da Controladoria-Geral da União (CGU). A discussão gira em torno da declaração de inidoneidade da empresa, ou seja, má reputação, para participar de licitações e contratar com a Administração Pública.
De acordo com o processo administrativo, “a impetrante favoreceu com valores e bens, forneceu passagens aéreas, estadias e refeições a servidores públicos do DNIT, responsáveis pela fiscalização dos contratos entre o ente federal e a Delta Construções S/A”. Além disso, os autos processuais relatam que “a empresa declarada inidônea não concedia benefícios somente aos funcionários do DNIT, mas também a familiares dos servidores públicos, afastando assim o argumento de que tais favores eram ofertados em razões das fiscalizações”.
A impetrante discorda da penalidade aplicada pela autoridade coatora, por entender ter fundamento em “meras acusações”. Para Denise Vinci Túlio, a Administração Pública concluiu a inidoneidade da empresa com base na documentação legalmente juntada aos autos do processo administrativo, oriundas de processos criminais. “Não se evidencia qualquer nulidade capaz de macular o vasto acervo probatório reunido contra a empresa impetrante”, pontua. A manifestação argumenta que “é permitida a utilização de provas emprestadas, desde que respeitados os princípios do contraditório e da ampla defesa”.
 
Além disso, o parecer lembra que o mandado de segurança não é instrumento processual adequado para valoração das provas e condutas atribuídas à impetrante, tampouco para análise da correção dos procedimentos adotados pela comissão administrativa. Segundo a manifestação, a reprodução das provas em juízo pode ser feita por meio da ação ordinária.
 
A Delta Construções S/A contesta, ainda, o prazo de 25 dias para se defender contra o conjunto probatório. Na avaliação da subprocuradora-geral da República, não há violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa. “O prazo de 25 dias para se manifestar acerca das imputações e provas carreadas nos autos do processo administrativo se revela razoável”, registra. O parecer ressalta que apenas se proclama a nulidade de um ato processual quando houver efetiva demonstração de prejuízo à defesa.

Fonte: MPF

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Ameaça à cúpula do GDF

Domingo, 24 de fevereiro de 2013
Do Blog do Mino
O efeito dominó: Grupo de Cachoeira denuncia cúpula do GDF nas próximas horas.


 
A entrevista de Idalberto Matias de Araújo, o araponga Dadá, foi na verdade um aviso para o comando do GDF. Agora, já que Cláudio Monteiro e Agnelo Queiroz exigem as provas, deve acontecer um efeito dominó, passando por Cláudio Monteiro, Agnelo Queiroz, Cavendish e a Delta.

Esta semana o grupo do bicheiro Cachoeira vai abrir a caixinha de maldades. 

Deve aparecer vídeos e documentos que não chegaram à CPMI do Cachoeira. Pode ser o início de uma bomba que vai mexer com as eleições de 2014.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

CPMI do Cachoeira aprova envio de documentos e quebras de sigilo ao Ministério Público

Terça, 18 de dezembro de 2012
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira aprovou por unanimidade requerimento do relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), que prevê a remessa dos documentos recolhidos durante a investigação para o Ministério Público Federal de Goiás e para a Procuradoria Geral da República.

O requerimento foi o primeiro item da pauta por sugestão do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Ele afirmou que o material dará ao Ministério Público condições de aprofundar a investigação, muito além do que foi a Polícia Federal nas operações Vegas e Monte Carlo. "É um volume de informações impressionante", disse Lorenzoni. O deputado afirmou ainda que, apesar das disputas políticas, reconhece que o relator cumpriu o trabalho que foi delegado a ele.

O senador Pedro Taques (PDT-MT) afirmou que essa sugestão é o melhor caminho que se pode chegar no momento. Para ele, o ideal seria a prorrogação dos trabalhos, mas essa proposta foi rejeitada.

A reunião está sendo realizada na sala 2 da ala Nilo Coelho, do Senado.
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CPMI decide votar primeiro o relatório oficial

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), decidiu não colocar em votação os votos em separado antes da votação do texto do relator, deputado Odair Cunha (PT-MG). Segundo ele, essa inversão não é permitida pelo regimento.

O deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF) havia apresentado ainda requerimento de preferência para que seu relatório fosse votado antes do texto do relator. O relatório de Pitiman, que tem apenas uma página e meia, não cita nenhum nome de investigdo, critica o trabalho da comissão e diz que deve ser feita pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.
Ele sugere ainda a criação de uma comissão de deputados e senadores para acompanhar as investigações. Seu relatório, segundo o ele, o deixa com a consciência tranquila por não ter condenado inocentes nem absolvido culpados.

A reunião está sendo realizada na sala 2 da ala Nilo Coelho, do Senado.

Fonte: Agência Câmara

Delta ainda está no pódio das construtoras que mais recebem da União

Terça, 18 de dezembro de 2012
Dyelle Menezes
Do Contas Abertas
 
Mesmo com as denúncias de corrupção e apesar de ter sido considerada inidônea, a empreiteira Delta Construções está terminando o ano de 2012 em terceiro lugar entre as construtoras que mais receberam recursos do Orçamento Geral da União (OGU), no Poder Executivo. A empresa somente foi superada pelas concorrentes Odebrecht e Queiroz Galvão.

Ao longo deste ano, até outubro, a Delta Construções recebeu R$ 379,2 milhões do Poder Executivo Federal. O valor, no entanto, é significativamente inferior aos montantes recebidos pela construtora nos anos de 2011 e 2010, quando foram repassados R$ 862,4 milhões e R$ 753,2 milhões, respectivamente. De 2004 para cá, a empreiteira recebeu R$ 4 bilhões do governo federal.

O crescimento meteórico dos valores aconteceu a partir de 2007, quando foi iniciado o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Desde então a empreiteira vinha liderando o ranking das construtoras em se considerando os recursos do OGU. O ranking não inclui os investimentos das empresas estatais.

Depois de ter sido considerada inidônea pela Controladoria-Geral da União (CGU), no dia 13 de junho de 2012, a Delta recebeu até a última sexta-feira (14), R$ 185,4 milhões do governo federal. A maior parcela dos recursos repassada depois da declaração aconteceu no mês de agosto, quando a construtora adicionou R$ 46,7 milhões aos seus cofres.

Leia a íntegra

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Cachoeira atrás das grades novamente

Sexta, 7 de dezembro de 2012

Polícia Federal prende Carlinhos Cachoeira em Goiânia

O contraventor Carlinhos Cachoeira foi condenado a 39 anos de prisão pelos crimes de peculato, corrupção, violação de sigilo e formação de quadrilha. Com a publicação da sentença, ele voltou a ser preso novamente na tarde desta sexta-feira (7), em Goiânia. O mandado de prisão foi expedido pelo juiz da 11ª Vara Federal, Alderico Rocha Santos. Ao G1, Alderico informou que reavaliou a necessidade da prisão preventiva do contraventor. ...
 
Até então, Cachoeira havia permanecia em liberdade desde determinação da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) no começo deste mês.
 
Cachoeira estava em casa quando foi surpreendido pela prisão, por volta das 13h. Ele foi levado para a Polícia Federal, em Goiânia. O advogado dele, Nabor Bulhões, que está em Brasília e que vai apurar o motivo da prisão antes de se pronunciar.

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Pedido do Gama Livre: Fala, Cachoeira. Bota toda a água rio abaixo. Rompa o silêncio e entregue todos.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Relatório final da CPMI do Cachoeira será votado na quarta-feira

Quinta, 29 de novembro de 2012
                                                                        Imagem da internet

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Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil

A Comissão Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira marcou para a próxima quarta-feira (5) a discussão e votação do relatório final dos trabalhos apresentado ontem (28) pelo deputado Odair Cunha (PT-MG). Para viabilizar a leitura do seu parecer depois de duas tentativas frustradas, o petista retirou do texto os pedidos de investigação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e de jornalistas.

Ontem, em reunião tumultuada, Odair Cunha fez a leitura de um resumo do seu relatório com aproximadamente 80 páginas. A íntegra do parecer final tem mais de 5 mil páginas.

Ao todo, o petista sugere o indiciamento de 29 pessoas, entre as quais o bicheiro Carlinhos Cachoeira, além de pedir a abertura de inquérito por crime de responsabilidade contra 12 pessoas. Nesse grupo, está o governador de Goiás, Marconi Perillo, o ex-senador Demóstenes Torres e o prefeito de Palmas, Raul Filho.

Se aprovado pela comissão, o relatório final será encaminhado à Procuradoria-Geral da República.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Independentes criticam relatório da CPI do Cachoeira e apresentam documento paralelo

Quarta, 21 de novembro de 2012
Ivan Richard e Karine Melo
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – Insatisfeitos com o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as atividades do grupo do contraventor e empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, parlamentares que se dizem independentes informaram que vão protocolar nesta tarde representação na Procuradoria-Geral da República. No documento, que é uma espécie de relatório paralelo, os parlamentares pedem a quebra de sigilo de empresas fantasmas que teriam recebido dinheiro da Construtora Delta e a abertura de investigação contra os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e do Tocantins, Siqueira Campos.

O relatório do deputado Odair Cunha (PT-MG), posto à diposição dos integrantes da CPMI na madrugada de hoje (21), nem chegou a ser discutido e já é alvo de críticas. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) reagiu à parte do texto em que o relator recomenda que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, seja investigado pelo Conselho Nacional do Ministério Público por ter suspendido “sem justificativa” as investigações da Operação Vegas da Polícia Federal, que apontou indícios de ligações de Cachoeira com parlamentares.

Segundo o senador, tudo começou por causa de um trabalho do Ministério Público Federal. “Houve uma disputa interna no PT sobre quem seria indiciado e prevaleceu a pior versão, que é abrir investigação contra o representante da principal instituição que iniciou a investigação. É uma inversão de valores. É trazer para o lume da investigação o investigador. Isso desvirtua o que é central, a empreiteira Delta”, afirmou Randolfe.

O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR). ressaltou que, como o governo tem maioria na CPMI, é certo que o relatório será aprovado do jeito que está. “As cartas estão marcadas e não dá para gerar falsas expectativas. É um relatório insuficiente, porque não alcança o essencial, aquilo que deveria ser investigado.

Para Dias, a CPMI “ mais escondeu que revelou” e apenas compilou o trabalho da Polícia Federal para encaminhar ao Ministério Público. “A missão da CPI seria investigar aquilo que não foi investigado pela Policia Federal e pelo Ministério Público. A matriz desse escândalo de corrupção é a Delta. Cachoeira foi coadjuvante.”

O relator aceita fazer mudanças no relatório. “O relatório é da comissão. Não queremos fazer nenhum cavalo de batalha. O que fiz foi apresentar minhas convicções sobre as pessoas que se envolveram com a organização criminosa e dela participaram”, explicou Odair Cunha. Ao sugerir o indiciamento de 46 pessoas que se envolveram com o esquema montado por Cachoeira, o relator destacou que individualizou a  conduta de todas as pessoas envolvidas com o grupo.

“Precisamos fazer um acordo de procedimento para viabilizar a discussão, votação e aprovação do nosso relatório. É natural que, em um relatório de 5 mil páginas, tenhamos muitas dúvidas e questionamentos”, disse Odair Cunha. Sobre o pedido de investigação do governador de Goiás, Marconi Perillo, Cunha destacou que ele precisa esclarecer sua ligação com o grupo de Cachoeira. “ Por que ele se envolveu tão intimamente com a organização criminosa, deixou que ela tomasse conta de parte importante do seu governo? Não temos culpa de ele ter se relacionado com essa organização.”

Quanto às críticas por ter deixado fora do relatório os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e do Rio de Janeiro, Ségio Cabral, o relator respondeu: “Não investigamos, em nenhum momento, o governador do Rio de Janeiro. Investigamos, sim, as incursões da organização criminosa no Distrito Federal e não restaram provadas, em nenhum momento, vinculações do governador Agnelo Queiroz com o empresário Carlos Cachoeira.”

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

CPI do Cachoeira encontrou 90 minutos de telefonemas entre a Delta e escolas de samba cariocas

Sexta, 16 de novembro de 2012 
Quebra do sigilo telefônico da construtora de Fernando Cavendish revelou que foram feitas 104 ligações entre telefones da construtora, a sede da Liesa e as escolas de samba Beija-Flor, Mangueira e São Clemente

IGOR PAULIN, COM HUDSON CORRÊA E LEONARDO SOUZA
O enredo começou a ser entoado por ÉPOCA na semana passada: as escolas de samba do Rio de Janeiro são usadas para desviar recursos públicos e lavar dinheiro da contravenção. A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), dominada pelos chefes do jogo do bicho no Rio de Janeiro, é nota dez no quesito confusão – o Ministério Público local constatou R$ 1,2 milhão em notas fiscais frias. Agora, descobre-se que a entidade e algumas de suas agremiações também bateram os tamborins para a construtora Delta – sim, aquela que também é acusada de corrupção, desvio de verbas públicas e de se associar ao bicheiro Carlinhos Cachoeira. A CPI do Cachoeira quebrou o sigilo telefônico da Delta e revelou que foram feitas 104 ligações entre aparelhos de telefone da construtora, a sede da Liesa e as escolas de samba Beija-Flor, Mangueira e São Clemente.