Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Contribuinte do DF vai pagar caro. GDF desperdiça dinheiro público no Gama, colocando asfalto novo em cima de pista perfeita

Quarta, 23 de novembro de 2015
Mais do que um texto, as imagens a seguir —os três vídeos, sendo os dois primeiro desta quarta (23/12/2015) e o outro do dia 3 de novembro, e mais as três fotos abaixo— revelam o descompromisso do governo do Distrito Federal com o zelo com o dinheiro do contribuinte. Vez que o imposto está sendo desperdiçado em "obras" (sem segundo sentido) inúteis, supérfluas, incabíveis, enquanto outras avenidas, como a dos Pioneiros e que separa o Setor Sul do Gama dos setores Leste, Central e Oeste, se encontram em estado deplorável de conservação, cheias de buracos e perigos.

Observe nos dois primeiros vídeos abaixo o bom estado de conservação e de trafegabilidade da faixa ainda não 'coberta' pela 'capinha' de asfalto. Mais para o final do primeiro vídeo, constata-se que também a faixa da direita (a coberta pela 'capinha') está boa. É ou não é desperdício de dinheiro do povo? De energia do governo? A quem interessa esse tipo de ação? 

Observe a terceira foto. Está ali a fonte imediata de financiamento dessa descabida e incompreensível ação do governo do Distrito Federal. A placa fica na entrada do Gama para quem acessa a cidade pela pista que passa pela frente da fábrica da Ambev e se dirige no sentido da Igreja de São Sebastião. A grana vem de empréstimo que, por sua vez, força o GDF (os contribuintes, na realidade) além de pagar o dinheiro que tomou, arcar com os juros. Para quê? Para a realização de uma obra desnecessária? E depois do asfalto vem, possivelmente, a troca, também desnecessária dos meios-fios (veja aqui e aqui). Afinal é a roda da fortuna. Para alguns, para alguns.






Você consegue ver na imagem abaixo algum defeito, rachadura, buracos, ou outras avarias na faixa de rolamento? Nem você e nem ninguém vê. Pois não existem.

Olha só a espessura do asfalto DESNECESSÁRIO que está sendo colocado (e NÓS CONTRIBUINTES PAGANDO) nas faixas de rolamento. Dê um clique nas três fotos abaixo, para melhor ver o tamanho da insensatez dos administradores públicos.





Veja a seguir vídeo de mais um desperdício do seu dinheiro, bravo contribuinte do DF. Operação de 'cuspir asfalto' novo sobre asfalto bom. O flagrante é do dia 3 de novembro deste ano, na pista que separa a chamada praça do Sanduba's do prédio do Cine Itapuã, também no Setor Leste do Gama.

terça-feira, 18 de março de 2014

Relatório aponta que obras no Mané Garrincha podem chegar a R$ 1,9 bilhão

Terça, 18 de março de 2014
Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil
O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) divulgou relatório onde aponta que o valor total das obras de infraestrutura e serviços do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e entorno para a Copa do Mundo podem passar de R$ 1,9 bilhão.
Mané Garrincha
Segundo o Tribunal de Contas do Distrito Federal, as obras do Estádio Mané Garrincha tiveram irregularidades. Arquivo/Agência Brasil
Segundo o relatório, ao valor já contratado, de R$ 1.573.539.435,78, são somados licitações não concluídas, orçadas em R$ 295.176.143,29; e os investimentos que o governo do Distrito Federal fará por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Tribunal de Contas do Estado do Paraná recomenda suspensão dos repasses às obras da Arena da Baixada

Quarta, 10 de julho de 2013
Do TCE-PR
 O Tribunal de Contas do Estado do Paraná determinou a suspensão da liberação de recursos por parte da Fomento Paraná à CAP S.A, Sociedade de Propósito Específico criada para gerir as obras na Arena da Baixada. A determinação ocorreu devido ao descumprimento, por parte da SPE, do governo do Estado e da Prefeitura de Curitiba, de obrigações previstas no contrato de financiamento da reforma. A falta de regularização dos orçamentos do projeto executivo das obras, de esclarecimento sobre a data base para atualização do orçamento e de pranchas de desenho dificulta a fiscalização exercida pelo TCE.
 
A suspensão consta de Ofício (nº 28/13), encaminhado pelo TCE ao presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa Sobrinho. O documento tem por base as constatações que integram relatório sobre as obras na Arena da Baixada. Elaborado por Comissão especialmente criada pelo Tribunal para fiscalizar a evolução dos empreendimentos relativos à Copa de 2014 no Paraná, o estudo foi divulgado nesta terça-feira (9), em entrevista coletiva na sede do TCE, em Curitiba. A Fomento Paraná é o órgão repassador dos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à CAP S.A.

sábado, 8 de setembro de 2012

Ministério da Saúde: Mais desperdício

Sábado, 8 de setembro de 2012
Da revista IstoÉ
Novos documentos indicam que o estrago pode chegar a 300 mil bolsas de sangue. A Câmara quer explicações do ministro da Saúde, Alexandre Padilha 

Documentos internos do Ministério da Saúde sugerem que o desperdício de plasma sanguíneo, denunciado por ISTOÉ na última edição, pode ser bem maior que as 55 mil bolsas de sangue escondidas num depósito nos arredores de Brasília. Uma troca de memorandos entre setores técnicos e a cúpula ministerial, entre os meses de fevereiro e agosto de 2009, indica que o governo tinha em estoque mais de 660 mil bolsas de plasma. Desse total, foram “enviadas para beneficiamento 423 mil bolsas”. Ninguém sabe informar o que houve com outras 237 mil bolsas e por que esse material não foi enviado para a França. Uma pista do destino desse plasma pode estar no mesmo depósito do Ministério da Saúde. Uma fonte do setor garantiu à reportagem que havia cerca de 300 mil bolsas estocadas na câmara fria do ministério. Suspeita-se que a maior parte desse carregamento tenha sido retirada do local no início do ano, quando a denúncia começou a circular.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pagamos o mico. Governante de Brasília fica chupando o dedo. Fifa diz não a jogo de abertura ou de encerramento da Copa na cidade

Quinta, 20 de outubro de 2011
Brasília poderá ser a campeã da copa da corrupção, mas não terá nem o jogo de abertura e nem o do final da Copa do Mundo de 2014. Todo esse vazamento de bilhão de reais da saúde, da educação, da segurança, dos transportes, do meio ambiente, que acontece em direção a uma idéia megalomaníaca, que é a construção de um grande estádio no DF, não servirá para quase nada.

ingênuo algum dia acreditou que o jogo da abertura, ou do encerramento, poderia ser em Brasília. Papo furado para justificar o desperdício social de quase um bilhão de reais num estádio que será um elefante branco.

Mais uma vez quem vai pagar o pato é o contribuinte.

O jogo de abertura será em São Paulo. O de encerramento no Rio. Brasília fica com a disputa do terceiro e quarto lugar. Isso faz com que o estádio do Gama dê e sobre.

Mais uma vez o povo foi enganado pelos espertos.

Teremos um estádio "nacional" construído com o sacrifício dos contribuintes. Talvez seja usado para jogo de futebol de botão.

Garrincha foi vingado.  
                               Imagem do Google
Bola murcha para o governador. Ou governador bola murcha? 

sábado, 24 de setembro de 2011

Grandes eventos não garantem desenvolvimento esportivo e turístico sustentável, diz especialista

Sábado, 24 de setembro de 2011
Da Agência Brasil
Vladimir Platonow - Repórter
Rio de Janeiro – A realização de grandes eventos esportivos não é garantia de desenvolvimento econômico e turístico sustentável. Sem planejamento adequado por parte do Poder Público e participação popular nas decisões, eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas podem se transformar em bolhas turísticas, que geram forte demanda imediata, seguida por oferta ociosa posterior e sem ganhos sociais.

A avaliação é do coordenador do Grupo de Estudos Avançados em Esportes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Paulo César Montagner. Ele citou os Jogos Pan-Americanos de 2007 como um exemplo a não ser seguido, pois as promessas de legados sociais para os bilhões de reais investidos não se confirmaram. “O desafio é como essas praças esportivas vão se transformar em centros de desenvolvimento do esporte no Brasil. No Pan-Americano, os dados atuais mostram que as praças não representam um legado positivo, porque não existem grandes projetos lá.”

Montagner destacou que, em outros países, principalmente os ricos, o investimento na estrutura dos eventos fica apoiado na iniciativa privada, o que não ocorre no Brasil, onde o encargo acaba nas mãos do Estado. “Em países como o Brasil, normalmente é o Estado que financia esses sistemas. A iniciativa privada só destina recursos para a hora do parabéns, na apresentação da festa. Mas não para a infraestrutura preparatória.”

O professor da Unicamp alertou que a realização de eventos internacionais que promovam a imagem do país no exterior, isoladamente, não é garantia de que haverá aumento sustentado do fluxo turístico futuro. O ganho, alerta Montagner, pode ser apenas imediato. Como exemplos positivos a seguir, ele citou as cidades de Barcelona, na Espanha, sede das Olimpíadas de 1992, e de Seul, na Coreia do Sul, sede das Olimpíadas de 1988, que conseguiram traduzir em ganhos urbanísticos e sociais permanentes os investimentos nos jogos.

“Barcelona se colocou na rota internacional, assim como Seul, que se utilizou disso para se configurar como uma grande cidade em crescimento. As metrópoles estão disputando espaço e um evento dessa natureza tem o poder de alavancar futuros investimentos, que perduram não só durante as Olimpíadas, mas que favorecem o desenvolvimento social e urbano.”

Montagner considerou que ainda é uma incógnita se a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 trarão ganhos reais para o Brasil. “Não é automático, o país tem que ter uma política para isso. Eventos dessa natureza não têm esse poder mágico, como querem nos fazer acreditar, de que só isso é suficiente. É possível que se gere grandes expectativas nas pessoas, mas é preciso um projeto de políticas públicas. Não me parece que isso está acontecendo no Brasil.”

Ele citou o caso da atleta Daiane dos Santos, que despertou, com seu sucesso, a vontade de milhares de crianças de praticar ginástica. Elas, no entanto, não tiveram estrutura preparada para recebê-las. “As crianças não encontraram a oferta de ginástica para se desenvolver. Não adianta fazermos uma olimpíada e falar de um legado, se não se construir estrutura nas escolas, nas praças, nos clubes para que as crianças se desenvolvam. Isso deve estar articulado a um projeto de acessibilidade ao esporte para todas as pessoas interessadas.”

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Desperdício

Segunda, 22 de novembro de 2010
As universidades públicas caindo aos pedaços, usando enorme quantidade de professores numa situação de contratos temporários, e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) jogando dinheiro pela janela.

O jornal Folha de S. Paulo noticia hoje que há 12 imóveis alugados pela Unifesp e que não são usados pela Universidade. Os prejuízos dos contribuintes passariam de R$1,2 milhão. Os estudantes da universidade estão em greve exigindo melhores estruturas para o ensino. O Ministério Público Federal deu um prazo de 20 dias para que a Unifesp explique o desperdício. E tem explicação?

terça-feira, 30 de março de 2010

Cercando o dinheiro do contribuinte

Segunda, 29 de março de 2010
Dinheiro para contratar médicos, enfermeiros, auxiliares de saúde, comprar e fazer manutenção de equipamentos, adquirir instrumentos cirúrgicos, comprar medicamentos, não há. Com o caos na saúde pública do DF, falta quase tudo nos centros de saúde. Mas para desperdiçar dinheiro com substituição de alambrado ainda bom, por nova cerca de proteção de posto de saúde, aí tem.
No Centro de Saúde nº 5, no Gama-DF, 280 metros de bom alambrado estão sendo substituídos. O novo alambrado é apenas mais alto do que o antigo em cerca de 30 centímetros. Exemplo de desperdício. Bem dá uma noção de como o dinheiro do contribuinte é gasto. No mesmo posto há cerca de dez dias pacientes não conseguiam medicamentos. Desde o dia 22 de março o novo alambrado está sendo colocado, mas ainda não ficou pronto.
Foto: Gama Livre  (22/3)
Desperdício. O alambrado antigo,ainda bom, e a implantação do novo. Enquanto isso pacientes não conseguem medicamentos. Clique na imagem e veja em tamanho maior.

sábado, 29 de agosto de 2009

Opção pela privatização da saúde

O Governo do Distrito Federal poderia ter adquirido 428 máquinas de hemodiálise, mas preferiu repassar os recursos para clínicas particulares. É a opção pela privatização do atendimento à saúde, em detrimento do sistema de saúde pública. Só em 2008 o governo Arruda pagou mais de 16 milhões a essas clínicas. E agora, só de janeiro a 20 de agosto de 2009, foram pagos 14 milhões. Seria bom que os deputados distritais ficassem atentos também a esse tipo de coisa que o deputado Chico Leite vem apontando.

Abaixo a reprodução de e-mail, distribuido pelo deputado distrital Chico Leite (PT), que demonstra a escolha, ruim por sinal, feita pelo governo Arruda.

“FISCALIZAÇÃO
Investigação de Chico Leite constata que GDF poderia ter adquirido 428 máquinas de hemodiálise, mas repassou recurso para clínicas particulares

Desde 2008, o GDF repassou mais de R$ 30 milhões a clínicas particulares. A estimativa é de que o DF necessita de apenas mais 70 novos equipamentos para atender a todos os doentes renais.

O deputado Chico Leite apurou que o GDF repassou, no período de janeiro de 2008 a agosto de 2009, mais de R$ 30 milhões a clínicas particulares que realizam tratamentos de hemodiálise nos pacientes que não conseguem atendimento na rede pública de saúde. Se esse valor fosse aplicado nos hospitais do Distrito Federal, os doentes renais poderiam contar com 428 novas máquinas de hemodiálise. A estimativa da Associação de Renais de Brasília é de que o DF necessita de 70 novos equipamentos.

Os dados dos repasses do GDF estão no Sistema Integrado de Gestão Orçamentária (SIGGO). O pagamento a clínicas particulares não é ilegal, mas é uma prática utilizada para contornar a estrutura insuficiente e a queda no número de transplantes renais. O problema é que o que era para ser emergencial tornou-se definitivo. Em 2008, foram gastos R$ 16,2 milhões com pagamentos a clínicas particulares. Os dados consolidados até abril deste ano indicam que os repasses devem aumentar em 2009, pois já foram gastos R$ 13,9 milhões (veja quadro abaixo).

Em entrevista concedida à rádio CBN, o presidente da Associação de Renais de Brasília, Carlos Alberto Rosa, afirma que os milhões gastos pelo GDF seriam suficientes para equipar a rede pública com várias máquinas de hemodiálise, já que empresas oferecem o produto por cerca de R$ 70 mil. Sobraria ainda dinheiro para pagar o salário de novos médicos especializados no atendimento a quem sofre de doenças renais, e de enfermeiros e auxiliares. Carlos Alberto estima que a compra de 70 máquinas e a contratação de 45 profissionais acabaria com a sobrecarga. “No final das contas, sairia tudo mais barato”.
De acordo com o deputado Chico Leite, a opção do GDF de privilegiar o repasse de recursos a empresas privadas, em prejuízo do investimento na rede pública, é mais um exemplo da disposição do governo de terceirizar a Saúde no Distrito Federal. “É inadmissível que os doentes renais sejam submetidos a essa lógica do lucro, de quem trata a Saúde como um negócio que só traz benefícios para determinadas empresas”, afirma o distrital.

Contratos com Cínicas de Hemodiálise em 2008
SEANE- SERV. DE ASSIST. CLÍNICA E NEFROLÓGICA: R$ 2,016,516.94
SOCIEDADE DE CLÍNICA MÉDICA: R$ 2,573,691.78
NEPHRON BRASILIA SERVIÇOS MÉDICOS: R$ 4,195,513.51
IDR- INST. DOENÇAS REANIS- CL. N. SENHORA APARECIDA: R$ 2,393,429.29
CLÍNICA DE DOENÇAS RENAIS DE BRASÍLIA: R$ 2,351,217.67
CLÍNICA DE DOENÇAS RENAIS DE TAGUATINGA : R$ 2,717,135.06
TOTAL: R$ 16.247.504,25

Contratos com Clínicas de Hemodiálise até 20 de agosto de 2009
SEANE- SERV. DE ASSIST. CLÍNICA E NEFROLÓGICA: R$ 1.613.374,84
SOCIEDADE DE CLÍNICA MÉDICA: R$ 1.738.891,61,
NEPHRON BRASILIA SERVIÇOS MÉDICOS: R$ 3.870.904,50
IDR- INST. DOENÇAS REANIS- CL. N. SENHORA APARECIDA: R$ 2.711.362,40
CLÍNICA DE DOENÇAS RENAIOS DE BRASÍLIA: R$ 2.067.277,87
CLÍNICA DE DOENÇAS RENAIS DE TAGUATINGA: R$ 1.998.040,01
TOTAL: R$ 13.999.851,23

Veja aqui mais informações sobre o caos na saúde pública de Brasília.