Quarta, 22 de agosto de 2012
Do MPF
Militar chegou a ameaçar de morte duas juízas do Trabalho no município de Guarapari
O Ministério Público Federal no Espírito Santo
(MPF/ES) quer que o capitão da Polícia Militar do Distrito Federal
Anderson Braga Catanio seja condenado pela prática dos crimes de ameaça,
abuso de autoridade e coação e ainda perca o cargo público que ocupa,
já que ele se utilizou dessa condição e da arma que portava para ameaçar
uma advogada, seu filho de 11 anos e sua secretária, além de duas
juízas do Trabalho da Vara do Trabalho de Guarapari. O oficial da PM do
Distrito Federal disse que iria matar a todos se não fosse desbloqueada a
conta-corrente de sua ex-mulher. A conta, na qual Catanio depositava
pensão alimentícia, havia sido bloqueada pela Vara do Trabalho de
Guarapari.
Em maio último, o oficial chegou ao escritório da advogada N.L.F.G., em Guarapari, e a ameaçou diretamente, bem como ao filho dela e à sua secretária. Ele chegou a sacar sua arma e apontá-la para o rosto da advogada. Em relação às duas juízas do Trabalho, a ameaça foi indireta: ele disse à advogada que mataria a todas se a conta-corrente da ex-mulher não fosse desbloqueada. “Enquanto fazia tais ameaças o denunciado chegou a babar, ficando com os lábios esbranquiçados com espuma formada por saliva, sinais de raiva e ódio, o que confirmava que a ameaça era real”, diz um trecho da denúncia do MPF.
Em seguida, ele se dirigiu à Vara do Trabalho de Guarapari, onde atuam as duas juízas do Trabalho, mas, como a advogada entrou em contato telefônico com a repartição, o cartório da Vara foi fechado. Mesmo assim, Catanio insistiu em tentar entrar: bateu na porta e pediu que ela fosse aberta. Nesse meio tempo, a PM chegou ao local e conduziu o oficial ao Departamento de Polícia Judiciária de Guarapari.
Para o MPF, “o denunciado praticou grave ameaça inclusive contra o menor filho da advogada e a secretária da advogada, pessoas que não tinham vínculo jurídico com o processo, razão pela qual deve responder pelo crime de ameaça e pelo crime de coação no curso do processo, na medida em que a grave ameaça tinha por finalidade a obtenção de um resultado no processo (o desbloqueio da conta da ex-mulher)”. As juízas chegaram a receber proteção policial por causa da ameaça.
O número da ação para acompanhamento processual no site da Justiça Federal (www.tjes.jus.br) é 201250010067605.
Em maio último, o oficial chegou ao escritório da advogada N.L.F.G., em Guarapari, e a ameaçou diretamente, bem como ao filho dela e à sua secretária. Ele chegou a sacar sua arma e apontá-la para o rosto da advogada. Em relação às duas juízas do Trabalho, a ameaça foi indireta: ele disse à advogada que mataria a todas se a conta-corrente da ex-mulher não fosse desbloqueada. “Enquanto fazia tais ameaças o denunciado chegou a babar, ficando com os lábios esbranquiçados com espuma formada por saliva, sinais de raiva e ódio, o que confirmava que a ameaça era real”, diz um trecho da denúncia do MPF.
Em seguida, ele se dirigiu à Vara do Trabalho de Guarapari, onde atuam as duas juízas do Trabalho, mas, como a advogada entrou em contato telefônico com a repartição, o cartório da Vara foi fechado. Mesmo assim, Catanio insistiu em tentar entrar: bateu na porta e pediu que ela fosse aberta. Nesse meio tempo, a PM chegou ao local e conduziu o oficial ao Departamento de Polícia Judiciária de Guarapari.
Para o MPF, “o denunciado praticou grave ameaça inclusive contra o menor filho da advogada e a secretária da advogada, pessoas que não tinham vínculo jurídico com o processo, razão pela qual deve responder pelo crime de ameaça e pelo crime de coação no curso do processo, na medida em que a grave ameaça tinha por finalidade a obtenção de um resultado no processo (o desbloqueio da conta da ex-mulher)”. As juízas chegaram a receber proteção policial por causa da ameaça.
O número da ação para acompanhamento processual no site da Justiça Federal (www.tjes.jus.br) é 201250010067605.