Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Na Administração Regional do Gama “Ouvidor” não ouve e nem vê. Agride senhoras. Cuidado com esse tipo de auxiliar, Rollemberg!

Quarta, 27 de abril de 2016

A idosa da esquerda da foto foi a senhora agredida mais intensamente pelo "ouvidor" que não ouve, e que foi nomeado nesta segunda (25/4) para a função de ouvir na Administração Regional do Gama.

Fato grotesco aconteceu ontem (26/4) pela manhã quando da visita do governador Rollemberg ao Gama para inaugurar a Avenida Marginal da DF 480. A via liga o Balão do Periquito ao Gama e atende aos moradores da Ponte Alta Norte. O governador também fez o lançamento do futuro estacionamento para carros da Estação Gama do BRT (VLP).

Natural, e democrático, que houvesse a presença de moradores insatisfeitos com o abandono das ruas daquela parte da Ponte Alta Norte, com buracos, lama na chuva e poeirão em época de seca. Para serem melhor vistos e suas mensagens chegarem de fato ao governador eles levaram faixas. Alguma coisa mais democrática do que isto?

Pois é, e aí vem o fato autoritário, grosseiro, mal educado, reprovável. Quando uma das faixas que trazia mensagem de reivindicação de asfalto para a Rua Bolívar 2, mais conhecida como Rua da Mansão Paraíso, era levantada por senhoras já de idade, e chegava no raio de visão do governador que, reconheça-se, fez sinal de que tinha visto a faixa e sinalizou de que depois conversaria com os moradores, eis que surge o “ouvidor” que não ouve. O “ouvidor” que não vê. O “ouvidor” que não é atento, pois se fosse teria percebido a postura de Rollemberg. O “ouvidor” que, repito, não ouve, não vê, não é atento, mas que é tão somente agressivo e mal educado com senhoras.

Ele, Robinson Crusoé (que não se confunda com o do romance escrito por Daniel Defoe), o “ouvidor” recém nomeado (em 25 deste abril) para a função na Administração Regional do Gama aparece possuído pela cólera, pela raiva, pela má educação, e tenta arrebatar a faixa das mãos das três mulheres, sendo duas já idosas. E gritando que o Cerimonial do Governador não iria admitir aquele tipo de manifestação. Testemunhas afirmam que ele, o “ouvidor” que não sabe ouvir, chegou a fechar os punhos próximo ao rosto de uma das senhoras, especialmente a mais frágil. Não houve o pior pela interferência de terceiros.