A idosa da esquerda da foto foi a senhora agredida mais intensamente pelo "ouvidor" que não ouve, e que foi nomeado nesta segunda (25/4) para a função de ouvir na Administração Regional do Gama.
Fato grotesco aconteceu ontem
(26/4) pela manhã quando da visita do governador Rollemberg ao Gama para inaugurar a Avenida
Marginal da DF 480. A via liga o Balão do Periquito ao Gama e atende aos
moradores da Ponte Alta Norte. O governador também fez o lançamento do futuro
estacionamento para carros da Estação Gama do BRT (VLP).
Natural, e democrático, que
houvesse a presença de moradores insatisfeitos com o abandono das ruas daquela
parte da Ponte Alta Norte, com buracos, lama na chuva e poeirão em época de
seca. Para serem melhor vistos e suas mensagens chegarem de fato ao governador
eles levaram faixas. Alguma coisa mais democrática do que isto?
Pois é, e aí vem o fato
autoritário, grosseiro, mal educado, reprovável. Quando uma das faixas que
trazia mensagem de reivindicação de asfalto para a Rua Bolívar 2, mais
conhecida como Rua da Mansão Paraíso, era levantada por senhoras já de idade, e
chegava no raio de visão do governador que, reconheça-se, fez sinal de que
tinha visto a faixa e sinalizou de que depois conversaria com os moradores, eis
que surge o “ouvidor” que não ouve. O “ouvidor” que não vê. O “ouvidor” que não
é atento, pois se fosse teria percebido a postura de Rollemberg. O “ouvidor”
que, repito, não ouve, não vê, não é atento, mas que é tão somente agressivo e
mal educado com senhoras.
Ele, Robinson Crusoé (que não se
confunda com o do romance escrito por Daniel Defoe),
o “ouvidor” recém nomeado (em 25 deste abril) para a função na Administração Regional do Gama
aparece possuído pela cólera, pela raiva, pela má educação, e tenta arrebatar a
faixa das mãos das três mulheres, sendo duas já idosas. E gritando que o
Cerimonial do Governador não iria admitir aquele tipo de manifestação.
Testemunhas afirmam que ele, o “ouvidor” que não sabe ouvir, chegou a fechar os
punhos próximo ao rosto de uma das senhoras, especialmente a mais frágil. Não houve o pior pela interferência de terceiros.
Te cuida, Rollemberg!
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Memória:
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