Sexta, 6 de agosto de 2010
Análise realizada pela "Auditoria Cidadã da Dívida"
Os jornais de hoje comentam sobre o debate de presidenciáveis ocorrido ontem, no qual foi abordado o tema da dívida pública.
O Portal UOL Notícias mostra o debate entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), no qual a petista criticou as privatizações do governo FHC, que arrecadaram R$ 100 bilhões e ainda assim a dívida pública explodiu. Sobre este tema, cabe ressaltar que tal explosão ocorreu principalmente devido às altas taxas de juros, conforme concluiu o Relatório Final da CPI da Dívida Pública na Câmara dos Deputados. Tais taxas de juros atraíam massivamente o capital externo especulativo, cujos dólares eram convertidos em títulos da dívida interna pelo governo. Porém, a candidata do PT não citou que tanto os juros altos como a entrada massiva de capital estrangeiro continuam ocorrendo no atual governo, fazendo a dívida pública continuar explodindo.
Dilma também argumentou que a dívida teria caído durante o governo Lula, porém, o dado utilizado pela petista foi o de “Dívida Líquida do Setor Público”, que desconta da dívida bruta itens como as reservas internacionais em dólares, que não rendem quase nada ao país. Tais reservas em dólares ainda provocam mega-prejuízos ao Banco Central, por estarem se desvalorizando frente ao Real nos últimos anos. Por outro lado, a dívida bruta garante os maiores juros do mundo aos rentistas, às custas do povo.
Já o Portal Abril.com destaca a fala de Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), quando perguntado por um jornalista se pregava um ”calote” na dívida pública. Plínio respondeu que “calote” é o que o governo faz diariamente com a dívida social, e que antes de pagar a dívida financeira, temos de saber o que realmente devemos. Ou seja: deve ser realizada uma auditoria desta dívida.
Plínio também utilizou dado da Auditoria Cidadã da Dívida (constante na edição de 12/02/2010 desta seção) para questionar Dilma sobre o porque do governo destinar ao serviço da dívida pública uma quantia 31 vezes maior que a do Programa “Bolsa Família”.
Acesse o site "Auditoria Cidadã da Dívida"
Os jornais de hoje comentam sobre o debate de presidenciáveis ocorrido ontem, no qual foi abordado o tema da dívida pública.
O Portal UOL Notícias mostra o debate entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), no qual a petista criticou as privatizações do governo FHC, que arrecadaram R$ 100 bilhões e ainda assim a dívida pública explodiu. Sobre este tema, cabe ressaltar que tal explosão ocorreu principalmente devido às altas taxas de juros, conforme concluiu o Relatório Final da CPI da Dívida Pública na Câmara dos Deputados. Tais taxas de juros atraíam massivamente o capital externo especulativo, cujos dólares eram convertidos em títulos da dívida interna pelo governo. Porém, a candidata do PT não citou que tanto os juros altos como a entrada massiva de capital estrangeiro continuam ocorrendo no atual governo, fazendo a dívida pública continuar explodindo.
Dilma também argumentou que a dívida teria caído durante o governo Lula, porém, o dado utilizado pela petista foi o de “Dívida Líquida do Setor Público”, que desconta da dívida bruta itens como as reservas internacionais em dólares, que não rendem quase nada ao país. Tais reservas em dólares ainda provocam mega-prejuízos ao Banco Central, por estarem se desvalorizando frente ao Real nos últimos anos. Por outro lado, a dívida bruta garante os maiores juros do mundo aos rentistas, às custas do povo.
Já o Portal Abril.com destaca a fala de Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), quando perguntado por um jornalista se pregava um ”calote” na dívida pública. Plínio respondeu que “calote” é o que o governo faz diariamente com a dívida social, e que antes de pagar a dívida financeira, temos de saber o que realmente devemos. Ou seja: deve ser realizada uma auditoria desta dívida.
Plínio também utilizou dado da Auditoria Cidadã da Dívida (constante na edição de 12/02/2010 desta seção) para questionar Dilma sobre o porque do governo destinar ao serviço da dívida pública uma quantia 31 vezes maior que a do Programa “Bolsa Família”.
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