Sábado, 6 de outubro de 2010
"Dívida interna revelada pelo secretário: 2 TRILHÕES E 300 MILHÕES. Dívida externa: 262 BILHÕES. Vejamos inicialmente a “DÍVIDA” interna, com as aspas que o governo não usa, para melhor iludir a opinião pública, que fica mais real e verdadeira, chamada de cidadão-contribuinte-eleitor. Cidadão desprezado, contribuinte cada vez mais sofrido, eleitor obrigado a votar apenas em 1 ou 2 nomes.
A juros de 10,75%, essa “Dívida” de 2 TRILHÕES e 300 BILHÕES, exige um pagamento anual de 250 BILHÕES, mais ou menos isso. Esse pagamento anual (que não verdade não é pagamento e sim AMORTIZAÇÃO) obrigou os governantes (primeiro, FHC, depois o próprio Lula, e agora Dona Dilma, que na certa cumprirá o mesmo trajeto) a inventarem o que chamaram de DEFICIT PRIMÁRIO.
Isso não existe em país algum do mundo. Nos mais diversos, ricos ou pobres, o ano fecha do SALDO ou DEFICIT. Mas como os “CREDORES” exigem o pagamento (amortização) dos juros, os “DEVEDORES” criaram o déficit primário, que é farsa, mentira, mistificação, fantasia, desperdício que atinge diretamente o povão, que tem que pagar, DIRETA ou INDIRETAMENTE."
(Helio Fernandes, hoje, na "Tribuna da Imprensa". Lei a íntegra do artigo.)