Sexta, 14 de junho de 2013
Dois mundos desconhecidos, o universo da aviação
e dos meios de comunicação, estão em uma disputa para colocar em voo um
avião de R$ 46 milhões que alcança os 900 km/h. O capítulo mais recente
é a tentativa da Receita Federal manter no chão de novo o jato bimotor
Gulfstream G-200, fabricado em Israel, e de propriedade da empresa ORM
Táxi Aéreo, das Organizações Rômulo Maiorana, dona do jornal O Liberal e da maior rede de comunicação do Pará e uma das maiores da Amazônia.
No mês passado, a Justiça Federal de Brasília deu um ultimato à
Receita, ordenando que, assim que a empresa pagar R$ 5,5 milhões em
impostos de importação devidos, o jato seja liberado. Os auditores
acusam a ORM de forjar uma fraude: a suposta simulação de aluguel de
avião para pagar menos impostos. Na compra de aeronaves, o IPI tem que
ser quitado, por exemplo. No leasing, há isenção total.
Em meio a isso, o Ministério Público acusa Rômulo Maiorana de usar O Liberal
para coagir, com notícias sem base factual, empresas de familiares de
auditores da Receita que bloquearam seu avião. A Procuradoria da
República até denunciou criminalmente o empresário de comunicação por crime contra o sistema financeiro nacional, mas Justiça rejeitou a acusação. Leia a íntegra no Congresso em Foco