Quinta, 5 de setembro de 2013
Isa Stacciarini
isa.coelho@jornaldebrasilia.com.br
A três dias do desfile do Dia da Independência, o clima de tensão predomina na Esplanada dos Ministérios. De um lado do embate estão duas manifestações distintas: dos agentes do sistema penitenciário do DF e do Acampamento União Brasília Brasil. De outro, os governos local e Federal se articulam para tentar retirar as ocupações a tempo de não comprometer o desfile de 7 de Setembro. Devido à resistência dos manifestantes, é temido um confronto com a polícia.
Segundo integrantes do acampamento União Brasília Brasil, foi estipulado um prazo verbal para que eles deixem o local até amanhã. Caso contrário, a polícia pode intervir. Na segunda, o coordenador-chefe de articulação intergovernamental do GDF, Reinaldo Chaves Gomes, foi ao local. Segundo um dos manifestantes, Clay Zeballos, 40 anos, o representante do governo teria informado que nenhuma estrutura seria autorizada a ficar fixada no dia do desfile.
“Ele disse que teríamos até quinta-feira para sair, sob pena de sermos abordados pela Tropa de Choque da Polícia Militar. Ainda fomos ameaçados de instalarem grades ao redor do gramado onde ficam as barracas, assim ninguém entraria ou sairia. Isso é privar o direito de ir e vir, fato inconstitucional”, ressalta.
O analista de sistemas reclama da falta de diálogo. “Eles querem a Esplanada bonita para o dia do desfile. Só se pensa na estética e no simbolismo. A intenção deles é tapar o que está destoante da festa, mas isso soa como uma total incoerência. A data não é do Dia da Independência? Da liberdade? Da defesa pela pátria?”, questiona.
Leia a íntegra
Isa Stacciarini
isa.coelho@jornaldebrasilia.com.br
A três dias do desfile do Dia da Independência, o clima de tensão predomina na Esplanada dos Ministérios. De um lado do embate estão duas manifestações distintas: dos agentes do sistema penitenciário do DF e do Acampamento União Brasília Brasil. De outro, os governos local e Federal se articulam para tentar retirar as ocupações a tempo de não comprometer o desfile de 7 de Setembro. Devido à resistência dos manifestantes, é temido um confronto com a polícia.
Segundo integrantes do acampamento União Brasília Brasil, foi estipulado um prazo verbal para que eles deixem o local até amanhã. Caso contrário, a polícia pode intervir. Na segunda, o coordenador-chefe de articulação intergovernamental do GDF, Reinaldo Chaves Gomes, foi ao local. Segundo um dos manifestantes, Clay Zeballos, 40 anos, o representante do governo teria informado que nenhuma estrutura seria autorizada a ficar fixada no dia do desfile.
“Ele disse que teríamos até quinta-feira para sair, sob pena de sermos abordados pela Tropa de Choque da Polícia Militar. Ainda fomos ameaçados de instalarem grades ao redor do gramado onde ficam as barracas, assim ninguém entraria ou sairia. Isso é privar o direito de ir e vir, fato inconstitucional”, ressalta.
O analista de sistemas reclama da falta de diálogo. “Eles querem a Esplanada bonita para o dia do desfile. Só se pensa na estética e no simbolismo. A intenção deles é tapar o que está destoante da festa, mas isso soa como uma total incoerência. A data não é do Dia da Independência? Da liberdade? Da defesa pela pátria?”, questiona.
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