Domingo, 22 de setembro de 2013
Do Correio Braziliense
Megaesquema
derrubado pela PF revela que as lideranças da quadrilha tinham
influência no Executivo federal, no Congresso, na Polícia Civil do DF,
em prefeituras e em assembleias legislativas de nove unidades da
Federação. Lavagem de dinheiro garantia vida
|
Detido na quinta-feira, o doleiro Fayed
Traboulsi (ao fundo) é acusado de usar delegados para atrapalhar
investigações contra ele |
Uma organização criminosa com ramificações e
poder de influência na Presidência da República, no Congresso Nacional,
na Polícia Civil do Distrito Federal e em prefeituras de cidades
espalhadas por pelo menos nove unidades da Federação. Foi o que
descortinaram as operações Elementar e Miquéias, conduzidas pela Polícia
Federal e pelo Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (Ncoc) do
Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). Com recursos desviados,
atos de corrupção e lavagem de dinheiro, os suspeitos de integrar a
quadrilha levavam uma vida luxuosa. A lista de crimes praticados é tão
grande quanto rentável: R$ 300 milhões teriam sido movimentados apenas
nos últimos 18 meses, quando a PF afunilou as investigações. Na última
quinta-feira, 20 integrantes do grupo foram presos. ...
O megaesquema reuniu pessoas influentes de esferas administrativas. Na
sexta-feira, a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da
República exonerou o assessor Idaílson José Vilas Boas Macedo. Lotado na
subchefia de Assuntos Federativos, ele mantinha contato estreito com
prefeitos de pelo menos duas cidades goianas. A PF flagrou telefonemas,
que indicam negociações com políticos em nome da quadrilha.
Leia a íntegra no Blog do Sombra